Quinta-feira, 16 de Abril de 2009

nem só piano se toca a 4 mãos – parte 2

(a continuação)

curiosa como sempre não resisti a espreitar descaradamente enfiando a cabeça entre os bancos para ver o que se passava. a lorena tinha de facto a mão entre as pernas do alberto e acariciava-o por cima dos jeans – uau – pensei – esta mulher é louca mesmo, aqui, agora em frente de todos – mas logo a aparente loucura daquele momento deu lugar à luxúria quando a lorena desapertou todos os botões dos jeans e expôs o pénis semi-rijo do parceiro fazendo os meus olhos quase saltar da cara. vês! – disse ela sorrindo com um olhar lascivo – “masturbazioni”! – enquanto continuava a acariciar o pénis do alberto que, a cada toque, se tornava visivelmente mais rijo e teso.

está muito seco! – disse ela ao mesmo tempo que desapertava o cinto de segurança e alcançava o pénis do alberto com a boca dando-lhe duas valentes chupadelas. ele continuava quase impávido, de olhos fixos na estrada tentando não se desconcentrar da condução.

já mais lubrificado e, principalmente, bem mais teso, a sessão de “mão” continuou com ele a espaços a não conseguir conter um ou outro gemido, eu não queria acreditar no que estava ali a acontecer e uma vez mais com todo o descaramento próprio da curiosidade, enfiei novamente a cabeça por entre os bancos e espreitei-os. a lorena ao ver-me riu-se novamente e disse-me – queres alguma coisa?olha que há que chegue para as duas! – retraí-me e como que me escondi atrás do banco do alberto mas logo senti uma das mãos da lorena à minha procura atrás do banco – anda cá! não te faças de tímida que eu sei que não és! – e dizendo isto puxa-me uma das mãos para a frente e faz-me sentir o membro viril do alberto. confesso que toda aquela envolvência estava apetecivelmente perigosa e aquele gesto foi o culminar de uma tesão latente, a partir desse momento, esqueci tudo, esqueci principalmente o pasquale que permanecia quieto e calado no cantinho do seu lugar como se não estive ali, tentando permanecer incógnito em toda aquela confusão. creio que apesar de o ter “esquecido”, a sua presença ali estava a apimentar ainda mais a coisa, sentia-me observada na minha intimidade e por um estranho, por um ilustre desconhecido, senti-me como se estive num peepshow daquele de amsterdão onde nós pagamos para espreitar pessoas a praticar algo de sexual, só que desta vez eu era uma dessas pessoas que faz o show (e nem sequer tinha cobrado bilhete).

a sessão a duas e quatro mãos durou alguns minutos mais até que o alberto deu sinal que se ia vir e a lorena rapidamente abocanhou o seu membro recebendo todo o seu “néctar” o qual engoliu na totalidade permanecendo por algum tempo mais lambendo-o por inteiro até devorar todos os resquícios.

Fitei o olhar por breves momentos no pasquale. permanecia quieto, imóvel e com os olhos mais esbugalhados que nunca. não disse uma única palavra, não esboçou um único gesto mas uma coisa não conseguiu de forma alguma esconder, o volume entumecido que quase rompia as suas calças.

confesso que tive vontade de o “aproveitar” de o provar, de o devorar também mas, afinal de contas, ele era apenas, e ainda, um ilustre desconhecido.

sinto-me: uau uau
banda sonora: yves larock - by your side
publicado por diariodeumamulhermadura às 10:43

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6 comentários:
De Alberto (luso) a 16 de Abril de 2009 às 13:50
Eu não disse !!!
E estou para ver o que vai acontecer ao Pasquale ...
O que aconteceu é que já estou a ficar excitado!
Que venha a parte 3 e 4 ... can't wait!!
Beijinhos MM
De angel13 a 16 de Abril de 2009 às 15:21
Tretas!!!!!
De argumentosvsfactos a 16 de Abril de 2009 às 17:43
Não pode acabar assim... o Pasquale no final disso já não pode ser considerado um desconhecido... o desejo que tiveste podia-se perfeitamente realizar!
Vai haver continuação??? :-)
De Roger a 16 de Abril de 2009 às 18:25
há italianos com muita sorte...
continua.
beijos
De oamante a 18 de Abril de 2009 às 09:32
Estas mulheres! Oferecem-se todas aos estrangeiros e os de cá... ficam a ver navios! Lol. Estou a brincar. Mas é mais fácil, quer para mulheres, quer para homens divertir-se com estrangeiros, porque depois vai cada um o seu lado.
Não fosse o conservadorismo e o preconceito e podíamos fazer isto com os vizinhos, os colegas... Já pensaram!

Quanto ao sexo público, ou semi-público, é claro que dá um tesão louco, mais pela adrenalina do ser proibido, do que aquilo que se faz: um pompini e uma masturbazzioni (o que se vem aqui aprender, lol!) faziam-se melhor noutro lado. Mas num carro é outra coisa!
E sim... é bom reviver a juventude!
O que gosto no teu blog é a forma despudorada como contas as coisas, sem pejo algum, com maturidade, sem abandalhar o tema!
De incognito(a) a 18 de Abril de 2009 às 14:33
Eu também achei que isto prometia, e deve ainda prometer, ou não???
Não acredito que tenha ficado por aqui. Aliás, deve vir ai a noite a respectiva dormida, etc..
Querida mulher madura, pode até ser tudo isto fruto da tua imaginação como alguns comentadores assim insinuam,(eu acredito que seja verdade) mas para eles eu digo - "que grande imaginação, não acham?"
Keep going
Beijos grande e humidos onde mais desejares
A.S.

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