Terça-feira, 21 de Abril de 2009

a noite de todas as loucuras

depois de um dia passado numa viagem com várias pausas para observar a paisagem, comer ou ir ao wc decidimos que era melhor parar e procurar um lugar onde passar a noite já que esta altura do ano é sempre muito procurada para férias e turismo e nós como bons aventureiros não tínhamos efectuado nenhuma reserva. circulamos lentamente pelas ruas com as cabeças fora do vidro procurando algo que nos indicasse um hotel e, de preferência, íamos começar a busca por algo não muito “chic” que o dinheiro não era muito.

à segunda tentativa descobrimos um local óptimo, era mesmo no centro e com vista sobre os canais e, curiosamente, e apesar de vista privilegiada, nem era muito caro. marcamos um quarto para os ragazzi e outro para as ragazze, pois apesar da lorena por certo querer ficar com o alberto eu não iria ficar a dormir com o pasquale, certo?

após um rápido instalar nos quartos fomos directos à “janta”, entrámos numa churrasqueira ali perto, não os ia levar por certo a comer uma pizza J. e eles também queriam provar algo tipicamente português. mal entrámos no restaurante sentimos logo aquele aroma a carne grelhada. olhei por breves segundos para o menu que dizia – especialidade: grelhada na mista à casa – nem pensei duas vezes, venha a tal “grelhada mista” bem regada com sangria.

já não me lembrava o bem que se come no norte do país e como as “doses” são verdadeiras “doses”de comida (aliás, devo ter engordado uns 5 quilos nesses dias). comemos bem e bebemos igualmente, rumamos ao hotel já meios “zonzos”, pelo menos eu e a lorena estávamos claramente “alegres”.

tínhamos entrado no quarto há pouco tempo quando decidi tomar um banho a meio do qual ouvi a campainha tocar, fechei por momentos a torneira do chuveiro para ouvir o que se passava, não sabia quem era e apesar da português da lorena já ser muito aceitável podiam não a entender e ela precisar da minha ajuda, mas percebi que era o alberto e que falavam num italiano de tal maneira rápido que nem eu, que já estou algo treinada, percebi nadinha.

ao sair do banho ele já não estava e sentada na cadeira do quarto a lorena olhava para mim com um ar deveras assustador – que foi?aconteceu alguma coisa?não, nada!então porque estás a olhar para mim assim?não, nada, estava só a pensar! enrolada na toalha do banho e enquanto procurava na mala por umas cuequinhas no meio do amontoado de roupa que tinha feito à pressa perguntei – quem tocou à porta? ouvi a campainha quanto estava no banho!ah sim, foram os “ragazzi”, queriam saber se queríamos ir à rua para um “giro”!hummm, estou um pouco cansada, mas se quiseres vai com eles, eu fico aqui não, também não estou com vontade e como não conheço o lugar, melhor fazer a visita amanhã com luz!  e dizendo isto pegou no telefone e ligou para eles.

nem um segundo depois tocaram novamente à campainha – espera, disse eu! – ainda estou semi-nua! – vestindo à pressa o soutien enquanto ela ia à porta ver o que se passava. não deu tempo para mais e só de cuequinhas e soutien enrolei-me na toalha para eles poderem entrar. mas afinal era só o alberto, o pasquale tinha ido à rua ver o ambiente e tirar umas fotos junto à ria. não querem mesmo sair? – perguntou ele mais uma vez – não, estamos cansadas! – respondeu a lorena - então, vão já dormir? – retorquiu ele. a lorena olhou para mim e eu pensando disse – dormir, não, ainda estou um pouco “zonza” da sangria, expliquei por gestos!então que vamos fazer? – e antes que eu pudesse dizer alguma coisa a lorena pega numa almofada da cama e começa a bater-me com ela dizendo lotta dei cuscini”. não tive grande reacção mas à segunda ou terceira pancada tive mesmo que pegar numa e dar-lhe também com ela, parecíamos umas loucas, umas verdadeiras crianças a lutar com as almofadas e o alberto ali, sentado na cadeira do quarto a ver. nisto ela dá-me um empurrão para cima da cama e atirando-se sobre mim num misto de almofadas a voar e pernas as espernear ela diz-me ao ouvido - mi piace leccare il tuo figa” – que é como quem diz em italiano, traduzindo à letra – “adoro lamber a tua cona”.

a tesão explodiu num segundo naquele momento e antes que eu conseguisse fazer a minha própria tradução do que havia ouvido já ela me enfiava um “dedinho maroto” “nela”, excitando-me ainda mais. puxou-me as cuequinhas apenas para o lado e sem as retirar caiu de boca e língua nela lambendo-me de forma frenética e lasciva, sentia a ponta da língua percorrer-me o interior dos lábios e cair sobre o meu clítoris dando-me verdadeiros “choques eléctricos”, senti-me a ficar molhada, muito molhada e o recalcamento da vontade de tive no carro estava agora a vir à tona, o alberto permanecia imóvel, quieto, calado, como que invisível mas eu sabia que ele estava ali e ela também, percebia-se essa tensão no ar numa espécie de “jogo de sedução” em que ela lhe mostrava às claras como fazia comigo. pela primeira vez suspeitei que fora algo preparado e não tão espontâneo assim mas que a língua dela era uma maravilha era e a minha tesão era confessadamente muita.

vim-me pela primeira vez, forte, intensamente, segurei-me aos cabelos dela enquanto vivia aquele orgasmo como se fossem as rédeas de um cavalo selvagem a galope. fiquei imóvel por uns momentos, recuperando o fôlego, olhei pelo canto e vi o alberto ainda sentado na mesma cadeira, como uma estátua, a lorena despia-se, passou pelo alberto e com as cuequinhas dela na mão passou-as pela cara dele dando-lhas a cheirar, subiu para a cama e deitou-se na cabeceira e disse – agora é a minha vez! anda cá, vem, faz-me vibrar como só tu sabes! – percebi a certa teatralização que estava a fazer e que não era comum, dirigindo-se a mim queria na verdade atingir sim e ainda mais o alberto. virei-me, quase nem me levantei, rastejei somente por entre as suas pernas e ao chegar no ponto mordi-lhe o clítoris – gritou! – por certo mais de prazer que de dor pois a mordidela nem foi forte mas o alberto quase saltou da cadeira e ela gostou disso, se gostou, percebeu que estava na “onda” dela e isso deu-lhe ainda mais “corda” para continuar. já bem envolvidas uma na outra e com a minha língua a fazê-la gemer senti um barulho, tentei olhar mas não consegui ver grande coisa, reparei no entanto que o alberto se tinha levantado da cadeira mas não consegui vislumbrar onde estaria.

continuei a devorar a ratinha molhada e gostosa da lorena que gemia a bom gemer e se contorcia dando-me a entender que estaria prestes a vir-se, senti novo barulho de gente a mexer-se no quarto e consegui a muito esforço reparar que o alberto estava de novo sentado na cadeira como se nada fosse, como se nunca se tivesse dali mexido sequer. a lorena atingiu o orgasmo e apertou-me contra ela fazendo o meu nariz quase penetrar por inteiro na sua vagina pulsante. senti algo que não consigo explicar mas senti que algo se estava a passar nas minhas costas e tentei virar-me mas a lorena puxou-me com força para ela, segurando-me a cabeça e impedindo-me de me virar no preciso momento em que senti uma forte e algo brusca penetração, senti-me a ser invadida, quase rompida por algo que não sabia o que era ou quem era, senti-me a ser quase rasgada por algo duro e volumoso e a lorena não parava de me segurar com força. a penetração foi completa, como se algo fosse introduzido até ao fundo da minha ratinha e tivesse parado ali mesmo. respirei fundo tentando “encaixar” aquele volume que me tinha invadido e que não podia ver o que era, sentia-me a latejar por dentro, sentia-me toda dilatada e com a minha ratinha a tentar ganhar elasticidade para tamanho volume introduzido assim de uma só vez como um comboio num túnel.

percebi que a lorena não me ia deixar ver o que se passava e que portanto pouco mais tinha a fazer senão esperar para perceber o que se passava, passou-me pela cabeça que o alberto me tivesse introduzido algum objecto, algum dildo volumoso na ratinha, mas não sentia calor, era algo quente, será que ele me estava a penetrar com o próprio pénis? – pensei – mas já não era a primeira vez que o sentia e apesar de bem dotado não me lembrava de alguma vez ter sentido algo assim a não ser na minha primeira vez, na minha primeira penetração. respirei fundo mais umas quantas vezes e senti que havia agora movimento, estava a sua penetrada num movimento pendular lento mais contínuo e a cada movimento sentia-me toda por dentro, sentia a minha ratinha a vibrar, a dilatar e contrair a cada passagem, sentia-me cheia, verdadeiramente cheia, sentia o fundo da minha ratinha a ser pressionada a cada penetração mais profunda num misto de dor mas prazer até que senti a lorena mexer-se e libertar-me um pouco mais a cabeça olhei de lado e vi o alberto, despido e de pé ao lado da cama e a lorena esticando-se para o alcançar e chupar, mas, se o alberto, estava ali de lado, quem me estava a penetrar e com o quê foi a duvida que rapidamente se acercou de mim, não resisti e olhei por entre as pernas por debaixo do corpo, vi um corpo de homem balançando-se nas minhas costas, e só nesse momento me lembrei do pasquale, era ele, só podia ser ele, tentei levantar a cabeça mas senti a mão da lorena rapidamente a baixar-ma contra a cama – ok – pensei – se não queres que veja eu faço-te a vontade. decidi então desfrutar apenas daquele momento e aproveitar. ao meu lado a lorena já estava de quatro, como eu, e atrás dela o alberto penetrava-a tal como o pasquale me fazia a mim, sincronizados, como se todos fossemos peças de uma mesma máquina, aguentei o mais que pude e vi-me umas três vezes antes dele puxar rapidamente o “monstro” para fora e, arrancando bruscamente o preservativo, fazê-lo jorrar abundantemente daquele néctar quente nas minhas costas, percebi que o alberto também estava no ponto e a lorena virou-se, inclinou a cabeça para trás e recebeu o néctar dele pelo queixo, peito, barriga, escorrendo abundantemente que nem uma cascata e juntando-se numa pequena poça no vale formado pelas suas coxas juntas e encostadas à barriga.

virei-me finalmente e vi o pasquale, estava suado e com um aspecto satisfeito, ainda algo firme olhei demoradamente o pénis dele, era de facto enorme, quase monstruoso mas tinha servido na perfeição para a minha satisfação. levantei-me da cama e senti vários pingos escorrerem pelas minhas costas e rabo e caírem no chão do quarto, dirigi-me a ele e peguei-lhe, ainda estava duro, não resisti a tocar-lhe e a acariciá-lo, parecia um brinquedo novo para mim, comecei a efectuar movimentos masturbatórios, levemente, a minha mão quase não conseguia envolvê-lo, senti que esta a tornar-se ainda mais firme e isso excitou-me, empurrei-o contra a parede e comecei a masturbá-lo com força e a um ritmo alucinante, cheguei mesmo a usar as duas mãos masturbando-o o mais rápido que pude, senti-o gemer, gemia cada vez mais alto e eu sentia a pele dele a ferver na minha mão mas eu queria mais, queria tudo, queria fazê-lo vir-se novamente com as minhas mãos, olhei para a lorena e para o alberto que trocavam olhares entre si ao mesmo tempo que nos olhavam, estiquei uma mão para ela à medida que o pasquale gemia mais e mais e eu sentia que se aproximava o momento desejado, ela, pegando-me na mão ao de leve, trocou um longo beijo de língua com o alberto e um ultimo olhar “cumplice” antes de se ajoelhar a meu lado e partilhar aquele membro juntando uma mão dela à minha. senti que ele se ia vir, senti o pulsar dele e colei a minha cara à da lorena em frente dele enquanto ele se vinha num novo jacto que nos invadiu as caras às duas, trocámos um beijo entre nós, de caras e bocas pingando daquele néctar. depois ela levantou-se e abraçou-se ao alberto que lhe abriu os braços e sorriu.

(to be continued)

banda sonora: jason mraz - i'm yours
sinto-me: maravilhada
publicado por diariodeumamulhermadura às 12:28

link do post | comentar | favorito
6 comentários:
De Miguel a 21 de Abril de 2009 às 13:28
Puxa, fiquei cansado...
Efeverescente, este episódio. Venha mais...
De Alberto (luso) a 21 de Abril de 2009 às 13:40
Absolutamente ESCALDANTE!
Esta narrativa é tão detalhada e é escrita de uma tal forma que parece que está a acontecer connosco!! Parabéns!
(começo a ter muita inveja de italianos!!!)
Venha a parte final!!
Bj
De Alberto (luso) a 21 de Abril de 2009 às 14:04
Tive de ler outra vez! mas agora tenho de chamar o 112 pois tenho o coração aos pulos de excitação! :-)

Mamma mia!

Pasquale!! Mio grande bastardo, traendo vantaggio dal portoghese!!!
De darklady a 21 de Abril de 2009 às 15:23
OI ADOREI CONTINUA ASSIM EU MAIS AS MINHAS COLEGAS ESTAMOS A SEGUIR A SAGA JINHOS
De incognito(a) a 22 de Abril de 2009 às 10:31
Eu disse que a noite seria uma excelente amiga!!!
Sortudos esses homens...
Aguardo novidades e das boas
Keep going
Beijos grandes e humidos onde mais desejares
De darklady a 23 de Abril de 2009 às 10:34
Bom DIa
passa no meu blog tenho lá um miminho para ti jinhos

comentar post

perfil

Julho 2010

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
14
15
16
17
18
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

posts recentes

quando até o porno corre ...

não morri, não fugi, ando...

Cartas dos leitores - Um ...

ainda há coisas boas na v...

troca de sms – o “x” tânt...

a sauna (pouco) privativa

concurso do “diário” – dá...

cartas dos leitores - bar...

triângulo inesperado

a volta de férias da lore...

arquivos

Julho 2010

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008

Outubro 2008

Setembro 2008

Agosto 2008

Julho 2008

Junho 2008

Maio 2008

Abril 2008

pesquisar

 

segredos do diário

blogs SAPO

subscrever feeds

Em destaque no SAPO Blogs
pub