desta conversa retirei uma lição fundamental, não apenas que se pode aprender a fazer broches na net, mas que acima de tudo quanto menos forem os nossos tabus e preconceitos mais aprendemos nesta vida e melhores seremos em muitas coisas, onde o sexo, claro, também se inclui. Confesso que ontem mesmo não resisti a procurar alguma dessa “informação” e, ao contrário do que pensava, são tantos os filmes gay como hetero disponíveis na internet nos mais variados locais e se houver a tal “open mind”, quem sabe que mais lições se poderão daí retirar.
aceitei a massagem, mas antes um banho bem quente e o aquecimento do quarto ligado no máximo. saida do banho já ela tinha o quarto preparado, em cima da minha cama tinha estendidos uns enormes toalhões de banho que quase nunca uso por serem tão grandes, algumas velas e um pauzinho de incenso queimava também dando uma certa atmosfera de “relax”. deitei-me totalmente nua por cima dos toalhões e percebi que também eles estavam aquecidos, a sensação foi óptima e melhorou ainda mais quando ela me começou a espalhar o óleo pelas costas e ombros – estás dura que nem uma pedra! – disse ela enquanto me tentava massajar junto ao pescoço e ombros – tenho andando muito tensa – pois, nota-se! mas agora relaxa, fecha os olhos e esquece tudo o que está à tua volta. senti-a parar um pouco e mexer em algo, era a música, estava num volume tão baixo que nem tinha dado por ela, agora sim eram audiveis uns sons da natureza, totalmente relax mesmo. as suas mãos quentes e escorregadias deslizavam-me pelo corpo massajando-me a relaxando-me por inteiro, estava a saber-me mesmo bem, por momentos desliguei-me completamente da terra e apenas sentia o calor, o cheiro, a música e o toque. à medida que me foi massajando o corpo passou a usar mais as pontas dos dedos, massajando mais profundamente, completamente fora de mim soltei um gemido, ela sorriu, olhei para ela assustada como que acordando e pedindo desculpas sem saber exactamente do quê – chiuuu – disse ela – fecha os olhos e relaxa. sentia descer-me pelas pernas até aos pés massajou-me os pés dando-me “choques electricos” pelo corpo todo, depois passou para as pernas e foi subindo pelas coxas. nunca me tocou perto da ratinha, descoberta e nua, mas nem precisou pois todo aquele relax e libertação estava a acordá-la sem que para isso fosse sequer preciso passar junto dela e ela sabia disso, afastou-se, mudou de perna massajando-me novamente junto aos pés e, lentamente, voltando a subir e subir até junto dela, mas, novamente, sem me tocar. com jeito ajudou-me a voltar-me de barriga para cima, os meus mamilos acusavam claramente a excitação mas ela fingiu que nem percebeu, que nem notou. colocou mais óleo na mão e espalhou-o na minha barriga em movimentos circulares subindo depois com ambas as mãos em direcção as maminhas, mas, mais uma vez, desviou o caminho para os lados terminando junto das axilas, não continve mais um gemido naquela subida, massajou-me os braços e as mãos e em seguida voltou novamente às pernas de baixo para cima, como anteriormente tinha feito, ao subir pelas coxas senti arrepios enormes, quase orgasmos, sem que estive empenhada nisso a minha vagina pulsava por dentro e eu contraía-me e descontraía-me ao ritmo das massagens, tentava não pensar no assunto, relaxar apenas e libertar-me como ela me tinha dito, mas era difícil, se era difícil. parou a massagem e entre-abri os olhos – já está perguntei? – chiuuu – disse ela de novo – relaxa, fecha os olhos, quando estiver pronta eu digo. reparei enquanto deitava novamente a cabeça que estava a pôr uma boa quantidade de óleo na mão, estava mesmo a encher a mão como se fosse uma concha. mal fechei os olhos sentia aquele óleo a escorrer-me pela ratinha e a mão dela a tocar-me como se fosse a mesma concha, sentia apenas a palma da mão dela lisa a espalhar o óleo que me escorria coxas abaixo, contraí-me imenso e cheguei a agarrar com força os toalhões, mas logo ela me massajou de novo os braços e me voltou a dizer – relaxa, esquece tudo, sente apenas a massagem. à medida que a mão dela esfregava a minha ratinha sentia-a aumentar a temperatura, estava a ferver e sentia novamente uma espécie de “micro-choques electricos” que me faziam pulsar por dentro, senti uma das mãos a massajar-me a barriga e a subir para uma das maminhas e pela outra, os meus mamilos duros de excitação tentavam furar por entre os dedos dela, mas ela não deixava apertando-os ao máximo, também as minhas coxas começavam a afastar-se cada vez mais, levando com elas as “pontas da cortina” e expondo a minha “janela”. ela continuou, de mão em concha e dedos juntos apenas a massajar-me, mas assim mesmo o deslizar pelo meu clitoris também ele duro e excitado já era inevitável e mais que isso, constante, o calor aumentava ainda mais, o óleo parecia ferver e eu, quase sem querer comecei a ter orgasmos, pequenos orgasmos, ritmados, e progressivamente mais intensos e a meio de um deles ela enfia-me os dedos oleados ratinha a dentro, nem tive noção de quantos, mas percebi pela dilatação que foram muitos, mais até do que eu conseguiria aguentar mas a dilatação algo violenta fez-me vir novamente e os movimentos que se seguiram senti-os como nunca, senti-os bem dentro, mesmo dentro de mim, senti-a forçar um pouco mais e percebi que tinha metido mais um, tive uma reacção de querer levantar a cabeça mas ela logo me empurrou e disse-me no ouvido – relaxa e esquece tudo, lembras-te? assim fiz, sentia-me cheia como nunca o óleo fervia-me na pele e tornava toleravel algo que por certo seria noutra situação algo doloroso, relaxei, fechei os olhos e tentei esquecer-me de tudo enquanto ela continuava a penetrar-me com os dedos à medida que ia juntando mais e mais óleo, quase sem aviso tive um orgasmo sem comparação, intenso, quase violento, fazendo-me enroscar-me toda e ficar por uns belos minutos a pulsar por dentro. quando finalmente conseguir voltar a mim a “su” olhou para mim e disse – agora sim, está terminada a massagem! – eu apenas sorri de olhos ainda meio fechados pois nem força tinha para os abrir, estava dormente, todo o corpo tremia. em seguida, aproximou-se de mim, deu-me um beijo e disse-me ao ouvido – independentemente do que venha ou não a acontecer nada nos separará, nada pode quebrar a união que há entre nós, serás sempre minha como eu sempre serei tua.
a conversa com a “su” acerca das últimas novidades dela não estava a dar em grande coisa, ela, ao contrário de sempre, estava pouco faladora e menos interessada ainda em abordar o assunto, entre desvios e curvas longas lá ia dando alguns “lamirés” do que se passava. e tu amiga, que se passa contigo? – pergunta ela – se era difícil disfarçar o meu estado para muita gente, para ela então era impossivel – estou cansada – disse eu da forma mais natural que pude – só cansada? – sim, cansada, muito cansada mesmo – queres uma massagem? – massagem? – sim, se queres uma massagem? já te esqueceste das minhas massagens quando chegavas a casa exausta? – sim, era verdade, quando em tempos morámos juntas e eu andava à procura de emprego a “su” sempre me sabia reconfortar com as suas massagens.
começando pelo natal e pelas surpresas das quais já vos comecei a dar conta, o alberto, namorado da lorena, resolveu fazer uma chegada de surpresa uns dias mais cedo que o previsto e finalmente pudemos conhecê-lo, combinamos “de emergência” um jantar um pouco tardio para que a “su” também pudesse estar presente. e deixem-me que vos diga, o alberto é realmente um “homemzão”, alto, atlético e muito charmoso. o alberto tem aquele aspecto algo “desleixado” de barba por fazer há 2 ou 3 dias e, por outro lado, extremamente bem vestido, dando-lhe aquele “ar” de galant de cinema que só muito poucos homens sabem ter.
o jantar correu de uma forma engraçada com a lorena a fazer um pouco de interprete visto que ele, ao contrário dela, ainda não está familiarizado com o nosso “italianês”. a lorena estava excitadissima, via-se, sentia-se, tinha um brilho imenso naqueles olhos já por si sempre deslumbrantes e notámos que passaram o jantar a trocar pequenas carícias nas coxas um do outro (isto segundo o olho-clínico da “su”).
depois do jantar troquei duas ou três palavras com a “su” e decidi fazer-lhes eu também uma surpresa, é sabido que a lorena vive habitualmente num quarto arrendado e que a privacidade por lá não é muito grande, assim, decidi por-lhes a minha casa à disposição nessa noite, indo dormir a casa da “su”. eles ao inicio ficaram de certa forma constrangidos com a situação, pois tinham pensado ir para um hotel mas depois de lhes passar a chave para as mãos lá cederam, aceitaram e agradeceram a oferta.
o noite deles teve ser sido bombástica pois só pude voltar a entrar em casa no dia seguinte lá para meio da tarde ;) mas, como esperava, portaram-se lindamente e cuidaram das minhas coisas como se deles fossem.
já a minha noite em casa da “su” foi passada mais a conversar e a disparatar do que a dormir, devemos ter adormecido já altas horas, pelos menos 4 da madrugada ou mais, e adivinhem o que estivemos a “cuscar”, nem mais, o alberto, a lorena e o que se estaria a passar em minha casa. ;) a “su” estava doida de todo, passou o jantar a tirar as medidas ao alberto e a noite a comentar como ele deveria ser na cama ;) a conversa por aí seguiu e a certa altura fomos bater numa frase da lorena de há uns tempos atrás quando falamos deles e da relação que eles tinham, “... atenção que ele é meu... quanto muito posso talvez emprestá-lo um pouquinho ...“, bloqueamos as duas por momentos, olhámos uma para a outra (será?) e rimos às gargalhadas em seguida.
depois dessa conversa a minha cabeça viajou longe nessa noite em pensamentos, ideias e sonhos ;) nada mais, mas essa frase tinha ressuscitado “velhas” ideias e tanto eu como a “su” estavamos mais do que dispostas a ver até que ponto tinha sido uma mera brincadeira ou um verdadeiro desabafo.
a conversa ia aquecendo à medida que as “bejecas” iam descendo pelas gargantas e chega ao ponto de falarem de sexo anal e logo um diz: “…é do melhor, lembras-te da rita, a da perfumaria, amiga da teresa, era sempre a aviar… uma vez até lhe fui ao olho dentro do carro na serra de sintra…” ao qual outro logo respondeu: - “pudera, essa gaja é mesmo uma granda porca”.
resumindo, da conversa deste grupo de “idiotas” retiro a seguinte conclusão: “…os homens são uns perfeitos anormais…” em primeiro lugar acham-se no topo da espécie por terem sexo anal que é “…do melhor…” mas depois chamam às mulheres que lho permitem, e porque o fazem, de porcas.
eu escolheria outro animal para as classificar, talvez de “burras” por darem “…do melhor…” a bestas deste calibre que nem uma “rata mal-lavada” mereciam lamber.
só me apetece dizer com tamanho desânimo “qualquer dia viro lésbica”.