o aproximar da data fez-me recordar um episódio que se passou há já uns bons aninhos, éramos nós (eu e a “su”) duas estudantes a tempo inteiro a lutar para terminarmos os nossos cursos entre outras coisas ;)
estávamos na penúltima noite da “queima” e ambas retidas em casa a estudar para um exame, que porcaria de noite. da janela aberta para “arejar” os pensamentos ouvíamos ao longe a festa lá fora e o pessoal alegremente alcoolizado aos gritos, uma animação ;)
vira-se a “su” no seu jeito peculiar: foda-se! sempre a mesma merda, o pessoal a curtir e a gente com os cornos enfiados nestas fotocópias mal-cheirosas, sim, a “su” tem uma mania que desenvolveu durante a faculdade que é a de achar que as fotocópias cheiram pior que um esgoto a céu-aberto. realmente, é uma treta mesmo, também estou farta disto. bora sair! – diz ela com os olhos a brilhar. achas mesmo? a estas horas? vamos fazer o quê? apanhar o pessoal bêbado do chão? a estas horas já ninguém nos conhece sequer e daqui a meia-hora fecha a “barraca” (que é como chamávamos ao recinto das festas estudantis). ah, mas não pode ser, hoje apetece-me apanhar uma “cabra” – diz ela mais uma vez. mas espera aí que eu já te atendo. e dizendo estas palavras saiu porta-fora voltando passados alguns minutos com uma garrafa de vodka de uma marca que nunca tinha visto ou ouvido falar e até hoje nunca mais voltei a ver. que é isso, perguntei-lhe. isto é do melhor, diz ela.
passado uns segundos vejo-a caminhar da cozinha para o quarto com 2 copos cheios de gelo, a garrafa debaixo do braço e um compal “fresh” de laranja que estava aberto no frigorífico há dias e que ninguém acabava. isto é um bocado “puxado” mas com o “fresquinho” marcha tudo.
pusemos clara e imediatamente as fotocopias de lado e fizemos um brinde às noites de porcaria que passamos a estudar enquanto os outros se afogam em álcool ;)
alguns brindes depois e com a cabeça já meio anestesiada começamos com as nossas conversas do costume que vão sempre ou quase sempre parar no mesmo assunto: sexo.
e dizia a “su”, o que apetecia agora era um belo “minete” para relaxar. ao que eu respondo de pronto e já com o álcool a falar, vê lá se queres que tu faça ;) desafio lançado começou a “peixeirada” respondendo ela com um sonoro: importava-me pouco!
palavra puxa palavra e o assunto vai parar aí mesmo, às experiencias sexuais e mais propriamente às homossexuais, e passados alguns minutos ambas chegamos à mesma conclusão, nenhuma de nós tinha realmente experimentado mas ambas tínhamos muita curiosidade acerca do assunto. a “su” dizia, é pá, uma mulher deve ser óptimo, sabemos onde é que sabe bem e como escusamos de andar a “guiar” os gajos ;) e ria-se.
às tantas dou por ela a ouvir as minhas aventuras com a mão dentro dos shorts que ela sempre usava como pijama e a tocar-se. olha lá, mas tu estás a tocar-te minha parva? disse eu de imediato mas sentindo uma certa emotividade pelo sucedido e por ela se estar a masturbar com algo que era muito íntimo e muito meu. porquê? importas-te? eu não, a ratinha é tua e a mão também ;) ri-me por um bom bocado. a verdade é que aquela vodka tinha ajudado a retirar as poucas inibições que nós tínhamos uma com a outra e agora contávamos histórias e vivencias ao ritmo que as mãozinhas marotas passeavam dentro das cuequinhas. sim, já não era só a “su” também eu me tocava e me excitava ao ver a minha amiga tocando-se e gemendo de prazer ao ritmo da conversa.
sentadas no chão de alcatifa e encostadas à cama partilhávamos momentos de grande intimidade que nunca pensei a vir a partilhar, muito menos com uma mulher. ela estava frenética e pedia-me que lhe alcançasse a garrafa, queria um golo directamente dela pois o “fresh” também já se tinha ido.
toma, bebe um golo também, à nossa amizade e ao momento, dizia ela. ao levar a garrafa à boca apercebi-me que dela emanavam já os cheiros e os líquidos dela e bebi, brindando e brincando com ela dizendo, agora é vodka com sabor à tua “ratinha”. ela riu-se com olhar lascivo, como que se tivesse acendido alguma luzinha naquela cabecinha. vira-se e diz: ah, isso não vale, agora quero eu beber um golo com sabor à tua ;) rimos as duas. pouso a garrafa no chão, levanto com dificuldade o meu rabo do chão e dispo as calças do meu pijama junto com as cuecas já ensopadas, pego na garrafa de novo e levo o gargalo à minha ratinha esfregando-o bem no líquido que escorria abundantemente, passei-a à “su” dizendo: é assim que queres?
excitada com a imagem mental de a ver beber pela garrafa que acabara de esfregar em mim nem reparei que ela não bebeu logo, fez um compasso de espera e disse: não, não é assim que quero, é assim. e dizendo isso virou a garrafa vertendo a vodka por cima do meu clítoris e rapidamente colocou lá a boca e bebeu dali mesmo. não podia acreditar, a “su” estava literalmente a fazer-me o tal “minete” que ela queria, a mim. não tive reacção e apenas ali fiquei, desfrutando daquele misto de arrepios provocados ora pela vodka ora pela língua dela. após alguns segundos atingi o orgasmo e que orgasmo, toda eu estremeci e não consegui conter um gemido bem alto. ela levantou-se, alcançou a minha boca, beijou-me e disse: é assim que sabe a tua ;) rindo-se em seguida.
depois disso não tinha como “dar parte fraca” era ali e agora que ia ter aquela experiencia memorável, a “su” já estava bem passada do álcool mas ainda bem consciente, deitei-a no chão e tirei-lhe os shorts e as cuecas também elas igualmente ensopadas, tinha uns lábios carnudos, bem mais carnudos que os meus e foi num segundo que cai de boca naquela “ratinha” e lambi cada centímetro dela, queria muito prova-la e retribuir à “su” a experiencia de orgasmo que ela me tinha dado, aproveitei para explorar um pouco mais fundo enfiando a língua na vagina dela e percebi que ela gostou, após poucos minutos senti-a retorcer-se e puxar a minha cabeça de encontro à “ratinha” dela com alguma força e dizendo: ai vou-me virrrr!
após este momento não falamos mais nada, deitamo-nos as duas na cama e abraçadas trocamos 2 ou 3 beijinhos carinhosos e adormecemos.