à segunda tentativa descobrimos um local óptimo, era mesmo no centro e com vista sobre os canais e, curiosamente, e apesar de vista privilegiada, nem era muito caro. marcamos um quarto para os ragazzi e outro para as ragazze, pois apesar da lorena por certo querer ficar com o alberto eu não iria ficar a dormir com o pasquale, certo?
após um rápido instalar nos quartos fomos directos à “janta”, entrámos numa churrasqueira ali perto, não os ia levar por certo a comer uma pizza J. e eles também queriam provar algo tipicamente português. mal entrámos no restaurante sentimos logo aquele aroma a carne grelhada. olhei por breves segundos para o menu que dizia – especialidade: grelhada na mista à casa – nem pensei duas vezes, venha a tal “grelhada mista” bem regada com sangria.
já não me lembrava o bem que se come no norte do país e como as “doses” são verdadeiras “doses”de comida (aliás, devo ter engordado uns 5 quilos nesses dias). comemos bem e bebemos igualmente, rumamos ao hotel já meios “zonzos”, pelo menos eu e a lorena estávamos claramente “alegres”.
tínhamos entrado no quarto há pouco tempo quando decidi tomar um banho a meio do qual ouvi a campainha tocar, fechei por momentos a torneira do chuveiro para ouvir o que se passava, não sabia quem era e apesar da português da lorena já ser muito aceitável podiam não a entender e ela precisar da minha ajuda, mas percebi que era o alberto e que falavam num italiano de tal maneira rápido que nem eu, que já estou algo treinada, percebi nadinha.
ao sair do banho ele já não estava e sentada na cadeira do quarto a lorena olhava para mim com um ar deveras assustador – que foi? – aconteceu alguma coisa? – não, nada! – então porque estás a olhar para mim assim? – não, nada, estava só a pensar! enrolada na toalha do banho e enquanto procurava na mala por umas cuequinhas no meio do amontoado de roupa que tinha feito à pressa perguntei – quem tocou à porta? ouvi a campainha quanto estava no banho! – ah sim, foram os “ragazzi”, queriam saber se queríamos ir à rua para um “giro”! – hummm, estou um pouco cansada, mas se quiseres vai com eles, eu fico aqui – não, também não estou com vontade e como não conheço o lugar, melhor fazer a visita amanhã com luz! e dizendo isto pegou no telefone e ligou para eles.
nem um segundo depois tocaram novamente à campainha – espera, disse eu! – ainda estou semi-nua! – vestindo à pressa o soutien enquanto ela ia à porta ver o que se passava. não deu tempo para mais e só de cuequinhas e soutien enrolei-me na toalha para eles poderem entrar. mas afinal era só o alberto, o pasquale tinha ido à rua ver o ambiente e tirar umas fotos junto à ria. não querem mesmo sair? – perguntou ele mais uma vez – não, estamos cansadas! – respondeu a lorena - então, vão já dormir? – retorquiu ele. a lorena olhou para mim e eu pensando disse – dormir, não, ainda estou um pouco “zonza” da sangria, expliquei por gestos! – então que vamos fazer? – e antes que eu pudesse dizer alguma coisa a lorena pega numa almofada da cama e começa a bater-me com ela dizendo “lotta dei cuscini”. não tive grande reacção mas à segunda ou terceira pancada tive mesmo que pegar numa e dar-lhe também com ela, parecíamos umas loucas, umas verdadeiras crianças a lutar com as almofadas e o alberto ali, sentado na cadeira do quarto a ver. nisto ela dá-me um empurrão para cima da cama e atirando-se sobre mim num misto de almofadas a voar e pernas as espernear ela diz-me ao ouvido - “mi piace leccare il tuo figa” – que é como quem diz em italiano, traduzindo à letra – “adoro lamber a tua cona”.
a tesão explodiu num segundo naquele momento e antes que eu conseguisse fazer a minha própria tradução do que havia ouvido já ela me enfiava um “dedinho maroto” “nela”, excitando-me ainda mais. puxou-me as cuequinhas apenas para o lado e sem as retirar caiu de boca e língua nela lambendo-me de forma frenética e lasciva, sentia a ponta da língua percorrer-me o interior dos lábios e cair sobre o meu clítoris dando-me verdadeiros “choques eléctricos”, senti-me a ficar molhada, muito molhada e o recalcamento da vontade de tive no carro estava agora a vir à tona, o alberto permanecia imóvel, quieto, calado, como que invisível mas eu sabia que ele estava ali e ela também, percebia-se essa tensão no ar numa espécie de “jogo de sedução” em que ela lhe mostrava às claras como fazia comigo. pela primeira vez suspeitei que fora algo preparado e não tão espontâneo assim mas que a língua dela era uma maravilha era e a minha tesão era confessadamente muita.
vim-me pela primeira vez, forte, intensamente, segurei-me aos cabelos dela enquanto vivia aquele orgasmo como se fossem as rédeas de um cavalo selvagem a galope. fiquei imóvel por uns momentos, recuperando o fôlego, olhei pelo canto e vi o alberto ainda sentado na mesma cadeira, como uma estátua, a lorena despia-se, passou pelo alberto e com as cuequinhas dela na mão passou-as pela cara dele dando-lhas a cheirar, subiu para a cama e deitou-se na cabeceira e disse – agora é a minha vez! anda cá, vem, faz-me vibrar como só tu sabes! – percebi a certa teatralização que estava a fazer e que não era comum, dirigindo-se a mim queria na verdade atingir sim e ainda mais o alberto. virei-me, quase nem me levantei, rastejei somente por entre as suas pernas e ao chegar no ponto mordi-lhe o clítoris – gritou! – por certo mais de prazer que de dor pois a mordidela nem foi forte mas o alberto quase saltou da cadeira e ela gostou disso, se gostou, percebeu que estava na “onda” dela e isso deu-lhe ainda mais “corda” para continuar. já bem envolvidas uma na outra e com a minha língua a fazê-la gemer senti um barulho, tentei olhar mas não consegui ver grande coisa, reparei no entanto que o alberto se tinha levantado da cadeira mas não consegui vislumbrar onde estaria.
continuei a devorar a ratinha molhada e gostosa da lorena que gemia a bom gemer e se contorcia dando-me a entender que estaria prestes a vir-se, senti novo barulho de gente a mexer-se no quarto e consegui a muito esforço reparar que o alberto estava de novo sentado na cadeira como se nada fosse, como se nunca se tivesse dali mexido sequer. a lorena atingiu o orgasmo e apertou-me contra ela fazendo o meu nariz quase penetrar por inteiro na sua vagina pulsante. senti algo que não consigo explicar mas senti que algo se estava a passar nas minhas costas e tentei virar-me mas a lorena puxou-me com força para ela, segurando-me a cabeça e impedindo-me de me virar no preciso momento em que senti uma forte e algo brusca penetração, senti-me a ser invadida, quase rompida por algo que não sabia o que era ou quem era, senti-me a ser quase rasgada por algo duro e volumoso e a lorena não parava de me segurar com força. a penetração foi completa, como se algo fosse introduzido até ao fundo da minha ratinha e tivesse parado ali mesmo. respirei fundo tentando “encaixar” aquele volume que me tinha invadido e que não podia ver o que era, sentia-me a latejar por dentro, sentia-me toda dilatada e com a minha ratinha a tentar ganhar elasticidade para tamanho volume introduzido assim de uma só vez como um comboio num túnel.
percebi que a lorena não me ia deixar ver o que se passava e que portanto pouco mais tinha a fazer senão esperar para perceber o que se passava, passou-me pela cabeça que o alberto me tivesse introduzido algum objecto, algum dildo volumoso na ratinha, mas não sentia calor, era algo quente, será que ele me estava a penetrar com o próprio pénis? – pensei – mas já não era a primeira vez que o sentia e apesar de bem dotado não me lembrava de alguma vez ter sentido algo assim a não ser na minha primeira vez, na minha primeira penetração. respirei fundo mais umas quantas vezes e senti que havia agora movimento, estava a sua penetrada num movimento pendular lento mais contínuo e a cada movimento sentia-me toda por dentro, sentia a minha ratinha a vibrar, a dilatar e contrair a cada passagem, sentia-me cheia, verdadeiramente cheia, sentia o fundo da minha ratinha a ser pressionada a cada penetração mais profunda num misto de dor mas prazer até que senti a lorena mexer-se e libertar-me um pouco mais a cabeça olhei de lado e vi o alberto, despido e de pé ao lado da cama e a lorena esticando-se para o alcançar e chupar, mas, se o alberto, estava ali de lado, quem me estava a penetrar e com o quê foi a duvida que rapidamente se acercou de mim, não resisti e olhei por entre as pernas por debaixo do corpo, vi um corpo de homem balançando-se nas minhas costas, e só nesse momento me lembrei do pasquale, era ele, só podia ser ele, tentei levantar a cabeça mas senti a mão da lorena rapidamente a baixar-ma contra a cama – ok – pensei – se não queres que veja eu faço-te a vontade. decidi então desfrutar apenas daquele momento e aproveitar. ao meu lado a lorena já estava de quatro, como eu, e atrás dela o alberto penetrava-a tal como o pasquale me fazia a mim, sincronizados, como se todos fossemos peças de uma mesma máquina, aguentei o mais que pude e vi-me umas três vezes antes dele puxar rapidamente o “monstro” para fora e, arrancando bruscamente o preservativo, fazê-lo jorrar abundantemente daquele néctar quente nas minhas costas, percebi que o alberto também estava no ponto e a lorena virou-se, inclinou a cabeça para trás e recebeu o néctar dele pelo queixo, peito, barriga, escorrendo abundantemente que nem uma cascata e juntando-se numa pequena poça no vale formado pelas suas coxas juntas e encostadas à barriga.
virei-me finalmente e vi o pasquale, estava suado e com um aspecto satisfeito, ainda algo firme olhei demoradamente o pénis dele, era de facto enorme, quase monstruoso mas tinha servido na perfeição para a minha satisfação. levantei-me da cama e senti vários pingos escorrerem pelas minhas costas e rabo e caírem no chão do quarto, dirigi-me a ele e peguei-lhe, ainda estava duro, não resisti a tocar-lhe e a acariciá-lo, parecia um brinquedo novo para mim, comecei a efectuar movimentos masturbatórios, levemente, a minha mão quase não conseguia envolvê-lo, senti que esta a tornar-se ainda mais firme e isso excitou-me, empurrei-o contra a parede e comecei a masturbá-lo com força e a um ritmo alucinante, cheguei mesmo a usar as duas mãos masturbando-o o mais rápido que pude, senti-o gemer, gemia cada vez mais alto e eu sentia a pele dele a ferver na minha mão mas eu queria mais, queria tudo, queria fazê-lo vir-se novamente com as minhas mãos, olhei para a lorena e para o alberto que trocavam olhares entre si ao mesmo tempo que nos olhavam, estiquei uma mão para ela à medida que o pasquale gemia mais e mais e eu sentia que se aproximava o momento desejado, ela, pegando-me na mão ao de leve, trocou um longo beijo de língua com o alberto e um ultimo olhar “cumplice” antes de se ajoelhar a meu lado e partilhar aquele membro juntando uma mão dela à minha. senti que ele se ia vir, senti o pulsar dele e colei a minha cara à da lorena em frente dele enquanto ele se vinha num novo jacto que nos invadiu as caras às duas, trocámos um beijo entre nós, de caras e bocas pingando daquele néctar. depois ela levantou-se e abraçou-se ao alberto que lhe abriu os braços e sorriu.
(to be continued)
o leitor em questão abordava a situação do sexo “a mais de 2” e da forma como a sua companheira “anseia”, nas suas próprias palavras, por ter sexo com uma ou mais mulheres mas parece não conseguir arranjar companhia para tal.
eu acredito que a liberação ou libertação sexual tem muito a ver com dois aspectos principais: em primeiro lugar o medo; e em segundo lugar o preconceito.
quanto ao primeiro aspecto – o medo – incluo nesta categoria, por assim dizer, tudo o que consciente ou inconscientemente nos faz “vacilar”, hesitar e dizer não quando se calhar o que o nosso corpo queria era o oposto. o medo da sociedade e do seu olhar reprovador e crítico, o medo de ser falada, de ser exposta, o medo de não gostar ou de gostar em demasia ;) existem centenas de “medos” que precisam ser vencidos para que haja este tipo de libertação e de liberdade absoluta no aspecto sexual. o primeiro passo creio que parte de nós e não dos outros, sentirmo-nos bem e confiantes em relação a nós próprios, se tivermos medo em nos expormos aos outros iremos certamente passar esse receio sob a forma de uma certa “desconfiança” para os outros que, certamente, se irão retrair e aumentar eles próprios também o seu grau de medo, sim, porque não acredito que seja possivel eliminar de todo o medo, existem sim, diferentes graus, diferentes níveis.
quanto ao segundo – o preconceito – esse sim é um aspecto crítico e decisivo, uma pessoa pode dizer-se muito liberal e “open minded” mas na hora “h” revelar-se uma verdadeira enciclopédia de tabus e preconceitos e isso sim, pode ser verdadeiramente decepcionante para todos os envolvidos.
reportando-me às minhas experiências pessoais e às experiências de que tenho um conhecimento muito próximo devo dizer que o mais dificil nesses jogos de “partilha sexual” é a nossa (das mulheres) insegurança e noção de perca ou posse. sou da opinião de que é muito facil vencer, por exemplo, o tabu da homosexualidade feminina entre mulheres, mas muito dificil uma mulher “oferecer” a outra o seu par, o seu marido, o seu namorado, principalmente quando não existe uma segurança muito grande na sua relação, mas mesmo quando ela existe, o medo de perca, de ser trocada, dele gostar mais da outra que de mim existe e existirá sempre, agora cabe-nos a nós saber dirigir esses medos como desafios e oportunidades em vez de como ameaças.
ainda respondendo ao leitor, não acredito que se possa perguntar a uma amiga – olha lá queres ir para a cama comigo e com o meu namorado? – a resposta será sempre negativa, mesmo que haja vontade, nem que seja por receio de estar apenas a ser testada pela amiga que suspeita que a outra anda a querer “atirar-se” ao namorado dela. é muito uma questão de tacto, de conhecimento, se ela achar que conhece realmente bem uma das amigas e achar que ela poderia gostar de participar em algo desse género e estiverem dispostos a arriscar, porque é sempre um risco, eu aconselharia um ambiente propício, um jantar, um convivio, algo muito intimo, próximo e familiar entre os 3 ou mais envolvidos, algo doméstico, não creio que se possa convidar um amigo/a para sexo e combinar num motel ou algo do género. e depois é levar as coisas com calma, talvez com alguma exposição vossa ao(s) possivel(is) parceiros até chegar ao momento do convite em jeito de “não te queres juntar a nós”.
será que ajudei a esclarecer o assunto?
seria interessante que quem tem outras opiniões ou vivências que as pudesse também partilhar já que é mesmo de partilha que se trata.
ah ah! – ouvi ao fundo a voz da “su” – então tu tinhas aqui isto e não dizias nada? – mas isto o quê? – perguntei eu sem fazer a menor ideia do que ela teria encontrado que tinha motivado tal reacção. ela levanta-se atrás do armário e mostra-me uma garrafa de rótulo preto que não consegui identificar – o que é isso? – perguntei eu – isto é um jack daniels – diz ela – jack daniels? não me lembrava de ter nada disso aí, como é que isso aí foi parar? – isso agora é que eu já não sei, mas está fechadinha.
abriu a garrafa do whisky e deitou nos copos com gelo, fizemos um brinde “à nossa” e demos um golo – ...da-se qui’sto é forte! - diz a “su” – se é! – e se misturassemos isto com qualquer coisa? – sim, mas com o quê? – com whisky acho que coca-cola, não? – sim, mas isso eu não tenho cá em casa! – espera, eu resolvo!
saiu porta-fora como o vento ficando eu e a lorena a olhar uma para a outra com os copos na mão, a lorena lá foi dando pequenos golos e dizendo que “não era assim tão mau”. passados alguns bons minutos voltou a “su” com uma garrafa de 1,5l de coca-cola – onde foste tu buscar isso? – perguntei eu - esquece, o que importa é que já temos!.
fizemos a mistura e ficou divinal ;) tão divinal que agora escorregava sem parar pelas goelas ;)
já com alguns brindes feitos e comprovados ;) surgiu a questão, e agora? o que vamos fazer? o filme não presta, precisamos de arranjar alguma coisa que possamos fazer as 3 – cartas! – gritou a “su”. a lorena encolheu os ombros e eu fui buscar um baralho que anda sempre algures lá por casa. ao que vamos jogar? – perguntei – de cartas só sei “sette e mezzo”– respondeu de pronto a lorena. olhamos uma vez mais umas para as outras e dissemos – certo, pode ser então, esse nós também sabemos.
enquanto eu efectuava a tarefa de retirar as cartas que não pertencem ao jogo do “sete e meio” a “su” lembrou-se de uma ideia brilhante das dela, a ideia consistia em cada rodada do jogo, quem perdesse tinha um “castigo” que seria beber uma certa dose do jack (copo de shot) e nesse não havia direito a misturas com outras bebidas, tinha mesmo que ser puro. aceitamos as regras e o jogo começou logo comigo e a lorena a bebermos 3 vezes consecutivas o “malfadado” castigo, fiquei logo com as orelhas a arder. o jogo continuou e a distribuição dos copos de bebida foi sendo mais equilibrada por todas as 3, no entanto, a “su” continuava a mais “sortuda” da mesa até que, à lorena couberam beber 5 ou 6 vezes seguidas e na última ela recusou-se a fazê-lo dizendo não conseguir beber tanto de seguida. ah, então, se não bebes, temos que arranjar outro “pagamento” – disse logo a “su” – e num ápice fez-se luz na minha cabecinha e disse de pronto – despe! – o quê? - disse ela? – despe! quem não quiser beber tem que tirar uma peça de roupa – nem mais – disse logo a “su” naquele seu ar de quando uma diz “mata” a outra diz “esfola”. ela sorriu a aceitou a “punição” dizendo inclusivamente que estava até com imenso calor e tirou a camisola. o jogo continuou e a partir desse episódio, à medida que ia avançando mais foram as vezes em que alguém se recusou a beber e a preferir despir e não demorou muito até que estivessemos as 3 semi-núas sentadas no chão da sala.
o whisky começava já a fazer também bastante efeito e a animação era mais que muita, a cada nova rodada do jogo havia uma emoção latente para se saber se havia alguém que bebia ou alguém que despia mais qualquer coisa do pouco que restava ;). a garrafa também já ia bem avançada e já não faltava muito para que se acabasse a bebida, a lorena chamou a atenção para o facto enquanto enchia mais um copo para beber de um só golo seguido do desapertar do soutien e atirá-lo pelo ar para o outro lado da sala. ficámos apenas a olhar para a reacção dela que não tardou a explicar-se dizendo – assim pago já a próxima! – rimos todas. a esta altura o jogo já era mais uma desculpa para beber e despir do que propriamente o interesse principal e já ninguém se importava muito com as cartas que lhe cabiam em sorte até que a lorena voltou a perguntar – o que acontece quando acabar a garrafa? – ok, vamos definir isso – disse a “su” parando de baralhar as cartas – quando acabar a garrafa, quem perder... é engarrafada! – quê? – dissemos as duas quase em coro – quem perder tem que foder a garrafa – disse ela alto e bom som acompanhando a explicação com os gestos próprio da actividade.
gerou-se uma certa apreensão na sala, ninguém disse nada por alguns momentos até que a lorena batendo com a mão na mesa disse – estou dentro! – que é como quem diz, “aceito”. e se elas já estavam no jogo eu não iria por certo ficar também de fora – mas esperem lá, só ganha uma, certo? – então se só ganha uma quem das que perde é que fica com a garrafa? – tens razão, não tinha pensado nisso, então, fazemos o contrário, quem ganhar a ultima rodada depois da garrafa vazia é quem fica com a garrafa. mas enquanto discutiamos o assunto, deu-se o mais do que inesperado, a lorena pegou na garrafa, deu os 2 ou 3 golos que faltavam para a acabar e, sentada no chão, abriu as pernas, afastou as cuequinhas e começou a apontar o gargalo à ratinha dela.
ficámos as duas sem palavras, parvas, olhando uma para a outra e ao mesmo tempo para ela que nos tinha “comido” às duas no jogo e já se preparava para reclamar, e de que maneira, o prémio final. corremos as duas para junto dela e resolvemos esquecer o assunto e ajudá-la a reclamar o prémio.
e que noite que foi essa, acabamos todas por ficar com parte do prémio, ou, pelo menos experimentar a coisa e, sabem que mais, até houve direito a registo fotográfico dessa noite, a ver vamos se ou para quando a revelação de mais esse “segredo do diário”.
ao sair, minutos depois, ainda conseguiu atirar-me um “xoxo” e a passar a porta e sem se voltar fez-me aquele sinal tão dela e que bem conheço que quer dizer qualquer coisa como – se precisares de alguma coisa, liga-me!
no segundo dia fora, recebi uma sms da lorena desejando-me um feliz natal mas com uma espécie de post scriptum no final que dizia mais ou menos assim “quando estiveres de volta avisa-me, tenho algo para te propor”. realmente aquela italianinha estava muito sabida e já estava a conhecer-me bem demais ;) passei o dia seguinte sem pensar noutra coisa a não ser na “proposta” que ela teria para me fazer.
logo que pude rumei a casa e pelo caminho liguei-lhe, não me quis dizer pelo telefone do que se tratava, disse que era assunto para falarmos “ao vivo” e não pelo telefone mas acabou por me levantar um pouco a ponta do véu ao perguntar-me pela “su”.
a “su” deveria estar mais ou menos na mesma situação que eu, liguei-lhe logo para saber onde estava e quando chegava e para a acelerar contei-lhe logo da proposta da lorena, respondeu de imediato, vou à depilação agora encontramo-nos em tua casa daqui a 2 horas, pode ser?
bem mais de 2 horas depois lá estavamos as 2 em minha casa, sentadas no sofá a imaginar o que a lorena nos iria propor, estava a caminho, ela e claro, o alberto e a nossa imaginação já ia a mais de 1000.
chegaram! – gritou a “su” ao ouvir o elevador chegar e correu para a porta, nem lhes deu tempo de tocarem à campainha pois abriu logo tal era a sua ansiedade.
ficamos por alguns momentos os 4 sentados no sofá da sala a pseudo-conversar sem tocarmos no assunto que, na verdade, nos tinha ali reunido, como que sem saber por onde começar ou quem daria o primeiro passo até que o alberto se ausentou para ir ao wc e a lorena disse: amigas, tenho uma proposta para vos fazer, os nossos olhos devem ter esbugalhado e o mundo como que parou de girar enquanto ouviamos as suas palavras, no final, olhamos umas para as outras e sorrimos. olhei para a “su”, peguei-lhe na mão e ela apenas disse no seu estilo peculiar “eu tou pronta”.
a lorena foi para dentro ao encontro do alberto enquanto nós nos punhamos mais confortáveis, ou seja, sem roupa, enquanto tirava os sapatos olhei para a “su” que já estava só de cuequinhas e disse: bolas, estás com pressa! rimos as duas.
fechamos as persianas, acendemos apenas o candeeiro de pé no canto da sala e algumas velas, alguns segundos depois entra a lorena trazendo pela mão o alberto envergando apenas uma toalha à cintura e de olhos vendados. sentou-o numa pequena poltrona que tenho num dos cantos da sala e colocando-se de pé por trás dele chamou-nos para junto deles.
ainda vendado começou a acariciá-lo passando-lhe as mãos pelo peito e beijando-o, retirou ela também o soutien juntando às caricias com as mãos o toque dos seus seios e mamilos pela nuca e ombros dele, alcançou as minhas mãos e juntou-as às dela acariciando suavemente o peito e abdomen do alberto e pediu, sempre sem falar, à “su” que se juntasse a nós também, agora o alberto tenha as nossas 6 mãos passeando e acariciando-lhe o peito, os ombros e o abdomen ao mesmo tempo que a lorena lhe tocava com os seios e mamilos na face. de quando em vez ele virava a face e tantava alcançar um dos mamilos, chupando-o, mas ela logo se afastava retirando-lhe esse “doce” e levando a provocação e a excitação ao máximo.
colocou-se lateralmente do lado esquerdo do alberto e pediu-me que me colocasse em igual posição à direita, abraçou-me puxando-me e apertando ligeiramente a cabeça do alberto entre as nossas 4 maminhas, beijámo-nos. a “su” estava agora encarregue das pernas e coxas do alberto e era já claro e notório um enorme alto que se erguia dentro da toalha e que a fazia abrir-se, o pénis do alberto estava a abrir caminho por entre a toalha e já espreitava ligeiramente pelo meio, a “su” estava extasiada com a visão e a lorena sorrindo disse-lhe que sim. ela não se fez rogada e agarrou-o com as duas mãos fazendo o alberto estremecer, estava visivelmente muito excitado.
deixamos por algum tempo que ele pudesse brincar com a lingua ora nos mamilos da lorena, ora nos meus enquanto a “su” o masturbava já com algum vigor, a lorena percebeu a vontade dela e tocando-lhe na cabeça levou-a até junto do pénis dele começando a “su” a chupá-lo e lambê-lo lentamente.
a lorena estava agora apostada em passar à acção e movimentando-se até junto de mim pegou na mão direita do alberto que segurava no apoio dos braços da poltrona e guiou-a até às minhas cuequinhas, ou melhor dizendo, até à minha ratinha. fechei os olhos por um momento e tentei sentir apenas aquele toque, senti a mão da lorena a acariciar-me os ombros beijando-me em seguida como que dizendo-me relaxa e disfruta, percebi aquele gesto e confesso que sem saber bem porquê me deu imensa confiança começando a disfrutar de uma forma mais leve e relaxada daquele momento tão especial. quando abri os olhos a lorena já estava do seu lado disfrutando tal como eu da outra mão do alberto. senti a excitação a aumentar ainda mais, o alberto soltava já pequenos gemidos tal como a lorena que mordia o lábio, senti a minha ratinha invadida por 2 dedos molhados e quentes num movimento vai-vem contínuo e frenético. num movimento com tanto de brusco como de inesperado a lorena arrancou a venda do alberto que permaneceu de olhos cerrados de excitação e prazer, percebemos todas que estava prestes a vir-se e a lorena como que avisou a “su” disso mesmo, olha quem, a “su”, retirou-o da boca e masturbou-o vigorosamente até sentir um longo jacto a invadir-lhe a cara, olhos e cabelo, voltou a chupá-lo, sugando-lhe todo o nectar que restava, percebi que o tinha guardado na boca e o que iria fazer, levantando-se aproximou-se da lorena e, beijando-a, transferiu todo o nectar que tinha guardado na boca para ela dizendo-lhe em seguida: toma, é teu!
nessa altura já o alberto estava de olhos bem abertos e a ver toda a cena, com tudo aquilo não tinha chegado a perder grande parte da sua excitação e estava com o seu membro bem erecto. era a vez da lorena que se sentou de pronto em cima dele e o começou a cavalgar. a “su” apressou-se a deitar-me no sofá ao lado e a retirar-me as cuequinhas enroladas pela mão do alberto, caindo-me em seguida de boca e lingua na minha ratinha.
a “su”, fazendo uma pequena pausa, correu ao armário dos “brinquedos” e trouxe-os a todos, dispondo-os na mesinha de apoio, em seguida tirou as cuequinhas dela e deitou-se por cima de mim ficando a chupar-mo-nos e lamber-mo-nos mutuamente num maravilhoso 69 enquanto olhavamos a espaços a lorena frenética na sua cavalgada sobre o alberto.
alguns minutos passados senti-mo-la vir-se e a ele também, quase simultaneamente, mas desta vez o nectar ficou mesmo apenas e só para ela e bem dentro dela.
enquanto eles se refaziam dos seus orgasmos, a “su” colocava-me o famoso “strap-on” e deitando-se em seguida no sofá bem encostada a eles disse-me: anda, é agora a vez de seres o meu homem e me dares prazer. comecei a penetrá-la com o “strap-on” ajustando-me também ao tal detalhe interior para que tivesse também algum prazer mas pouco depois senti algo a penetrar-me, era a lorena que usando o outro vibrador me estava a penetrar a ratinha, fui uma sensação estranha mais ao mesmo tempo saborosa, penetrar e sentir-me penetrada ao mesmo tempo e ela estava a ir fundo mesmo, enfiava-me o vibrador até não dar mais e isso fazia-me a mim estocar também a “su” com mais força fazendo-a gemer alto e bom som.
quem também gostou da ideia foi o alberto que logo se aproveitou da posição felina da lorena e a agarrou por trás, a confusão era brutal, uma espécie de sequencia de penetrações onde o único que não estava a ser penetrado por ninguém era mesmo o alberto ;)
a primeira a vir-se desta vez foi mesmo a “su” e foi um orgasmo daqueles que eu bem senti, pouco depois as penetrações da lorena na minha ratinha que entretanto resolveu ligar a vibração também produziram efeitos orgásmicos, quanto a eles 2 lá continuavam de 4, percebi que o alberto preparava algo, ao inicio a lorena retraiu-se um pouco, ele queria o rabinho dela. posicionamo-nos melhor, fiquei frente-a-frente com a lorena segurando-a no meu colo e enquanto que a “su” lhe acariciava a ratinha em movimentos circulares sobre o clitoris o alberto lá ia “abrindo caminho” no rabinho dela, aos poucos.
para facilitar um pouco a tarefa que ia árdua e dificil, a “su”correu a buscar um pouco do meu óleo que foi deitando suavemente sobre a entradinha já ligeiramente dilatada, com o óleo foi um ápice enquanto a ponta entrou no rabinho dela e o resto, já diz o ditado, é só empurrar ;) com a sua tarefa cumprida a “su” voltou à posição de estimuladora clitorial ;) enquanto eu lhe continuava a acariciar os mamilos que estavam agora enormes e duros.
a habituação veio depressa e com ela os movimentos aumentaram de ritmo e senti que ela começava realmente a sentir verdadeiro prazer, numa penetração mais profunda ela acabou por se agarrar e aproximar mais de mim e foi então que tive uma grande ideia, ainda com o “strap-on” colocado, deitei-me no sofá e puxei-a mais para cima de mim, o alberto acompanhou o movimento, olhei nos olhos da lorena nos quais se notava uma certa surpresa, a “su” veio em auxilio e com a ajuda de todos colocamos a lorena em cima de mim sem que o alberto deixa-se de lhe penetrar o rabinho, aprontei o “dildo” e cá vai disto que amanhã é tarde, como diz a “su” ;) enfiei-lho na ratinha, soltou um gemido longo e profundo agarrando-se com força a mim, chegando mesmo a vincar-me as unhas, esperou 3 ou 4 segundos de olhos fechados, depois olhou-me fixamente, sorriu e disse sono impossibili, que é como quem diz que “sou tramada” ;)
fomos ganhando ritmo e ligação naquela dança de corpos e se a 3 estava muito interessante, melhor ficou quando a “su” resolveu subir para o sofá e colocar-se por cima de mim, quase que sentada na minha cara, disfrutando a espaços quer da minha lingua, quer da lingua da lorena que, no balanço, muitas das vezes lá chegava e assim permanecemos durante mais um grande orgasmo da lorena e até que o alberto atingir também o seu último da sessão derramando ainda algum líquido que lhe sobrava por cima da entrada dilatada do rabinho da lorena.
se a 2 era bom, a 3 estava interessante, a 4 foi uma coisa verdadeiramente fenomenal foi a conclusão que todos retiramos, exaustos acabamos por ir ao banho e dormir todos em minha casa. se o natal fora interessante, este caminho até à passagem de ano começava a revelar-se inesperadamente fabuloso.
por volta das 3 e meia da tarde dirigi-me a minha casa, a lorena tinha finalmente ligado a dizer que a “costa estava livre” ;) e dentro de minutos estaria tudo pronto para eu voltar ao meu espaço ;)
antes de entrar toquei à campainha e ela demorou um pouco até abrir a porta, será que estão realmente prontos? – pensei – pouco depois apareceu a lorena que veio entreabrir-me a porta. ao entrar percebi que estava ainda apenas em lingerie e de pronto lhe disse que só precisava de apanhar umas coisas e que voltava a sair para que eles se pudessem aprontar sem pressas. ela apressou-se a dizer que não e que estava assim apenas porque tinha acontecido um pequeno acidente com a roupa dela que se tinha molhado um pouco e que estava a secar mais uns minutos e já estava pronta, o alberto é que ainda estava no banho mas que também não devia demorar mais do que alguns minutos.
sentamo-nos então as duas no sofá um pouco à conversa, ela estava visivelmente “na lua” de excitação, pelos vistos a noite, e a manhã, tinham corrido mesmo muito bem. agradeceu-me a generosidade de lhes ter dado aquela oportunidade mais umas 100 vezes e garantiu que tinham cuidado bem da casa.
não resisti a perguntar se tinha sido bom, ela apenas disse – bom? foi maravilhoso! – rindo em seguida - só que pensar no bom que foi fico logo toda molhada! – rematou. demos as duas uma gargalhada.
e a vossa noite – perguntou ela – foi boa também? – sim, mas dormimos muito pouco, ficamos à conversa quase toda a noite. olha! - chegou-se a mim e dizendo-me ao ouvido – sabes o que o alberto adorou? – o quê? – perguntei eu já a 1000 de curiosidade como sempre – do meu novo estilo! – novo estilo? – perguntei sem perceber – sim, da minha como dizes “ratinia” radere – percebi rapidamente a que se estava a referir com o gesto que fez e ri com o “ratinia” dela, pisquei-lhe o olho e perguntei – mas ainda está boa? – sim, está! estão a começar a aparecer alguns pequeninos mas tudo bem, disse mostrando-me. espera!, eu ajudo-te! – que vais fazer? puxei da minha maravilhosa pinça milagrosa comprada em paris há séculos mas que é optima e perguntei, queres que te ajude a tirar só esses 2 ou 3 que já estão a ficar grandes? – se achas que podes fazer isso, por mim, tudo bem!
baixei-me junto dela e afastei-lhe um pouco as cuequinhas, puxei um primeiro pelito, não tendo reacção perguntei se tinha doído – não, nem senti! – puxei mais 2 ou 3 visivelmente maiores e perguntei, tens mais? – espera! retirou as cuequinhas e abriu um pouco os lábios e disse – podes ajudar-me a tirar esses mais dentro? engoli em seco - aquela visão rosada é sempre deslumbrante e é dificil ficar-lhe indiferente mas tentei manter o meu “profissionalismo” ao máximo até porque ao contrário de outros tempos, agora ela tinha o namorado ali mesmo ao lado no wc.
ok, terminei, vê se está bom! – sim, acho que está optimo! por dentro está bom? – perguntou ela? e eu sorrindo não me lembrei de outra coisa, num ápice dei-lhe uma lambidela bem dentro da ratinha e disse – está optima! rindo em seguida! -capricciosa – disse ela – não perdes uma possibilità! e não perco mesmo J
e agora? – disse ela - agora o quê? – perguntei eu – vês, assim deixaste-me excitada – excitada? – sim! – disse ela ao mesmo tempo que me pegava na minha mão e a levava até à ratinha dela – engoli em seco uma vez mais. olha o alberto que deve estar ai a chegar – disse-lhe eu algo constrangida, mas ela respondeu – deixa, ele já sabe! – mas percebendo a minha hesitação concluiu –não faz mal, não te preocupes, eu entendo que não te sintas à vontade. era mais do que evidente que ela já conhecia as minhas fraquezas e mais do que isso, já sabia explorá-las, antes que pudesse dizer mais alguma coisa já eu estava de lingua bem enfiada na “ratinia” dela.
passados alguns segundo ouvi-mos a porta do wc abrir-se e senti-a nesse mesmo momento saltar de susto e querer “fugir-me” mas nesse momento fui eu que a segurei firme - “não havia problema não era, então agora daqui não sais” – pensei eu para comigo própria. senti-a de olhos colados na entrada da sala onde esperava ver no próximo segundo o alberto a aparecer, mas não apareceu, passados mais alguns segundos continuou sem aparecer e a adrenalina a mais de 1000 de ambas relaxou um pouquinho. ouvi-a dizer baixinho – foi-se vestir!
continuei vigorosamente a chupá-la a lambê-la, notei que ao contrários de outros momentos, estava totalmente silenciosa, mordia os lábios e engolia como podia os seus habituais gemidos, estava molhadissima e ainda mais excitada pela adrenalina daquele momento, senti-a prestes a atingir o orgasmo e a perder levemente o controlo sobre um ou outro gemido que mesmo que ligeiramente se tornava audivel e veio-se mesmo, cerrou os olhos, mordeu fortemente o lábio inferior e apertando-me a cabeça entre as coxas de tal forma até quase me asfixiar.
quando finalmente levantei a cabeça do meio das suas coxas, o susto! e a vergonha! o alberto estava ali mesmo, a 2 metros de nós, semi-nú, com uma toalha enrolada em volta da cintura, pasmado, congelado, trocamos olhares sucessivos entre todos sem dizermos uma única palavra durante vários minutos, ou se calhar foram apenas segundos mas que pareceram uma eternidade, a lorena estendeu o braço para ele e ele deu um passo de uns 2 centimetros em frente - venuto amore mio – disse ela, estendendo-lhe uma vez mais o braço, aproximou-se lenta e vagorosamente dela, reclinada no sofá e visivelmente ainda a disfrutar do orgasmo que lhe tinha proporcionado.
olhando os 2, mantive-me calada o tempo todo, imóvel, sentada no chão. chegado junto dela, ela pega-lhe no braço e vai deslizando a mão dela até ao cotovelo dele sempre sem perderem o olhar fixo um no outro, e é então que ela passa a mão para a cintura dele e passando suavemente na parte da frente da toalha disse – amore mio, che è questo? – foi aí, e apenas nesse momento que notei que realmente algo de volumoso se passava dentro da toalha do alberto ;)
trocaram mais um olhar já mais expressivo e algo sorridente e é então que ela alcança dentro da toalha o membro erecto do namorado e o começa a acariciar em movimentos masturbatórios sem no entanto o mostrar e foi então que ela própria se admirou com algo que sentiu e enfiando rapidamente a cabeça dentro da toalha disse - wow, che bellezza - è buono? è per voi – respondeu o alberto.
o alberto tinha aproveitado o tempo no wc não só para fazer a barba mas para rapar de igual modo os seus próprios pêlos púbicos dedicando a “obra” à lorena. ela sorriu e agora sim puxando o belo membro do namorado para fora colocou-o na sua boca e começou a chupá-lo de ponta a ponta, eu ali fiquei, sem dizer nada, até parecia que não estava lá, eles pareciam ignorar a minha presença e a lorena depois do orgasmo que tinha recebido e do “presente” do namorado estava agora a retribuir-lhe a oferta.
ela realmente sabia o que fazia, confesso que me senti pela segunda vez principiante na “arte” ao vê-la deliciar-se com o pénis do alberto que ficava visivelmente cada vez mais duro e maior. e assim, bem duro e firme ela meteu-lhe a boca e foi descendo, lenta e progressivamente até praticamente lhe tocar com os lábios no tronco, ela, literalmente, engoliu-lhe todo o pénis até à garganta durante vários segundos, depois veio o meu susto, ela parecia que ia vomitar, ao retirar a boca um mar de líquidos mais ou menos gosmentos invadiu tudo mas ela não se preocupou, retirou os excessos e continuou a chupá-lo vigorosamente, ele parecia estar a adorar a coisa e começava a gemer e foi que então que ela parece ter-se lembrado da minha presença, olhou-me e sorriu com o pénis dele dentro da boca depois olhou para ele e fez sinal com a cabeça. esticou-me o braço e segurou-me na mão puxando-me para junto deles, deixou o pénis do namorado por uns breves segundos e disse-me ao ouvido – queres juntar-te a nós?
pensei por breves segundos e perguntei – posso? tens a certeza? – sim, claro! sorrindo-me e puxando-me mais para eles. em seguida retirou a boca novamente do pénis do alberto e continuando a masturbá-lo beijou-me, trocámos um longo beijo de língua enquanto ela o masturbava, fiquei excitadissima e aí realmente com vontade em participar mas não quis agir, tinha meda de ser mal interpretada ou recebida apesar da oferta mas a lorena agiu por mim e pegando no pénis do namorado encostou-mo à boca. acedi, abri a boca e deixei-o entrar, chupei-o levemente como que me habientando a ele mas logo ela me levou uma das mãos e me fez agarrá-lo com força como que me dizendo “estou a oferecer-to, agarra-o” e assim fiz, comecei a chupá-lo de uma forma mais relaxada e ritmada ela entretanto movimentou-se e foi para trás dele, olhei e percebi que estava a lamber-lhe toda a zona que vai dos testiculos ao anús e ele parecia adorar a sensação, senti-o “saltar” e percebi que ela lhe tinha introduzido a ponta de um dedo no rabinho e lhe lambia os testiculos ao mesmo tempo que movimentava o dedo em circularmente.
percebi-o a gemer mais vigorosamente e a forçar mais o pénis dentro da minha boca, a lorena também percebeu e juntou-se rapidamente a mim, ele estava para se vir, ela segurou-lhe no pénis e masturbava-o dentro da minha boca, perguntou-me ao ouvido se havia problema – disse de pronto que não. voltámos a beijarmo-nos numa troca frenética de línguas enquanto as nossas mãos juntas masturbavam o alberto que se veio naquele preciso momento num gemido profundo soltando vários jactos consecutivos do seu nectar que nos invadiram as caras e as bocas ao mesmo tempo que nos beijávamos.
cheias do seu néctar até ao cabelo trocámos ainda diversos beijos e a lorena lambeu-me toda a cara depois chupou ainda algum restante do pénis do alberto e ofereceu-mo de novo para eu chupar o que fiz sem hesitar.
fui uma experiência única, nunca antes realizada desta forma e fiquei altamente surpreendida com o altruísmo e a coragem da lorena em oferecer sem medos o namorado, foi uma prova de confiança na minha pessoa que poucas teriam a coragem de ter e isso ficou-me gravado desde esse dia. a lorena entrou numa nova esfera da minha caixa de pandora, a esfera que até este dia só tinha sido atingida pela “su”.
quanto ao alberto, confesso que gostei, que tinha até saudades de “um homem” e de um bom pénis, mas confesso igualmente que tudo o que fiz fi-lo sem conseguir dirigir-lhe o olhar uma só vez, dito assim soa um pouco a “objecto” mas é essa a verdade, ainda não atingi esse nível que considero supremo e quase inatingivel, mas, e para começar, foi, como dizem os brasileiros, “bom demais”.
depois de mais um banho para todos (invidualmente) ;) e de eles saírem não resisti a ligar à “su” a contar o que tinha acontecido, ela ficou verde de inveja mas, como lhe disse, era preciso ter calma, o natal ainda mal tinha começado.
p.s.: peço a todos desculpas pelos atrasos registados na actualização do diário, mas desta vez a culpa foi do sapo que, vá-se lá saber porquê, me tem impedido de inserir novos posts.
como muita gente, eu, tenho vários, muitos, como já disse aqui uma vez, parece que quantos mais “cumpro” mais aparecem, como uma espécie de puzzle de 2000 peças que ao ser completo nos faz querer partir de imediato para um de 3000 ou 4000. será que o ser humano é insatisfeito por natureza? ou querer conhecer mais não significa que estamos insatisfeitos mas que simplesmente somos curiosos e sedentos de experiencias novas?
um desses fetiches que, recorrentemente, me assaltava a mente e me levava a pensar se alguma vez o iria cumprir tem a ver com esse dilema universal - o sexo é para ser unicamente a 2 ou haverá espaço para 3 ou, quem sabe, até mais?
há alguns anos atrás descobri uma forma de exorcisar alguns desses fantasmas que recorrentemente me levavam a pensar em mais gente na minha vida, convem referir que, na altura, tinha um namorado fixo e uma vida que posso considerar estável, se bem que vista à luz dos dias de hoje era um pouco “enfadonha”. ;)
numa conversa com o meu namorado na altura contei-lhe que tinha recorrentemente esse “sonho” que se tornava “desejo” que ter sexo com mais pessoas mas que, na realidade, e bem acordada, não me imaginava sequer a fazê-lo e ele então descobriu algo que me ficou profundamente marcado, descobriu uma forma de termos sexo a 2 mas, virtualmente, acompanhados por mais pessoas.
não, não falo de nada “internético”, aqui a virtualidade foi outra, apagamos todas as luzes do quarto deixamos apenas a porta aberta e a luz do corredor ligada criando uma ambiencia de pouquissima mas de alguma luz, depois ele abriu a porta do roupeiro que na altura tinha um enorme espelho no interior e ali mesmo começou a penetrar-me por trás de encontro ao espelho, no inico não percebi, mas depois ele pegou-me na cabeça e encostou-me bem ao espelho, o que vi? eu própria, e ele, ambos semi-reflectidos no espelho, percebi o que ele me quis mostrar, parecia que tinha na minha frente uma outra mulher a ter sexo com um outro homem, bem na minha frente, bem colada a mim, com a cara dela na minha, com a boca dela na minha e com as maminhas dela nas minhas, entrei no jogo, esqueci-me que era eu e comecei a imaginar aquela mulher e aquele homem ali, comecei a ouvir os seus gemidos que afinal eram os nossos mas que importa, comecei a beijar-lhe aquela boca que era minha e a tocar-lhe as maminhas, mas, o curioso de tudo isto é que, na realidade, isso me excitou, me despertou a líbido e me fez ter um enorme prazer, e, no exacto momento do meu namorado se vir, peguei-lhe no pénis teso e fi-lo vir-se para o espelho onde partilhei do seu nectar com a minha amiga virtual.
desse dia e desse acontecimento retirei uma conclusão irrefutável, a mente humana consegue ser não só uma poderosa máquina de sonhos, mas igualmente uma poderosíssima máquina de prazer, basta que a saibamos usar.
sentada no sofá e já com o “dito” numa mão e o frasco do lubrificante na outra via os olhos dela brilharem de emoção, algo em grande ela estava a preparar, mas o que seria?
untou o dildo com lubrificante e depois olhou-o bem de frente como que dizendo – és meu! em seguida retirou as cuequinhas e atirou-as na minha direcção, pegou nele e começou a introduzi-lo na ratinha, eu e a lorena permaneciamos de pé, estupefactas e surpreendidas, o que seria que ela ia fazer que ainda não tivesse sido feito?
à medida que ela ia introduzindo o dildo, masturbando-se e vibrando com ele fomo-nos aproximando dela como que atraídas pelo suspense do que se iria passar, sentamo-nos bem junto a ela, no chão e ficamos a observar a cena como se de um filme se tratasse.
até ali nada de muito novo ou especial se tinha passado, mas o melhor ainda estava para vir, com o dildo bem enfiado dentro dela sentia à procura da outra ponta e era isso mesmo que ela queira, alcançou-a e pensei para comigo mesmo - olha, afinal ela quer testar também a “dupla penetração”, mas percebi rapidamente que me tinha enganado, ao contrário do que tinha pensado, ela não estava a tentar testar a dupla penetração, ou melhor, estar até estava, mas de uma outra forma, ela estava a tentar penetrar-se com ambas as pontas na ratinha, uma dupla penetração vaginal J
não estava a ser fácil e olhei para a lorena como quem diz – vamos ajuda-la? – ela percebeu o meu olhar e passou logo à acção, apesar de ela já estar bem dilatada e lubrificada o dildo era grande, ou melhor, ficava larguissimo com os dois pénis lado-a-lado mas nada que uns empurrõezitos mais fortes à mistura com a lingua da lorena no clitoris dela a estimular e excitar mais a coisa não resolvessem e finalmente entrou, entrou todo, ficou com amabas as pontas enfiadas na ratinha a forçarem a entrada, nessa altura ela gemia a bom gemer e pouco mais podiamos fazer do que mexer levemente no dildo agora quase dobrado ao meio. a cada toque ela gemia e agarrava-se com toda a força no sofá, ela estava realmente muito dilatada e o dildo naquele posição estava constantemente a força-la nesse sentido.
acabou por atingir o orgasmo alguns segundos depois e com as enormes contracções do mesmo expulsar o dildo do seu interior, estava com um buracão enorme na ratinha, nem a quando daquela brincadeira com a mão a tinha visto tão dilatada e, ao mesmo tempo, tão satisfeita ;)
mas não, tinha razão, e a resposta aí vinha anunciada pelo vibrar duplo do telefone – ainda bem que gostaste...
quê? e o resto? ela, decididamente, estava a provocar-me, a testar cuidadosa e premeditadamente os meus limites (e quem faz isso sou eu).
decidi não enviar resposta, já tinha feito a pergunta, se ela quisesse iria responder-me mais tarde ou mais cedo, tive mesmo que me acalmar, a minha chefe com o seu olho de rapina já me tinha perguntado – afinal o que se passa consigo hoje? parece que está com a cabaça nas nuvens! – nas nuvens não estava, mas sim no telefone, na resposta da lorena e na caixa que tinha no carro ;)
hora de almoço e nada, fui almoçar e tentar não pensar mais no assunto, na volta dei de caras com ela na porta com o maior dos sorrisos “sacanas”. estás bem? – perguntou ela – estou e tu? – também! resolvi vir responder-te in persona ;)
que bem! e que resposta tens para mim? – disse eu com um ar de quem não está nem aí ;)
basta dizeres quando tens tempo para a “aula” :) eu estou pronta! – ah, queres uma “aula” individual ou de grupo?
sorri – vou saber! depois digo-te, pode ser? – sim, claro, estarei à espera, acrescentando já de saida e ao passar por mim, quente e molhada como sempre!
até me arrepiei, aquela mulher estava mesma a sair-me mais “fresca” que a conta e estava a ganhar um “péssimo” hábito, aprender a provocar-me ;)
liguei à “su” e contei-lhe de todo o sucedido, ela riu a bom rir no telefone e disse, amiga, estás com sorte, dividimos essa aula, essa eu não perco por nada! vocês andam a divertir-se muito sem mim! fico ciumenta!
marcamos para a noite do dia seguinte, véspera de fim-de-semana com tempo para “estudar” o assunto sem correrias. à hora marcada lá estava ela, pontual como sempre entrou e depois dos cumprimentos foi logo perguntando – então, qual é a dúvida? o que querem saber?
queremos que nos ensines a usar esta cobra – disse a “su” já com o dito cujo fora da embalagem e agitando-o no ar.
muito fácil, é como todos os outros ;) só que duplamente melhor. e como é duplo, temos duplas possibilidades J
mas melhor que explicar o melhor é mostrar, não acham?
quem quer ser a primeira?
sem dar resposta alguma sentei-me de imediato no sofá à frente dela, ela cumprindo a sua função com todo o profissionalismo pegou no dildo e começou a massajar-me a ratinha por cima das cuequinhas mas o facto é que eu estava para lá de excitada com aquilo e também já tinha trocado umas brincadeiras dessas com a “su” antes dela chegar J levantei-me, baixei as cuequinhas e abri as pernas dizendo, mostra-me lá o que isso faz ;)
ela percebeu que eu já estava mais do que pronta para a acção e começou a introduzir o “brinquedo” na minha ratinha, aos poucos foi introduzindo, introduzindo e introduzindo até não poder mais, aquilo é gigantesco, é impossivel caber tudo dentro de uma ratinha só, mas faz sentido porque é suposto estar alguém do outro lado J
arrepiei-me com aquela sensação de constante penetração daquela cobra dentro de mim até ao fundo mas a lorena olhou para mim com um ar terno como que dizendo “calma, não te vou magoar”, relaxei, ou procurei relaxar o mais que pude, com o dildo a enxer-me as medidas por inteiro pensei, o que será que ela vai fazer agora?
não demorou muito até ter resposta, ela colocou as mãos em volta das minhas ancas fazendo-me deitar um pouco mais e abocanhou a outra ponta do dildo como se de um pénis real se tratasse, nessa posição, começou a fazer movimentos pendulares penetrando-me com o dildo ao qual simultaneamente estava a simular um broche, confesso que foi excitante, as mãos sobre as minhas ancas prendendo-me e puxando-me fazendo-me sentir as penetrações profundas que ela me fazia com a boca.
o que ela não sabia é que nós também tinhamos uma surpresa para ela e aproveitando esta acção a “su” equipou-se a rigor com o strap-on, pois era definitivamente um dia para todos os testes, e já estava atrás da lorena tocando-lhe na ratinha com a mão, aquecendo-a para algo que ela não esperava. fiz-lhe sinal como que dando-lhe a indicação que era hora de pôr em prática o nosso plano, a “su” afastou-lhe as cuequinhas dela para o lado sem as tirar e, algo abruptamente, enfiou-lhe o strap-on na ratinha fazendo-a contorcer-se a fechar os olhos, olhou-me e piscou-me o olho como que dizendo – vocês são tramadas!
e assim continuamos com ela a usar a mão e maioritariamente a boca para me fazer atingir o orgasmo com o dildo duplo, ao mesmo tempo que a “su” lhe enfiava o strap-on. notei que a “su” estava a divertir-se imenso, ela adora dominar e aquela situação era perfeita para ela, estava literalmente a “foder” a lorena com toda a força e estava disso a retirar o maior dos prazeres. acabamos por nos vir todas, creio que a “su” com muito menos intensidade que nós, talvez porque estava mais preocupada em “rebentar” com a lorena do que em disfrutar do strap-on e eu sei coimo ele pode dar bom prazer mesmo a quem o tem colocado.
a lorena chamou a “su”, tirou-lhe o strap-on e mandou-nos deitar às duas no sofá para lados opostos, percebemos que era a hora de testar a coisa para aquilo que foi feita, puxou-nos uma para junto da outra ficando quase que ratinha com ratinha, enfiou cada uma das pontas nas nossas ratinhas e deixou espaço ao centro para colocar a mão dela e assim nos foi penetrando ora mais cá ora mais lá, a certa altura retirou a mão e disse – agora a solas, a coordenação de movimentos nessa altura já era bem mais fácil e foi uma sensação excelente, estarmos a fazer tudo e a sentir tudo em simultâneo e não “à vez” como sempre tinha acontecido.
acabei por atingir o orgasmo novamente primeiro e chamei a lorena para que tomasse o meu lugar, tinha estado nos ultimos minutos apenas como voyeur, masturbando-se, ela aceitou de pronto e passou a carregar com mais força a “su”, tanta que se tocavam os corpos fazendo desaparecer o gigante dildo dentro de ambas, senti a “su” a vir-se vigorosamente e pouco depois a lorena também atingiu o orgasmo.
depois de recuperadas ficamos um pouco à conversa e a lorena perguntou – então, gostaram?
claro, foi optimo! é realmente diferente, como uma coisa simples pode dar tantas possibilidades. e ainda não viram tudo! – disse a lorena – então? há ainda mais uma coisinha que se pode fazer com ele que vocês ainda não viram e dito isso voltou a enfiá-lo na ratinha, ficamos as duas embasbacadas a olhar para ela a ver o que dali ia sair, cuidadosamente ela pegou na outra ponta e sem desenfiar a que tinha na ratinha começou a introduzir a que restava no rabinho, isso mesmo, aquele dildo duplo permitia que ela efectuasse a si própria uma dupla penetração vaginal e anal, acabamos por ficar nós duas desta vez de voyeurs enquanto ela se auto-penetrava duplamente até atingir novo orgasmo.
uau! por essa realmente não esperavamos!
mas se pensam que a noite se ficou por aqui em termos de inovações e criatividade, enganam-se, faltou a última e mais luxuriosa das lembranças da “su”, mas essa é uma história que fica para uma outra página deste diário.
no dia seguinte, ao sair de casa, lembrei-me do aviso e levei-o comigo, estava curiosa para saber o que raio seria essa encomenda postal que ainda por cima não tinha informação nenhuma do remetente.
não consegui conter a curiosidade, esperei um pouco e passei nos correios mesmo antes de ir para o trabalho, mesmo correndo o risco de chegar atrasada eu tinha que saber que raio de encomenda era aquela e de quem vinha pois inclusivamente poucas pessoas têm a minha morada de casa e quando normalmente encomendo alguma coisa por via postal costumo colocar a morada do emprego pois assim é mais fácil receber a encomenda, tudo isto me parecia tão estranho.
levantei a encomenda nos correios, uma caixa relativamente pequena, mais ou menos do tamanho de uma caixa de sapatos, branca, lisa e sem qualquer indicação de quem ou de onde vinha. no remetente apenas duas iniciais - “a. i.”, rapidamente fiz uma busca na minha agenda mental a ver se conseguia decifrar aquele código, poderia ser “ana isabel”, tirando o facto de não conhecer nenhuma, ou “antónio inácio” que também não faço a menor ideia de quem seja, de quem seria aquela encomenda e mais, o que estaria dentro daquela caixa imaculada.
pelo sim, pelo não levei-a comigo para o carro, “sentei-a” no banco do pendura e olhei para ela umas quantas vezes antes de decidir abri-la, depois pensei comigo mesma – oh pá, não sejas tonta, o que poderá estar ai dentro, não és ninguém famoso para ser uma bomba ;)
abri a caixa, dentro tinha um bilhete e um embrulho um pouco mais pequeno mas desta vez envolvido em papel vermelho vivo. se curiosa estava, mais curiosa fiquei, abri o bilhete que dizia apenas – una pequena oferta para una grande persona – percebi rapidamente pelo “português” que só poderia ser da lorena, rasguei rapidamente o embrulho e dei de caras com... mais um brinquedo para a colecção ;) um dildo, mas não um dildo qualquer, um dildo duplo, ou seja, um dildo daqueles maleáveis e translúcidos, comprido e com um formato masculino em cada um dos lados, uma espécie de “serpente de duas cabeças”, uma em cada extremidade ;)
surpreendida por tamanha oferta guardei tudo na caixa e rumei ao trabalho que já estava atrasadissima, pelo caminho escrevi uma sms à lorena dizendo apenas – obrigada pela oferta, por certo vai ser muito útil. não tive qualquer resposta e já no trabalho não contive os meus impulsos e enviei nova sms acrescentando – só tenho um problema, não sei como como usar, queres ensinar-me?
e a resposta, foi...