chegadas ao hotel instalamo-nos nos quartos e fomos jantar ali mesmo na rua em baixo, conversa puxa conversa e já era tarde quando regressamos aos quartos e tínhamos que levantar cedo para aproveitar o sábado em barcelona.
ainda não estava deitada à 5 minutos quando comecei a ouvir um “pum pum pum” contínuo na parede do quarto – “su” que é isto? que é que se passa? – ficamos as duas em silêncio durante uns segundos a tentar perceber que “martelar” era aquele na nossa parede e não demorou muito mais para que percebêssemos, havia “festa” no quarto ao lado e da grande, ao inicio ainda comentei se seria alguém à pancada, mas rapidamente percebemos que a “pancada” era outra e a mulher não gemia, antes urrava que nem uma leoa (como disse a “su”). bolas, estão-lhe a “dar bem” – disse eu – a “dar bem” não, estão é a foder que nem uns animais – rematou a “su” no seu jeito peculiar de “mulher do norte” e sem papas na língua ;)
a “festa” durou ainda algum tempo e foi difícil adormecer com aquela “banda sonora” a “su” às tantas gritou mesmo – ou param com isso ou também quero! ;) mas acho que “para mal dos pecados dela” resolveram mesmo parar (ou mudar de local) ;)
pequeno-almoço de sábado - então meninas dormiram bem? – nem vos conto, tivemos festa a noite toda! – então? os residentes do quarto ao lado não nos deixaram dormir nada de jeito! – mas fizeram assim tanto barulho? – barulho não, urros, respondeu a “su” ;) rimos todas.
o dia foi passado em passeio e algumas compras, aliás, era para isso que as outras duas vinham, passei a tarde a tentar aguentar os olhos para não se fecharem (os cafés deles não fazem o mesmo efeito) e fui dormir cedo, a “su”, bem mais resistente que eu, foi para o quarto delas para a conversa mas não demorou muito a voltar e a acordar-me – anda cá ver isto, rápido! que foi? bolas “su” estava mesmo a adormecer! – anda cá, depressa! e lá fui eu “arrastada” por ela até ao quarto das outras duas, que estavam todas à janela. o que foi? que é que se passa? chega aqui, anda! olha para ali (não estava a ver nada) – onde? o quê? ali no andar de baixo do outro lado! o hotel fazia uma espécie de “u” formando um pequeno jardim/esplanada na parte interna e como o quarto delas era lateral dava para ver os outros quartos do outro lado. o que é que elas estavam a ver? um casal que num quarto no piso abaixo do nosso tinham relações sexuais de cortinas abertas, ou seja, nós parecíamos que estávamos no oceanário a ver os “peixinhos” no “aquário” só que estes peixinhos estavam a fazer muito mais do que nadar, estavam numa sessão realmente escaldante de sexo, do “puro e (aparentemente) do duro” o morenão era dotadíssimo e a loira que o acompanhava não lhe ficava nada atrás, era muito bonita, torneada e bronzeada, mostrando uma evidente marca de bikini fio-dental. acabavam de mudar de posição e ela estava agora debruçada no parapeito da janela e ele “bombando” por trás com nítida força que ela até ficava com a cara colada ao vidro e nós, as 4 voyeurs de serviço acotovelávamo-nos na pequena janela pelo melhor lugar para assistir à cena e que bem que eles “desempenhavam o papel” foi uma sensação impressionante, uma adrenalina, ver sexo assim, ao vivo e a cores e inesperadamente não tem nada a ver com ver um filme pornográfico é ali, tudo em tempo real e com “actores” reais passados alguns minutos ela vira-se repentinamente e baixa-se e alguém gritou no meu ouvido – olha ele vai vir-se! e veio-se mesmo, imenso, em jactos sucessivos para a cara da loiraça que não parecia nada importada e até lambia a boca de gozo. fez-se um silencio sepulcral naquele quarto quebrado alguns segundos depois por um – uau, que cena! de uma delas.
delas não posso dizer que não sei, mas eu mal dormi nessa noite, acordei com as cuequinhas ensopadas mas o sono que tinha fez-me resistir a uma sessão de “dedo” na minha ratinha que estava bem desejosa de tal tratamento, a “su” senti-a mexer bastante durante a noite mas se não resistiu, fez algo discreto e para o qual não precisou de ajuda ;)
eram de génova e estavam ali em lua-de-mel. deviam ter mais ou menos a minha idade, talvez até menos e estavam ambos muito bem cuidados do físico. o tom de pele deles indicava que já por ali estavam há uns dias. ele morenão, ela loirita, formavam um casal muito giro e sensual. ela meteu conversa comigo dizendo que gostava muito do meu bikini (fiquei ainda mais orgulhosa com a compra). o dela também lhe ficava muito bem, mas se o meu era “pequenino” o dela era uma miniatura. disse-lhe que inveja a coragem dela para o vestir mas que lhe ficava muito bem. rimos e conversamos um bom bocado. confessou-me que não costumava vestir coisas tão mínimas pela europa mas que tinha sido uma prenda “especial” do marido para a lua-de-mel.
ele vestia uma daquelas “sungas” à brasileiro (e pelos vistos à italiano) altamente sensuais e que deixavam igualmente transparecer as suas formas e dimensões ;). é verdade, confesso, não resisti a olhar diversas vezes para ele apreciando as ditas “formas e dimensões”. acabamos por ir almoçar juntos ali mesmo num restaurante esplanada dentro do areal. depois do almoço eles foram fazer uma “sesta” (pensava que eram só os espanhóis) e eu fiquei à sombra a ler um livro na mesma esplanada, resguardando a minha pele “branco-lixivia” daqueles raios de sol violentos.
passadas algumas horas voltaram à praia já eu estava de volta à espreguiçadeira e quase a dormir. convidaram-me para um mergulho no mar e como não tinha mais o que fazer mesmo, lá fui. tinha tido como objectivo destas férias “fugir” de tudo e de todos, mas confesso que aquela surpreendente companhia desconhecida e bem-humorada me estava a fazer melhor que o completo isolamento. mais uns minutos e decidi recolher-me ao quarto, tomar um demorado banho e vestir algo diferente para a noite. estava disposta a ver como era a noite daquele local e se valeria a pena ou não.
o jantar era “buffet” uma mistura de tudo um pouco, desde as caraíbas à europa e até áfrica. sentei-me numa mesa ao fundo da sala e decidi começar a provar um pouco daquelas iguarias. estava eu a deliciar-me com uma salada de lagosta quando ouvi um “buona sera”, eram eles de novo e estavam deslumbrantes, ela de vestido de gala todo branco muito fino e transparente com apliques em prateado, parecia quase um daqueles vestidos de “danças de salão” e ele também muito elegante de fato mas sem camisa mostrando o peito musculado. pareciam duas estrelas de cinema na noite dos óscares. acabei por passar a noite com eles e fomos juntos beber uns “drinks” depois do jantar.
a noite foi muito gira e acabamos por nos conhecer melhor, combinamos encontrarmo-nos no dia seguinte na praia mais ou menos no mesmo local mas sem hora marcada porque nestas coisas de férias não há espaço para a ditadura dos relógios.
no dia seguinte quando cheguei à praia lá estavam eles a desfrutar do sol e do mar, reparei que a sunga do marido tinha mudado de cor e se no azul que tinha antes já era o que era, nem vos digo de como ficava em branco e molhada, digamos que era quase como se estivesse “nú” aos meus olhos. pela primeira vez senti real inveja dela, ele era muito bom mesmo. confesso que nessa manhã fiquei largos minutos perdida na sunga dele, tão perdida que a certa altura fui “caçada” pela mulher a olhar para ele. assustei-me ao ver que tinha sido “apanhada” e pedi-lhe desculpas, ela riu-se e disse: não faz mal, eu sei o que tenho! e estou habituada a que muitas mulheres o desejem. somos muito liberais nessas coisas, somos muito unidos, inseparáveis mesmo, por isso que não tenho medo de o “perder”. sorri também ainda meio envergonhada e acabei por comer à pressa e me refugiar do sol mais cedo do que o normal e, desta vez, no quarto.
deitada na cama tentando ler o livro mas aquelas formas não me saiam da cabeça, o homem era mesmo “bom demais”.
saí apenas ao final da tarde e fui para a piscina mas não demorou nem uma hora para que nos voltássemos a encontrar, algo tinha mudado, sentia-o. podia ser só o meu receio pelos pensamentos que tinha tido, mas sentia que algo tinha mudado. convidaram-me a ir para outra piscina, uma mais pequena e mais reservada na parte destinada aos casais em lua-de-mel, pensei em recusar mas acabei por ir, era uma zona muito mais reservada do hotel, de acesso quase exclusivo e sem janelas para evitar “mirones”. entramos os 3 na água mas após alguns minutos reparei que a mulher tinha saído e estava enrolada na toalha. vou subir! divirtam-se! e piscando-me o olho saiu. assustei-me um pouco. que é que ela quereria dizer com “divirtam-se”. percebi rapidamente, o marido aproximou-se e encostando-se a mim fez-me “senti-lo”, arrepiei-me toda e os meus mamilos denunciaram-me de imediato explodindo de tão duros. tocou-me e eu não consegui recusa-lo, não consegui afasta-lo de mim nem sequer questionar qualquer coisa do que estava a acontecer. colocou-me as mãos grandes e fortes na barriga e subindo lentamente retirou-me o top do lugar aconchegando as minhas maminhas nas suas mãos. eu está já a “ferver por dentro” e ele pegando-me ao colo, levantou-me como uma pena e colocou-me no bordo da piscina. abrindo-me as pernas puxou-me as cuequinhas do bikini para o lado e chupou-me de imediato o clítoris com alguma força. não contive um longo gemido. continuou a lamber-me toda num vulcão de sensações, nunca tinha sentido uma língua assim, parecia que torcia e retorcia entrando e saindo de mim, tocando em tudo o que era lugar. não demorou muito até que me viesse num orgasmo enorme, muito alto na escala da “su” ;) ainda não me tinha refeito da sensação e reparei que a mulher já estava ao nosso lado, olhou para mim, sorriu e disse: agora, o resto é para mim e dizendo isto sentou-se numa espreguiçadeira, baixou-lhe a sunga e chupou-o todo de ponta a ponta. fiquei inebriada com tudo aquilo, pasmada com o que me estava a acontecer. chupou-o e lambeu-o por algum tempo até que ele se veio num jacto que lhe invadiu a cara e a boca. com o dedo ele apanhou tudo o que tinha saído e guiou-o para a boca dela que o engoliu todinho, depois, deram um enorme beijo de língua com as bocas meladas do "néctar" dele e piscando-me o olho despedindo-se de mim.
saí da piscina rapidamente e dirigi-me ao quarto. entrei na banheira, deitei-me e pensei: estas férias realmente estavam a ser inesquecíveis.
eu sou uma acérrima defensora das mulheres e da feminilidade, sou pouco apologista das plásticas e artifícios mas acho que uma mulher que o é assume ou deve assumir a sua feminilidade e não escondê-la. não me choca um decote mais “arrojado”, uma saia mais curta e até mesmo um certo apelo à “sensualidade/sexualidade” no uso de roupa sem soutien por dentro ou mesmo sem cuequinhas como acontece nalguns vestidos de “gala”. nada disso me choca, muito pelo contrário, ainda no outro dia via uma reportagem com criadores de moda onde se falava precisamente disso, dos vestidos de “gala” abertos dos lados ou com transparências cujo uso da vulgar cuequinha por dentro iria retirar todo o glamour à peça. inclusivamente havia já quem estivesse a fabricar cuequinhas com laterais em silicone (estilo alça de soutien do mesmo género para minimizar a coisa).
acontece que na conversa estavam diversas pessoas e de diversas idades e “credos” e nitidamente havia quem achasse uma “pouca-vergonha” (para não dizer pior) o uso de uma simples tanga fio-dental quanto mais esse tipo de coisas.
mas, o que surpreendeu verdadeiramente foi uma rapariga (da minha idade) que tinha essas mesmas opiniões, usava sempre roupa larga por achar que tinha o peito um pouco grande e que isso era “vergonhoso” e nem pensar vestir lycras, spandexs ou algo do género, estava totalmente fora de questão.
eu sou totalmente fã dos spandexs e das lycras modernas (não aquelas à “fame”) quem me tira as minhas calças justas, t-shirts e ténis ao fim-de-semana, em passeio ou em tudo que não seja trabalho ou em horário de trabalho, tira-me tudo. mas, pelos vistos, naquela “mesa redonda” o uso desses materiais sem a devida cobertura para não se verem “as vergonhas” era quase considerado crime de atentado ao pudor.
será que realmente em pleno século xxi ainda existe tanta gente assim?
em conversa posterior com a “su” a este respeito ela apresentou-me a outra moda (ela anda sempre em cima dos acontecimentos). a moda um pouco por todo o mundo mas principalmente no continente americano chama-se “camel toe” que significa “dedo de camelo” ao princípio faz-me confusão o nome mas uma rápida busca no google (que nestas coisas não há como errar) apresentou-me o porquê. trata-se apenas do realce das formas femininas (que todas nós temos), claro que esse realce é maior consoante cada uma de nós e contando claro com o que nos tocou nos genes ou na “generosidade divina”.
percebi até que há pessoas que foram rotuladas com esse “apelido” como uma “célebre” miss canadiana.
uma pergunta deixo no ar, será que as formas femininas são assim tão chocantes? ou por serem bonitas são por isso mesmo atractivas?
eu por mim confesso que pensava que as mentalidades já haviam mudado um pouco e que portugal, nalguns aspectos, já tinha saído da medievalidade, afinal, parece que nem tanto...
precisava mesmo de descansar, de relaxar e até mesmo de “fugir” um pouco das rotinas e dos stresses em que me encontrava. tinha sido um ano difícil, muitas tristezas e algumas desilusões e tinha decidido que iriam ser 5 noites de descanso com tudo incluído nas caraíbas.
após longas horas de avião lá cheguei, o local era verdadeiramente paradisíaco, melhor até que nas fotos e panfletos da agência de viagens. não tinha grandes luxos mas é assim mesmo que eu gosto. o hotel era também ele lindo, com um aspecto algo rústico fundindo-se com uma praia maravilhosa. o quarto era também ele desprovido de grandes luxos mas parecia muito limpo que é o que importa, o frigorífico do míni-bar (único luxo existente) não funcionava e nem sequer tinha televisão. pensei: óptimo, é isto mesmo que eu quero, estar longe de tudo e de todos, o mundo pode acabar que eu nem vou saber.
abri a mala e procurei pelo bikini, a praia estava à minha espera e não queria perder 1 minuto do que tinha direito. virei a mala do avesso, pus tudo em cima da cama, não era possível, só tinha o top, faltava o essencial, a parte de baixo, se fosse ao contrário sempre podia fazer topless – pensei e ri sozinha.
ok, decididamente a coisa não estava a começar bem, mas não era a falta de uma cueca que me ia vencer e muito menos estragar as férias. pus o top e sai com a cuequinha mesmo, tapada por uma “saída de praia” ao estilo caribenho, haveria de encontrar uma solução.
percorri as pouquíssimas lojas do hotel que pareciam vender tudo menos bikinis, não era possível, teria que haver por ali alguma loja onde pudesse encontrar o mais básico para a praia. finalmente entrei numa onde tinha roupa, muitas camisas às flores de todas as cores e muitos calções com iguais padrões para homem e mulher mas não necessariamente bikinis. até que num cantinho da loja vi um pequeno expositor com aquilo que procurava, corri em direcção a ele como se estivesse a ver um oásis no deserto mas, apanhei mais uma decepção, era tudo enorme, nada me parecia servir minimamente, agora sim estava a começar a entrar em pânico. perguntei à empregada da loja no meu “espanholês” mais que perfeito se não havia nada mais “pequeño” ele acenou que sim e mostrou-me um expositor ainda mais pequeno atrás do balcão com uma marca que dizia qualquer coisa parecida com “guilherme calafiori” e a rapariga da loja tinha razão, era mesmo mais “pequeño” mas muito mais pequeno, pelo que percebi pela etiqueta, “made in brasil” o que, por si só já quer dizer qualquer coisa.
entre os outros que tinham pano que dava para fazer 1 chapéu-de-sol (ou mesmo 2) e estes que eram digamos “minimalistas” claro que optei pela segunda escolha, assim como assim ninguém me conhecia mesmo de lado nenhum, portanto, cá vai disto! corri novamente ao quarto para vesti-lo (já que não era possível experimentar na loja) e pronto, realmente não me senti muito confortável, percebi rapidamente que a minha depilação apesar de eu achar que andava sempre mais ou menos bem precisava de uns arranjos extra e que arranjos por pouco não sobrava nada (de realçar que isto foi bem antes de descobrir as maravilhas de que vos falei logo na fundação deste blog, hoje em dia não teria qualquer problema ).
praia aqui vou eu, “saída de praia” novamente colocada para não andar de “rabiosque ao léu” pelo meio do hotel e cá vou eu. o bikini nem me ficava nada mal, mas ficava literalmente “fio dental” pois o pouco pano que tinha passados poucos passos estava todo enfiadinho para dentro. chegada à praia passaram-me todas as preocupações e as “pudiquices” não só porque era realmente magnífica mas também porque devia ser a única pessoa na praia preocupada em tapar parte do rabo, todas as outras andavam mesmo de “fio-dentalão” à grande e nem só as mulheres, havia mesmo diversos homens de “fio-dental”. ok pensei, estou mesmo noutro mundo.
procurei uma espreguiçadeira à sombra de um “coqueiro amigo” e lá estava eu no céu, ou quase. as férias tinham apenas acabado de começar, e muito que elas haveriam ainda que “dar que falar”.