Segunda-feira, 30 de Junho de 2008

perturbada, inquieta ou será que virei preconceituosa?

querido diário, hoje tenho uma coisa a contar-te, mas, curiosamente, nem sei bem por onde começar. já diria a minha mãezinha, quando isto acontece, é sempre pelo início que se começa e então cá vai.

há umas semanas atrás cruzei-me na porta do trabalho com um “miúdo” que deve ter uns 18 ou 19 anos, notei que me olhou de cima a baixo como se fosse um scanner, até me olhei para ver o que se passava comigo mas estava tudo normal. acontece que desde então que tenho “esbarrado” com ele quase diariamente, o “puto” persegue-me e sempre com aquele olhar de quem me “despe toda com os olhos” (no mínimo). mas há mais e pior, percebi após alguns dias que o “puto” afinal é filho da minha patroa e que agora “finge” que se passou a dar bem com ela para justificar estar sempre por lá no emprego.

ando louca, sempre a olhar em volta a ver se o encontro nas minhas redondezas, sinto-me observada onde quer que esteja, estou mesmo a “passar-me dos carretos”. no outro dia até achei estranho não o ver por lá, pensei, finalmente ganhou juízo e foi passear, qual quê mais uns segundos e voltou aquela sensação de estar a ser observada, olhei e lá estava ele, desta vez meio incógnito, dentro do carro estacionado a tirar-me as medidas ao rabo pelo espelho.

sei que nunca fui preconceituosa mas esta situação está a enervar-me, é que o “miúdo” para além da idade que tem, age como se tivesse ainda menos, pelo menos é assim que eu penso. começo a pensar que até seria bom (vejam só) se todos os homens que são assim fossem como os “das obras” que gritam de cima do andaime uma mão-cheia de piropos quando passamos e nós viramo-nos mandamo-los “apanhar naquele sítio” e pronto, está resolvido o assunto.

sinto que qualquer dia destes dou um “aperto” daqueles ao “pirralho” que ele se fica a lembrar bem de mim de outra forma, mas confesso que tenho um certo receio dos “efeitos secundários” desse “aperto”. por enquanto cá vou levando a minha vidinha tentando não pensar a toda a hora no “caso” e esperar que ele não abuse muito das fotos e dos vídeos que já o vi fazer com o telemóvel, é que realmente nunca pensei que algo assim me deixasse perturbada a este ponto, alguns, com toda a certeza, dirão que é a “divina factura” de tantas que já fiz ;)

 

 

sinto-me: danada
banda sonora: simon webbe - coming around again
publicado por diariodeumamulhermadura às 10:07

link do post | favorito
De an´nimo a 30 de Junho de 2008 às 11:09
eu s fosse a ti dava um "aperto daqueles" a ele

hehe

continua a escrever ;)
Comentar:
De
( )Anónimo- este blog não permite a publicação de comentários anónimos.
(moderado)
Ainda não tem um Blog no SAPO? Crie já um. É grátis.

Comentário

Máximo de 4300 caracteres



Copiar caracteres

 


perfil

Julho 2010

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
14
15
16
17
18
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

posts recentes

quando até o porno corre ...

não morri, não fugi, ando...

Cartas dos leitores - Um ...

ainda há coisas boas na v...

troca de sms – o “x” tânt...

a sauna (pouco) privativa

concurso do “diário” – dá...

cartas dos leitores - bar...

triângulo inesperado

a volta de férias da lore...

arquivos

Julho 2010

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

pesquisar

 

segredos do diário

blogs SAPO

subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub