e foi então que se fez luz na minha cabecinha, claro, nem mais, o aniversário da “su” é uma desculpa mais do que perfeita para ligar para ele, vou tentar combinar com ele para tentar fazer uma festa-surpresa no bar. se o pensei melhor o fiz. liguei de imediato, era quase hora de almoço mas atendeu-me com uma voz de quem tinha acabado de ser acordado pelo telefonema (que estúpida pensei, ele deve deitar-se às tantas é normal que ainda esteja a dormir). pedi-lhe de imediato desculpas mas ele logo mudou de voz e disse que não havia problema, pelo contrário que era “até bom ser acordado pela minha voz” (um piropo atrevido mas com imensa classe) ;)
ainda meia atarantada lá lhe expliquei o motivo do meu telefonema e ele prontificou-se de imediato a ajudar-me a preparar a festa.
voltamos a falar mais uma ou duas vezes para combinarmos os detalhes durante essa semana e finalmente chegou o dia, o dia do aniversário da “su”.
há dias que via na cara dela alguma tristeza pelo facto de eu ainda não ter falado nada nem ter combinado coisa alguma com ela (pensava que tinha esquecido mesmo dela). liguei-lhe ao final da tarde perguntando-lhe se ela queria ir comigo ao tal bar novamente com a alegação de que queria ver o “rapagão” (o que em parte era verdade) ;) inicialmente quis recusar o convite mas após muita insistência minha lá aceitou, mal ela sabia o que a esperava...
mal chegamos dei, como combinado, um “bip” para o telemóvel dele, era esse o sinal que íamos entrar. sem suspeitar de nada ela entrou à frente e mal colocou os pés lá dentro rebentou o champanhe e a música começou a tocar. foram trazendo o bolo apenas com uma vela que ela apagou que enorme satisfação, foi impressionante a forma como a expressão dela mudou naquele momento, foi mesmo totalmente surpreendida pela festa. abraçou-se a mim e agradeceu-me imensas vezes ;)
entretanto o ritmo do bar, interrompido com a nossa entrada, “voltou ao normal” e lá nos sentamos num canto em “l” junto ao balcão. a “su” chamou o “rapagão” para se sentar connosco e comer uma fatia de bolo para lhe agradecer também a amabilidade em ter acedido a esta solicitação e lá ficamos os 3 entre dedos de conversa, o bolo, e algumas bebidas. já algumas horas passadas a “su” resolve pedir uma rodada de “shots” para nós, partilhada também pelos empregados do balcão do bar à qual se seguiu uma outra pedida por mim e, passados mais uns minutos, uma terceira pedida pela “rapagão”. já estávamos mais “para lá” do que “para cá” e os “shots” eram fortíssimos. mais dança para cá e para lá e já estávamos as duas bem bebidas e bem passadas, durante a noite tinha trocado alguns olhares e mesmo toques de coxas (sem querer) ;) no “rapagão” aos quais ele tinha respondido com sorrisos. nesse dia fechamos literalmente a casa, no final da noite éramos as únicas clientes que tinham restado. a “su” estava totalmente “apagada” do álcool e do cansaço e o “rapagão” ofereceu-se para nos levar a casa. fomos para minha casa, a “su” estava mesmo ko e não estava em condições de ficar sozinha. ele ajudou-me a “carregá-la” para cima e a deitá-la no sofá. ficamos um pouco mais à conversa na porta com ele já meio de saída e sem saber bem como trocamos um enorme beijo de língua daqueles bem molhados que arrepiam o corpo todo. agarrei-o pela cintura e puxei-o para dentro, olhei para a “su” que dormia profundamente no sofá. trocamos mais uns quantos beijos e “amassos”, estava excitadíssima por aquele desfecho, nem podia acreditar que aquilo estava a acontecer, mas se estava, era a hora de desfrutar do que a vida nos dá ;) e aproveitar o melhor que podia.
passei-lhe a mão e senti-o já excitado, isso aqueceu-me mais ainda, enquanto nos roçávamos um no outro ele abria-me os botões da camisa e apalpava-me as mamas com força mas sem magoar (ele sabia o que fazia) puxou-me a saia para cima tocando-me na ratinha por fora das cuequinhas. passou leve e demoradamente o dedo pelo meio da minha ratinha marcando ainda mais as suas formas (a depilação faz o resto). era impressionante como aquele “rapagão” sabia tocar uma mulher, com firmeza. sentiu-me inevitavelmente molhada e num jogo de dedos afastou a minha cuequinha metendo um dedo dentro de mim, mordi o lábio e soltei um gemido, que dedos grandes tinha ele, aliás como as mãos, eram enormes. fui descendo lentamente escorregando pelo corpo bem trabalhado do “rapagão” enquanto ele colocava as mãos dele no meu peito e deslizando-as também aninhava-as entre as minhas maminhas e o soutien sem o retirar, baixou-se e disse-me ao ouvido – dás-me tesão, sabias? arrepiei-me, mas nada disse, apenas sorri desapertando-lhe o botão das calças.
ao abrir o “zip”, a primeira grande surpresa, cai-me um enorme pénis logo no colo. uau, disse eu, cabriolet ;) pois, não gosto de usar cuecas, apertam-me – disse ele sorrindo. e final pude apreciar o excelente trabalho depilatório da minha amiga brasileira, com o qual, me confesso, tanto já tinha sonhado ;) estava fenomenal, perfeito, nem um pelinho, nada! estava liso e sedoso, a depilação total dava-lhe um aspecto ainda mais pujante e “avantajado”.
não hesitei nem mais um segundo e cai de língua nele lambendo-o desde a base até à ponta e vice-versa, ele gemeu de prazer e senti-o a ficar ainda mais excitado e rijo. lambi-lhe lenta, demoradamente a “cabecinha” em movimentos circulares com a ponta da língua que o fizeram delirar o que, modéstia à parte, fazem sempre ;)
a dada altura agarrou-me, levantou-me e deu-me novo beijo de língua daqueles de arrepiar, deitou-me na cama e enfiando os braços dentro da minha saia puxou-me as cuequinhas até meio das coxas, tirando o resto puxando com os dentes num misto de sensualidade e algum “instinto animal”. tirou-me os sapatos e beijou-me começando pelos pés e subindo pelas pernas, coxas e virilhas. ao perceber que também eu estava toda lisinha como ele riu-se e disse – que maravilha ;) passou a língua toda em volta da minha ratinha tocando levemente de quando em vez nos lábios arrepiando-me toda, depois, num repente, caiu de boca no meu clítoris dando-lhe uma chupadela vigorosa que me fez estremecer toda, quase tive um orgasmo naquele momento (ou se calhar até tive mesmo) foi uma espécie de pré-orgasmo de boa intensidade mais muito curto seguindo-se um vaguear de língua por toda a minha ratinha, abrindo-me e tocando apenas com ela enquanto as suas mãos me puxavam o soutien totalmente para baixo e me acariciavam os mamilos entumecidos. o misto de sensações era incrível era como se me tivesse a tocar no corpo todo e houvesse um estímulo contínuo que subia e descia pela minha coluna como um elevador num shopping movimentado. agarrei-o com força pelos cabelos, apertei a cabeça dele ainda mais contra mim e vim-me num orgasmo brutal tanto em duração como em intensidade. aquele “rapagão” estava realmente a “dar conta” de mim como eu gosto. virei-me na cama, tirei a saia, a camisa e o soutien, ficando completamente nua. ele fez o mesmo retirando a camisa aberta e as calças que andavam já há algum tempo pelos tornozelos. coloquei-me de gatas em cima da cama, alcancei a minha ratinha com a mão por entre as pernas e abrindo-a com os dedos disse-lhe – anda, mete-mo todo, mostra-me como é esse “pauzão” dentro de mim!
percebi que a conversa e a provocação tinha plena aceitação e foi isso que ele fez quase de imediato. antes, surpreendeu-me novamente, abrindo-me afastando-me as nádegas e dando-me um enorme beijo de língua no rabinho. não era a primeira vez que mo faziam, mas desta forma foi realmente inesperado, ele percebeu a minha surpresa e disse – desculpa, mas teve que ser, tens um rabinho muito apetitoso ;) sorrimos os 2.
o se seguiu foi uma sensação de sexo do puro e do duro (e do bom) com estocadas fortes, profundas e ritmadas que me fizeram vir mais 3 vezes sem que ele parasse 1 só segundo. variava o ritmo e a profundidade, ficava períodos de tempo só na entradinha num vaivém dentro e fora da minha ratinha fazendo-me sentir aquela “cabecinha” de boas dimensões a entrar e sair tocando-me no clítoris e alargando-me, ao que se seguia novo período em que me fazia sentir todo o seu comprimento e volume dentro de mim até me tocar no fundo. mudamos de posição mais 2 ou 3 vezes terminando (como eu tanto gosto) eu em cima dele a “cavalgar a toda a sela” ao meu ritmo e com toda a profundidade sentindo tudo e vendo a reacção e as expressões dele a cada “cavalgada”. senti-o estremecer e percebi que ia vir-se, ele também mo disse e foi então que saltei de cima dele, agarrei-lhe no “pau duro” e fi-lo vir-se para a minha boca e cara, os jactos pareciam não parar, inundou-me toda a cara e até o cabelo com o seu “leitinho quente”, dei-lhe algumas chupadelas puxando o restante e deixando-o escorrer pela minha cara caindo-me pelo queixo e pingando para cima dele. estávamos ambos bem cobertos pelo leitinho dele e foi então que ele levantando-se da cama me surpreendeu novamente dando-me novo beijo de língua apesar de eu ter a cara naquele “belo estado” ;) nunca ninguém o tinha feito e ele percebeu mais uma vez a minha surpresa e perguntou – o que foi? algum problema? não, nada, só não estava à espera desta ;) não há nenhum problema – disse ele, continuando – não tenho nojo de mim!
parei 1 segundo para pensar naquela frase que fazia todo o sentido, não é lógico alguém adorar vir-se para a nossa cara e depois ter nojo de nos tocar se o motivo do “nojo” é dele próprio. mas ele não se ficou por aí e continuando disse – até te digo mais – e dizendo isso retirou com o dedo uma parte do leitinho que eu tinha a escorrer-me para os olhos e bebeu-o.
realmente aquele homem era muito diferente de todos os que conheci antes em termos de mentalidade, era total e verdadeiramente open minded no verdadeiro sentido, nada parecia ser motivo de vergonha ou tabu e isso estava a cativar-me verdadeiramente. precisava de me lavar, o leitinho na cara é giro mas já estava a secar e essa sensação não é muito agradável pois dá imensa vontade de coçar ;) e também já tinha tido a minha máscara de beleza tempo suficiente ;)
voltava eu da casa de banho e de “deitar o olho” para ver se a “su” ainda respirava ;) quando fui novamente agarrada no corredor e puxada para dentro do quarto. o “rapagão” ainda não estava satisfeito, queria mais e eu estava perfeitamente na disposição de lho dar ;)
voltei a chupa-lo até ele ficar bem rijo, o que não demorou quase nada, deitei-o na cama e disse-lhe com firmeza – agora mando eu! ele apenas sorriu e disse – quero ver isso então! ele coitado não me conhecia, pois, caso contrário, saberia que não deveria lançar-me esse tipo de desafios sob pena de ter que “arcar com as consequências” e assim sendo não me fiz rogada, saltei para cima dele e dei-lhe com força, realmente a sensação da depilação total de ambos era fenomenal deslizávamos um no outro como seda e a pele em contacto directo proporcionava sensações ainda mais alucinantes. decidi surpreende-lo, aquele beijo de língua no meu rabinho ainda me estava bem presente na memória e queria dizer qualquer coisa, não hesitei, coloquei a mão atrás e espalhei os líquidos que saiam de mim e se iam acumulando para a zona do rabinho, peguei-lhe no “pau rijo” e coloquei-o na entrada no meu cuzinho, não era nada fácil “devorar” aquele pau enorme e o meu cuzinho estava um pouco desabituado dessas andanças, mas quando a vontade é muita, não há nada que não se consiga e lentamente lá foi furando e aninhando-se dentro de mim. via a cara de satisfação dele o que me dava alguma confiança extra, ficamos assim mexendo devagarinho até me habituar às dimensões xl do “rapagão” e lentamente lá fui começando a cavalgar com ele no cuzinho. sentia-me cheia, literalmente, o pau dele preenchia-me por completo fazendo-me sentir um misto de dor e prazer sendo que a dose de prazer era manifestamente muito maior que a pequena dor que sentia. alguns minutos depois a dor passou por completo e a cavalgada começou a ganhar outro ritmo. entretanto ele já decidira acrescentar a sua mão ao jogo tocando-me e estimulando-me o clítoris de forma a aumentar o meu prazer. mete-me mais – pedi-lhe eu – mete-me os dedos na cona, agora! quero sentir-te todo! quero-me vir assim! e ele assim fez, estimulando-me mais uma vez com imensa técnica e qualidade, pouco minutos depois senti o momento do orgasmo a aproximar-se, isso fez-me contrair-me mais o que o fez explodir a ele também. viemo-nos quase ao mesmo tempo tendo um bom orgasmo ao sentir aquele leitinho mais uma vez a escorrer em mim e desta vez por dentro.
ficamos alguns minutos deitados lado a lado na cama sem dizer nada, era já quase manhã, e os primeiros raios de sol já rompiam pelas janelas. já mais retemperados fomos ao merecido banho. mas as surpresas ainda não tinham acabado. ao sairmos do banho e ainda enrolados nas toalhas fomos surpreendidos pela “su” que tinha acordado e com uma cara de poucos amigos perguntava – o que é que se passa aqui? Então eu é que faço anos e vocês é que têm festa?
olhámos ambos para ela e apenas rimos.
mal entrei na sala de espera o meu dia melhorou a “olhos vistos” um “homenzão daqueles” aguardava sentado junto à entrada. que faria ele ali - pensei eu para comigo mesma – devia estar à espera da namorada ou mulher - pensei eu uma vez mais.
não passaram mais do que alguns minutos para que ela aparecesse por detrás da sua porta soltando um dos seus “ois” que enchem a casa. dirigiu-se a mim e olhando para o “rapagão” disse: “menina você num tem nenhum lugar onde ir? é que aqui vai demorar um pouco!” percebi de imediato pelo olhar dela que quem estava à minha frente na sessão de “arranca pêlos” era o “rapagão” mas como não tinha mesmo o que fazer nem onde ir decidi esperar ali mesmo.
a sessão estava mesmo demorada, ouvia alguns “gemidos” do interior do gabinete dela realmente se para nós não é nada fácil expormo-nos às ceras imagino para eles. depois de mais de 1 hora lá se abriu a porta e ele saiu, troquei com ele um olhar “matador” na saída como que cobiçando aquele pedaço de homem, coisa que não costumo fazer mas, como disse, a minha vida anda mesmo sem graça nos últimos dias
depois de ela preparar a sala chegou a minha vez e lá entrei. enquanto me preparava para o “massacre” a conversa não podia ser outra – o rapagão que acabara de sair. a minha curiosidade era muita, mas tinha vergonha de perguntar fosse o que fosse, sabia como ela era profissional no seu trabalho e por certo não iria fazer muita conversa acerca do cliente anterior (como eu não iria gostar que fizesse com o seguinte a meu respeito, certo?). mas não resisti a lançar uma “farpa” dizendo – não sei como aguentas aqui dentro com um homem daqueles é o meu trabalho menina – respondeu ela. mas vêm aqui muitos homens? perguntei eu admirada. muito não, mas alguns sim, nos últimos 2 anos têm vindo mais. os homens também estão querendo se por bonitos num sabia não?
mas vem tirar os pêlos?! eu gosto de ver os homens com pêlos ;) claro, não macacos, mas com pêlos, acho muito masculino. ah, é uma opção né? tem quem não goste. muitos não gostam ou pela sua profissão preferem não ter pêlos e tudo mais. a conversa parou rapidinho quando a primeira placa de cera foi arrancada da minha virilha direita que foi menina – disse ela? ainda não está habituada não? já fizemos algumas vezes, não vai se amedrontar agora vai? tá sabendo, até homem que nessas coisas de sofrer é bem mais fraco que nós faz isso! faz? não consegui conter-me e perguntei. ele também fez as virilhas? ah menina, tava pensando o quê, tem homem que faz tudo, igual a você! ;) achei que ela estava a gozar comigo, não era capaz de imaginar um homem com cera em volta do seu “mais que tudo” e arrancar mas ela explicou-me que há muitos que o fazem, alguns cortam primeiro outros colocam uma loção que amacia o pêlo e abre os poros de forma a não magoar tanto pois os pêlos deles são bem mais grossos e fortes mas fazem.
fiquei em choque, percebi pela conversa dela que o “rapagão” além de bonito “como tudo” ainda partilhava comigo o facto de andar limpo e liso que nem um bebé ;) ri sozinha imaginando a cena. imaginação interrompida por mais umas quantas placas de cera a serem violentamente arrancadas (estou obviamente a brincar ela é um amor).
quase de saída ela pergunta-me, mas porque tanta pergunta com o homem? ficou mesmo vidrada nele! ;) não, mas achei interessante. é, né? um pedaço de mau caminho! disse-me ela com uma cara bem safadinha que nunca lhe tinha conhecido ;) ah pode ser dar uma espreitadela ali no bar, sabe onde é? sei, porquê? acho que ele é sócio lá agora. por dentro os meus olhos queriam saltar das orbitas mas não queria dar “parte fraca” em frente dela e disse apenas – ah é, ok! com um ar desinteressado! despedi-me dela e sai. ainda não tinha posto os 2 pés fora do salão já estava com o telemóvel na mão para ligar à “su”.
“tou” “su”, olha, temos programa para hoje à noite! temos? – disse ela com uma voz nada interessada. temos, depois conto-te!
convidei a “su” para jantar e contei-lhe a cena toda. ela também ficou surpreendida mas nem tanto, pois conhece alguns “amigos” que fazem depilação total só não o fazem com cera. mas conversa adiante, vamos ver o “rapagão”? – pergunto eu. ver? - diz ela. sim, sei onde ele trabalha e podíamos lá ir “passar o olho”. já estou a ver tudo – diz a “su”. não estás, mas vais ver, anda!
saímos de casa e passados alguns minutos estávamos na porta do tal bar. mas entramos demos logo de caras com ele ao fundo da sala. procuramos uma mesa bem “colocada” e sentamo-nos. apresentei o indivíduo à “su” sem ele saber ;) e ali começamos as duas entre drinks a apreciar o “pão” e a dizer disparates, como é habitual
a certa altura da noite ele vê-nos e dirige-se à nossa mesa. cumprimenta-nos e apresenta-nos o estabelecimento. confesso que fiquei desapontada. não deu o mínimo sinal de se lembrar de mim de à umas horas atrás. estava esta nesta luta interna sem saber se me ia embora e nunca mais lá voltava a por os pés ou se por outro lado “mudava de frequência” e “curtia” o resto da noite quando nisto ele volta à nossa mesa oferecendo-nos 2 bebidas e dizendo com “voz de cama” – não esperava voltar a vê-la tão cedo. confesso que me arrepiei toda, se tivesse pêlos “lá no sítio” também eles se teriam arrepiado ;) o homem além de ser lindo, transpirava charme e classe.
acabamos por trocar contactos na saída, que já era tarde e no dia seguinte era dia de trabalho mas, como nesta história, ficou apenas o cheiro, faltou o sabor...
há uns tempos atrás, fui, como é habito, com a “su” matar o vicio. os leitores ainda não sabem mas “matar o vicio” significa comprar roupa e, no meu caso, mais propriamente lingerie. sim, admito, sou uma viciada em lingerie, há muito que perdi a conta das cuequinhas, soutiens e similares que tenho, muitos deles que nem sequer usei ou usei apenas uma ou duas vezes, mas sou assim, há quem seja viciada em sapatos (não é “su”) e há quem seja viciada em lingerie.
mas como ia contando fui com a “su” matar esse meu vicio. entramos numa loja que costumamos frequentar e lá fomos vendo, revendo e remexendo em tudo. passados alguns minutos há um homem na casa dos trinta e muitos que se dirige a nós, mais propriamente à “su” e lhe pede ajuda. ela fica meio aparvalhada e responde com alguma rudeza – por acaso o senhor acha que eu trabalho aqui? o homem pediu delicadamente desculpas dizendo que não era sua intenção melindra-la, ele não a havia confundido com uma das funcionarias da loja que estavam, como sempre, bem identificadas, o que ele queria era ajuda dela para escolher um conjunto de lingerie para oferecer, pois, segundo ele, queria comprar para uma “amiga” e não sabia escolher nem os tamanhos e a “amiga” era em tudo semelhante à “su”.
a “su” lá moderou o feitiozinho difícil dela e soltou uma das “bocas” dela retorquido – já percebi que já me tirou as medidas todas. o homem sorriu e disse que sim, mas com boas intenções. claramente este homem não conhecia a “su” e não sabia que não pode provocar este instinto de provocação linguistica com ela porque ela responde sempre à letra. remate da “su”- ah é, com boas intenções, isso é que é uma pena ;)
despertada pela troca de “provocações” com o dito homem (que não era nada de deitar fora) lá foi com ele em busca da lingerie. perguntou que tipo de conjunto queria e essas coisas. ele apenas disse, gostaria que escolhesse como se fosse para si. e ela não se fez rogada, escolheu logo do mais sensual e provocante que havia na loja, vermelho e mini, como ela gosta. o homem agradeceu e dirigiu-se à caixa para pagar enquanto nós voltamos à nossa azafama. quando finalmente nos dirigimos à caixa para pagar as nossas compras tivemos a surpresa das surpresas, uma das funcionarias entrou à “su” um embrulho dizendo que era para ela. percebemos de imediato que só podia ser do homem e era mesmo, dentro tinha um cartão de visita dele com uma pequena mensagem nas costas dizendo: obrigado pela ajuda, espero que fique tão bem em si como imaginei que ficaria. a “su” quase caiu de costas e foi a primeira vez que a vi realmente envergonhada.
saímos da loja e fomos almoçar, ao almoço conversamos sobre o sucedido e perguntei-lhe – então, vais ligar? vou, claro que sim, para agradecer! só? riu-se e disse: quem sabe?
a verdade é conheço bem a “su” e sei que adora surpresas e ser surpreendida e aquele gesto caiu-lhe em muito boas graças.
sei que lhe ligou mais tarde e que se encontraram, mas o diário é meu e não estou aqui para contar a aventuras da “su” que não me dizem respeito ;) mas sei que a lingerie ficou bem e que o homem deu por bem empregue o seu gesto.
inclui esta historia no meu diário porque apesar de não ter ocorrido directamente comigo, estava presente e me fez pensar, realmente há gente que ainda sabe “galantear” uma mulher com algo mais do que um “posso conhecer-te?” da moda.