este assunto veio “à berlinda” após um forward de um e-mail daqueles muito “manhosos” que me chegou já não sei de quem e que enviei de imediato à “su” (ela gosta sempre de estar a par das novidades) era um pequeno clip de vídeo totalmente porno que nem me dei ao trabalho de ver até ao final apesar de ter pouco mais de 1 minuto de duração. reply imediato da “su” – que treta ao menos podia ter som! voltei a abrir o ficheiro e realmente reparei que o clip de vídeo era mudo (o que ás vezes dá imenso jeito para não passar vergonhas no trabalho) mas pensei um pouco no que me tinha dito a “su” e no desinteresse imediato dela pelo facto de não ter som.
realmente uma cena de sexo “muda” perde muito da sua excitação mas porque é que o som é assim tão importante?
tínhamos combinado de almoçar juntas e mal chegamos lancei o assunto. olha lá, porque é que sem som as cenas de sexo perdem a piada? porque sim! – diz-me ela. o que dá “pica” é ouvir os gemidos, as palmadas e principalmente a conversa. a conversa? – perguntei eu. sim, eu adoro os filmes brasileiros por causa disso ;) riu-se. falam a nossa língua e tem muito mais impacto um “me fode” do que um “fuck me” apesar de em ambos os casos sabermos o que significa. pensei por alguns momentos no que me acabava de dizer a “su”. realmente ela tinha razão, recordei naquele momento um “ex-namorado” de tempos bem antigos com o qual tive uma experiencia a esse respeito e perguntei à “su”, e tu? falas muito? dizes o quê? ;) ri
ela na sua descontracção do costume diz-me – claro que falo! digo o quê? de tudo! mas depende daquilo que me dizem. acho que depende de como sou “puxada” para a conversa, quem me souber levar, vou aos extremos! e o que são os teus extremos? – perguntei eu curiosa como sempre. nem queiras saber! extremos mesmo, tudo amiga, digo tudo, digo coisas que nem sabia que sabia dizer – disse dando uma enorme gargalhada.
não estava satisfeita, queria saber mais – vá lá, dá-me exemplos! estás tímida hoje ou quê? tímida? eu? mas queres saber exactamente o quê? o que dizes é para ti, é a forma como o tratas, é o quê? é tudo! há coisas que digo sempre ou quase sempre, eles passam-se, do estilo: “fode-me a coninha toda” ou “dá-me com mais força” ou ainda “quero-te todo dentro de mim”, mas quando vou a extremos sou bem capaz de dizer bem pior, do estilo, deixa-me pensar: “rebenta-me com a cona toda” ou “mete-me esse caralhão todo no cú” ou ainda, a pior: “trata-me como uma puta” ou “vem-te na minha cara”.
bem, tu realmente “dás-lhe forte” na linguagem. e que tal? ficam doidos amiga, ficam alucinados, vão buscar forças não sei onde para me dar tudo o peço e ainda mais ;) mas porquê? não me digas que não falas? falar falo, mas talvez não tanto assim. se calhar sou mais soft, mas reconheço que quando “puxo pelo língua” eles também puxam por tudo. e que é dizes? sei lá, digo, coisas semelhantes às tuas: “mete-me mais fundo”, “quero-o todo”, “quero a tua língua na minha ratinha”, “quero chupar-to” e gosto de perguntar, do estilo “queres a minha coninha agora, queres? ou o meu cuzinho?” isso creio que é o meu extremo. ah, mas tens que experimentar mais amiga, abusa deles, eles gostam, ou melhor, adoram.
saí daquele almoço a pensar, realmente, ouvimos tanto “palavrão” que nos repulsa no dia-a-dia que por vezes nos esquecemos que no momento e local certo, podem fazer verdadeiras maravilhas pela nossa satisfação sexual.