Quarta-feira, 8 de Julho de 2009

poesia “fora de horas”

mas, para mim, com corpo e alma que é isso que conta.

 todos os direitos reservados à autora violeta teixeira

toco-me, logo existo.
é, por isso, que, quando
a solidão lavra
a acta da desistência,
ainda aperto com força
inusitada
as minhas próprias mãos,
e lanço, em redor
dos dedos um olhar
seco e surpreso.
mas, ao desapertar, depois,
as mãos, dentro
de cada cova arroxeada,
em rigor não há nada,
salvo uma voz cósmica,
elegíaca e fria,
ecoando
nas veias do poema.

violeta teixeira, in falo-vos do silêncio, magno edições, leiria 1999

publicado por diariodeumamulhermadura às 02:53

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2 comentários:
De Alberto (luso) a 8 de Julho de 2009 às 23:38
Confesso que não sei apreciar poesia muito bem, talvez por ser de ciências ou por não ter tido grandes incentivos no liceu, enfim...

Mas, um momento diferente neste cantinho!

Beijos
Alberto
De helen a 14 de Julho de 2009 às 20:56
Adorei o poema.. sempre gostei de poesia... :)

Mas adorei ainda mais a foto... divinal ;)

*

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