assim mesmo tomamos o pequeno-almoço e fomos directos à barragem, o local era lindíssimo, não conhecia nem sequer fazia a mínima ideia de que existia com espaços verdejantes junto à água que brilhava cintilante com o sol forte que já se fazia sentir naquela manhã – hoje vai estar quente – disse o namorado da “su” – aqui é assim mesmo, podem estar 20 ou 25 graus mesmo aqui ao lado mas na barragem estão sempre mais de 30. seguimos os concelhos de quem já conhecia a zona e dedicamo-nos ao protector solar enquanto ele punha e compunha, virava e revirava apetrechos para por o jetski junto à água. percebi que aquilo não era mesmo uma tarefa fácil e foi necessária a ajuda de todos para o passo final.
já com tudo pronto reparamos num pormenor, só havia 2 coletes, mas, de qualquer das formas o jetski apesar de grande estava feito apenas para 2 pessoas de cada vez. deixei-os irem primeiro passear e estendi a toalha junto à água. estava-se mesmo bem, nunca pensei que estivesse tanto calor por ali. dali a pouco voltaram, a “su” desafiou-me de imediato a ir com o namorado dar uma volta. apesar de algum receio aceitei, estava com imenso calor e uns salpicos de água fresca iam calhar bem. depois de inúmeros avisos para ele ir devagar e tudo mais lá fomos, o passeio era muito agradável e apercebi-me que não havia nenhuma dificuldade em conduzir aquele veiculo, só mesmo muitos cuidados pois só havia acelerador e não travão, a volta demorou uns 10 ou 15 minutos pela albufeira e foi muito agradável.
estendi-me novamente ao sol ao lado da “su” e ficamos à conversa enquanto o namorado continuou o seu passeio e brincadeiras com o jetski. sem a presença dele foi tempo de por alguma “escrita em dia” da nossa parte e ela contar-me um pouco mais acerca deles.
curiosamente ela falou-me também sobre este diário e da forma como “acompanhou” algumas aventuras mas recentes, falamos um pouco sobre isso também e ela do nada pergunta-me - trouxeste máquina fotográfica? – sim, por acaso trouxe, está aí no meu saco. ela foi buscá-la e tirámos algumas fotos ridículas do estilo auto-retratos com as duas a tentar caber na fotografia. depois foi hora dela começar a “aparvalhar”, disse-me – andas com bastantes “contribuições” no teu diário mas poucas fotos tuas - e nisto começa a tirar-me algumas fotos palermas comigo deitada na toalha.
nisto chega o namorado dela e era tempo de ir almoçar, arrumamos as coisas e lá fomos. o sol também estava fortíssimo e não era nada bom estar ali assim muito tempo.
a tarde trouxe mais passeios e jogos, estava realmente um dia divertido e sobretudo relaxante a meio da tarde o namorado dela pergunta – não querem ir dar uma volta com a mota as duas? – e podemos? - perguntei eu de pronto – não é preciso uma carta de condução para isso? – ser preciso é – disse ele – mas não está ninguém a esta hora, não há problema, a sério, não se afastem é muito!. ainda com mais medo lá fomos, com a “su” aos comandos, lenta e progressivamente ganhando confiança, também não queríamos dar muito nas vistas que éramos tão novatas que percebessem logo que não sabíamos conduzir aquilo muito menos teríamos carta para isso.
a meio do passeio fomos dar a um pequeno recanto onde fazia um pequenina praia – isto é mesmo muito giro! – disse eu – pois é, já cá viemos mais vezes mas apenas passear, foi a primeira que trouxemos a mota de água. e deixa lá amiga que este passeio realmente me está a dar umas ideias bem jeitosas. eu nem quero saber no que vai nessa cabecinha, não quero mesmo! – disse eu – e não vais saber mesmo, é segredo! – disse ela com “ar de caso”.