espero que ao mesmo se possam sentir menos "lesados(as)" pela introdução de novos "segredos".
beijinhos
mm
curiosa resolvi abri-lo e ver do que se tratava, assim como assim estava sozinha e fosse o que fosse não iria correr riscos de ser apanhada. ;)
vi que não se tratava de um video mas sim de um conjunto de fotografias, o conteúdo, claro! era do mais porno que pode haver (não podia errar tanto). percebi que se tratava de algo pouco profissional, pelas fotos e pelo facto da modelo, ou dos modelos em causa, pois de vez em quando aparecia algo bastante masculino, estarem sempre de cara coberta ou cortada. não liguei muito, aliás, estava a ver aquilo com toda a descontracão e despreocupação e fui descendo ao longo do e-mail quando, sem saber bem porquê tive um “clique” daqueles que nos acordam – “espera lá!” – disse eu a mim própria – “eu conheço estas formas!” e conhecia mesmo, apesar da modelo não ter a cara visivel era-me clara e nitidamente familiar e bastava que tivesse prestado um minimo de atenção desde o início para perceber que era a “su”, isso mesmo, ela própria, e, literalmente, em “carne e osso” :o peguei no telefone e liguei-lhe no mesmo segundo, nem a deixei dizer nada, mal atendeu a chamada levou logo com um – “’oh minha taradona, as fotos são tuas!” – são quê? – perguntou ela do outro lado – não são nada, és tu, és tu que estás naquelas fotos minha porcalhona! J (nós ás vezes tratamo-nos assim, é normal, não liguem).
fez-se uma pausa seguida de uma gargalhada enorme do outro lado do telefone – pois sou – dizia ela com a maior das descontracções – que é que achas? – o que é que eu acho? não acho nada! – mas achas mal? – não, não é isso, só não estava à espera de uma destas – pois, nem eu, mas aconteceu, e só te digo amiga, foi para lá de excitante uns 100 km – excitante? o quê? tirar as fotos? – tirar, ver depois, tudo! – olha, tenho que desligar agora, falamos mais logo para te contar tudo, almoçamos? – sim, podes crer que quero saber tudo dessa aventura, até logo então.
eu sou uma acérrima defensora das mulheres e da feminilidade, sou pouco apologista das plásticas e artifícios mas acho que uma mulher que o é assume ou deve assumir a sua feminilidade e não escondê-la. não me choca um decote mais “arrojado”, uma saia mais curta e até mesmo um certo apelo à “sensualidade/sexualidade” no uso de roupa sem soutien por dentro ou mesmo sem cuequinhas como acontece nalguns vestidos de “gala”. nada disso me choca, muito pelo contrário, ainda no outro dia via uma reportagem com criadores de moda onde se falava precisamente disso, dos vestidos de “gala” abertos dos lados ou com transparências cujo uso da vulgar cuequinha por dentro iria retirar todo o glamour à peça. inclusivamente havia já quem estivesse a fabricar cuequinhas com laterais em silicone (estilo alça de soutien do mesmo género para minimizar a coisa).
acontece que na conversa estavam diversas pessoas e de diversas idades e “credos” e nitidamente havia quem achasse uma “pouca-vergonha” (para não dizer pior) o uso de uma simples tanga fio-dental quanto mais esse tipo de coisas.
mas, o que surpreendeu verdadeiramente foi uma rapariga (da minha idade) que tinha essas mesmas opiniões, usava sempre roupa larga por achar que tinha o peito um pouco grande e que isso era “vergonhoso” e nem pensar vestir lycras, spandexs ou algo do género, estava totalmente fora de questão.
eu sou totalmente fã dos spandexs e das lycras modernas (não aquelas à “fame”) quem me tira as minhas calças justas, t-shirts e ténis ao fim-de-semana, em passeio ou em tudo que não seja trabalho ou em horário de trabalho, tira-me tudo. mas, pelos vistos, naquela “mesa redonda” o uso desses materiais sem a devida cobertura para não se verem “as vergonhas” era quase considerado crime de atentado ao pudor.
será que realmente em pleno século xxi ainda existe tanta gente assim?
em conversa posterior com a “su” a este respeito ela apresentou-me a outra moda (ela anda sempre em cima dos acontecimentos). a moda um pouco por todo o mundo mas principalmente no continente americano chama-se “camel toe” que significa “dedo de camelo” ao princípio faz-me confusão o nome mas uma rápida busca no google (que nestas coisas não há como errar) apresentou-me o porquê. trata-se apenas do realce das formas femininas (que todas nós temos), claro que esse realce é maior consoante cada uma de nós e contando claro com o que nos tocou nos genes ou na “generosidade divina”.
percebi até que há pessoas que foram rotuladas com esse “apelido” como uma “célebre” miss canadiana.
uma pergunta deixo no ar, será que as formas femininas são assim tão chocantes? ou por serem bonitas são por isso mesmo atractivas?
eu por mim confesso que pensava que as mentalidades já haviam mudado um pouco e que portugal, nalguns aspectos, já tinha saído da medievalidade, afinal, parece que nem tanto...