depois de um belo banho a cama esperava-nos mas estava longe de imaginar o que ainda se viria a passar. ainda não eram 5 da madrugada senti a lorena levantar-se e andar pelo quarto algum tempo. acordada pelo passeio perguntei-lhe o que se passava e ele disse-me – tive um sonho! – certo, teve um sonho, eu também tenho muitos mas e porque estaria ela ali de pé aquelas horas, tentei explorar mais e saber o que se passava, aí ela contou-me que teve um sonho louco em que fazia sexo com o pasquale enquanto eu estava com o namorado dela. pensei por 1 segundo e disse-lhe – ok e agora, como te sentes face a esse sonho? – não percebo o que dizes! – como te sentes, o que fez sentir esse sonho, repulsa, angustia? – não, tesão! – disse-me ela lascivamente.
pensei por mais uns segundo e disse-lhe – estás preocupada com o alberto? – não sei, acho que não! – então a questão agora é se vais ou não vais propor-lhes isso – e tu? – eu, o quê? – estás comigo? – ri demoradamente tentando fazer o menor barulho possível e quando parei de rir disse-lhe – não aceitei vir à aventura?
pegou-me na mão e abrimos vagarosamente a porta do quarto, olhamos em volta a ver se estava alguém e batemos na porta do quarto em frente, o dos rapazes. batemos várias vezes até que sentimos que alguém finalmente se mexia lá dentro, uns segundos depois a porta abriu-se aparecendo o pasquale a perguntar o que se passava, não dissemos nada, entramos apenas e fechamos a porta – algum problema? – disse ele mais uma vez – sim, mas pequeno – respondeu a lorena. o alberto permanecia a dormir quase profundamente, ela chegou-se junto dele e disse-lhe ao ouvido algo como “meu amor, confia em mim”, ele sorriu com os olhos ainda semi-cerrados e a lorena tirou-lhe os shorts com que ele dormia, pegou-lhe no membro e disse-me olhando nos meus olhos - toma, é teu! em seguida acercou-se do pasquale que sem pestanejar aceitou aquele jogo e já deitado antevia o que se ia passar, tirou os shorts dele também e começou a chupá-lo. eu, recebendo o recado, comecei a masturbar o adormecido alberto e a chupá-lo também levemente, senti-o a reagir ao toque a começar a ganhar lentamente outra forma. a lorena chupava a bom ritmo o pasquale que já mostrava grande parte do seu “potencial”. alcançou um preservativo e colocando-o com alguma dificuldade no pasquale deu-me um também em seguida, retirou as cuequinhas e colocou-se em cima do pasquale pegando-lhe no membro e tentando colocá-lo à entrada da sua ratinha, cuspiu na mão e passou-a “nela” para a humedecer um pouco mais eu olhava-a enquanto masturbava o alberto e segurava o preservativo na outra mão, ainda por abrir.
sentou-se nele e forçou um pouco a entrada, deslizando em seguida até meio, vi-a contorcer-se com uma certa expressão de dor e sei bem o que deveria estar a sentir. a mão que até aí segurava o membro do pasquale passou para o clítoris e ela tocava-se movimentos circulares enquanto se habituava ao tamanho, sentou-se até ao fundo lenta e progressivamente à medida que os movimentos no clítoris aumentavam de ritmo, nesse momento percebi exactamente como tinha estado e como e porquê me tinha sentido, ela estava perfeitamente cheia e começava agora a movimentar-se sentindo aquele pénis grande dentro dela. abri o preservativo e comecei a colocá-lo no alberto, ao desenrola-lo por completo ele abriu os olhos e antes que pudesse dizer algo sentei-me quase de uma só estocada nele, ele quase nem olhou para mim, olhava para a lorena que cavalgava o pasquale, trocou um olhar com ela e sorriu quase que para dentro passando em seguida as mãos pelo rosto como que testando se estaria mesmo acordado e a ver bem. em seguida, olhou para mim e sorrindo igualmente disse com uma enorme “lata” - ciao, che cosa stai facendo? – ao que eu respondi apenas vede, como quem diz, “espera que já vais ver” J
cavalguei-o sem remorsos nem grande carinho, queria dar-lhe prazer mas acima de tudo ter prazer, satisfazer-me, aproveitar aquele momento quase egoísta em que nós mulheres estávamos no comando e quase que subjugando os homens às nossas fantasias e desejos do momento.
atingi vários orgasmos, nenhum daqueles que me deixasse “fora de serviço” mas estava a ser bom, muito bom, o lorena urrava que nem um leoa e a cada urro sentia uma estucada forte do alberto, como que a tentar acompanhá-la, acabou por se vir quase junto com a lorena que estava agora deitada sobre o pasquale.
mas eis que o alberto se levanta, retira o preservativo e ainda semi-erecto e a pingar, coloca-se junto deles, encostou-se à lorena que o sentiu por trás, molhado e quente, virou-se o que pôde e sorriu-lhe, trocaram um enorme beijo de língua enquanto ela continuava a mexer-se mantendo o pasquale em acção que era o único do grupo que parecia ainda não se ter vindo. mas a maior surpresa estava para vir nos segundos que se seguiram, o alberto, subindo na cama colocou-se por trás da lorena e começou a provocá-la roçando-lhe o pénis no fundo das costas e na entradinha do rabinho até que ela o alcançou e apertou mas ele rapidamente tirou-lhe a mão e empurrando-a para a frente encostou-lhe a “cabecinha” e começou a forçar a entrada, ela quis dizer que não, mas desta vez foi ele que não lhe deu hipóteses e, lubrificado pelo próprio néctar, foi empurrando o pénis até começar a penetrar o rabinho da lorena. eu estava calada, sentada na cama, mas extasiada com o que os meus olhos viam, a lorena ia ser duplamente penetrada por aqueles 2 - ai ai, vão rasgá-la toda – pensei. mas ela aguentou aquele primeiro impacto e após alguns minutos foi ela própria que se começou a movimentar eu estava excitadíssima com tudo aquilo, parecia de facto um verdadeiro sonho e não fosse o facto de os podes ouvir, de lhes poder até tocar e falando em tocar, foi esse mesmo o impulso, tocar-lhe, pegar-lhes nos membros que se iam introduzindo em ambos os buracos dilatados da lorena que gemia como nunca.
profundamente excitada fiz algo que nunca antes tinha feito, deitei-me ao lado deles e masturbei-me, masturbei-me como se estivesse sozinha e eles não passassem de um filme pornográfico de muitíssimo alta definição e a 3 dimensões, ouvi o pasquale finalmente a atingir o orgasmo dando algumas estucadas fortes na lorena que se agarrava os lençóis com toda a força, o alberto esse aproveitou a deixa para aumentar o ritmo e já com o membro do pasquale fora da lorena acabou por se vir dentro do rabinho dela, não resisti a espreitar enquanto retirava o membro do rabinho dela – que buracão! – pensei para comigo – deves estar para lá de dorida minha amiga! mas era excitante, muito excitante vê-la assim quase arruinada por aqueles 2 mastros mas satisfeita, acabei por atingir também um orgasmo por masturbação completo por uma palmada da lorena na minha ratinha enquanto estava de olhos fechados a desfrutar o momento.
estávamos todos prontos era para um belo sono, mas, afinal, estava mesmo era na hora era de um bom banho e do pequeno-almoço.
- então e tu, gostas de o penetrar? perguntei eu já com ela “fisgada” – sim, no inicio foi estranho mas a intimidade e o envolvimento foram tão grandes que passei a gostar e muito. e ele? – perguntei novamente – ele também gosta, claro! – não, não era isso que quero dizer, se ele também gosta do teu? ah ah ah! - riu a lorena – é claro que sim, todo o italiano é doido por um “culo”! são muito mais as vezes que ele vai ao meu do que eu ao dele ;) riu.
eu sei que noutras culturas esse é um assunto um pouco, como se diz, “tabù”, mas para nós em italia é muito comum e não só nas cidades e nos lugares mais “evoluídos” se posso dizer assim, mesmo na aldeias, e a minha mãe nasceu numa do interior da toscania, era muito comum até as “ragazzas” mais novas e das familias mais religiosas que queriam ir virgens para o casamento darem o “culito” ao namorado para protegerem o “più sacro”.
ora aqui está mais uma lição de cultura italiana daquela que não vem nos livros – pensei eu, alto – exactamente! – disse a “su”, parece que voltámos à escola, só que esta tem matérias mais interessantes ;) rimos todas.
acabei por lhe contar as minhas experiências nessa campo, tanto as boas, como as más (quem não sabe do que estou a falar procure nas páginas mais antigas deste diário e encontrará) e ela ficou chocada principalmente com a má experiência, como pode alguém ter uma atitude tão “anti-sexual” – chegou a perguntar.
e fantasias, tens muitas ou esta era a última? – perguntou a “su”. ultima? – disse ela surpreendida com a questão – cada vez que cumpro uma, parece que mais 10 aparecem de novo, o sexo é como o futebol, quanto mais se treina e mais jogos se faz, mais golos se marca, maiss se quer correr, jogar e marcar, melhorar o desempenho, ter um melhor contrato, ir para uma melhor equipa, não digo com isto que é preciso mudar de parceiro ;) mas às vezes é preciso algo diferente, algo que nos faça sonhar, que nos estimule todos os sentidos e é isso que sempre procuro. o alberto, o meu namorado, também é assim, por isso que sempre nos demos bem e nunca tivemos problemas no nosso relacionamento, sempre foi sincero, posso dizer-vos que já lhe contei das outras vezes que tive sexo com vocês ;) contaste? – gritámos as duas em coro – sim, claro! é esse o nosso segredo para nos mantermos juntos, honestidade! e ele? que é que ele disse? – disse para ter cuidado, para escolher bem as companhias, para não correr riscos desnecessários e, pesando isso, para me divertir o melhor que pudesse. ah, mas sem homens! ;)
ele deixa-te ter sexo com mulheres mas não com homens, é isso? – não, não creio que seja isso, já falamos até na possibilidade de podermos incluir outras pessoas na nossa sexualidade, sejam homens ou mulheres, simplesmente nunca aconteceu antes mas acredito que se chegarmos a esse ponto, e acredito que um dia chegaremos, com outro homem ele quer ter uma palavra a dizer e, acima de tudo, estar presente ;)
uau, era um homem assim que eu precisava! – diz a “su”. e eu, e eu – digo eu. talvez tenham sorte ;) mas atenção que este é meu e eu sou uma fera quando tenho concorrência ;) remantando em seguida com, senão a melhor, uma das melhores frases na noite, “quanto muito posso talvez emprestá-lo um pouquinho”.
ficamos as duas a olhar uma para a outra boquiabertas e sem reacção, não dissemos uma palavra mas os nossos olhares cruzaram-se como que dizendo em coro: “quando! quando!”.