quando no final do almoço me levantei para ir ao wc ela levantou-se e veio comigo e nesse preciso momento sabia que ela não vinha apenas e só fazer-me companhia. entrou comigo, o wc era extremamente pequeno mal cabiam 2 pessoas dentro. fingi que nada se passava e que não imaginava sequer o que ela estaria a pensar, fiz o meu “xixi” com toda a normalidade e recompus-me, mas antes que pudesse dizer algo ela beijou-me com sofreguidão, quase me tirando a respiração ao mesmo tempo que me empurrava contra a parede do wc e me enfiava abruptamente a mão dentro do bikini e os dedos dentro da ratinha, e foram logo 2 de uma vez só, contive um gemido profundo para que não fosse audível, afinal a velha porta de madeira pintada de azul além de ter imensas frestas, por baixo tinha um enorme espaço que dava até para ver os pés de quem passava lá fora.
assim continuou aquele “amasso” com ela puxando-me definitivamente o bikini para baixo até meio das coxas e a enfiar-me os dedos na ratinha já para lá de molhada enquanto me apertava e chupava um dos mamilos já fora do top. aquela adrenalina, o risco, o medo, a excitação e a agressividade lactente e presente naquele momento fizeram-se vir em pouco tempo momento que ela aproveitou para se baixar e lamber-me o clítoris enquanto a minha ratinha pulsava por dentro.
lavámo-nos o melhor que pudemos e regressamos à mesa onde o namorado dela já bebia café – demoraram vocês – disse ele – até já pedi café para mim, querem? – não obrigada – disse eu – estava complicado – disse a “su” – o quarto de banho estava superpovoado – rematou ela sorrindo.
era tempo de descansar, desfrutar um pouco da sombra, do ar puro e da companhia porque, afinal de contas, essa seria a nossa última noite por lá, no sábado à tarde regressaríamos às nossas vidas ocupadas e não sabemos quando poderemos repetir.
o passeio, apesar de algo solitário, estava agradável, uma brisa fresca corria entre as árvores e ajudava a refrescar um pouco o calor tórrido que mais uma se fazia sentir naquele dia. passeei um bom tempo por ali, nem tenho noção de quanto, mas talvez mais de 1 hora, decidi voltar e sem saber porquê fui arrancando pelo caminho pedaços de casca dos pinheiro que ia partindo aos pedacinhos à medida que ia andando, acho que foi a forma que encontrei para me entreter, o facto é que um (ou vários) desses pedaços tinham aquela espécie de cerne dos pinheiros que se cola às mãos e a tudo e que é muito difícil de tirar. o pó castanho das cascas do pinheiro com o cerne transformou-se rapidamente numa pasta castanha horrível que não conseguia tirar das mãos, apanhei um pouco de areia do chão e tentei esfregar um pouco para que saísse, parecia estar a resultar mas muito lentamente, fui repetindo o processo sempre que apanhava uma zona de areia mais limpa e quando já pouco restava daquela cola e era mais a sujidade decidi ir lavar as mãos a ver o que acontecia. entrei pelo meio das árvores e dirigi-me na direcção da água, pensava que estaria mais perto, ainda tive que andar uns 2 ou 3 minutos até chegar junto dela, mas, ao aproximar-me reparei que estava alguém, ouvia pessoas, decidi aproximar-me com cautela pois não sabia o que podia encontrar e mais a mais estava ali sozinha e sem a mínima noção da distância que faltava para retornar ao meu ponto de saída. fui andando, vagarosamente, aproximando-me e tentando espreitar por entre as árvores, ao chegar já bem perto percebi que era a “su” e o namorado no jetski e o meu primeiro pensamento foi “aconteceu alguma coisa e precisam de ajuda” o que me fez aproximar mais rapidamente para tentar ajudar mas mais 3 ou 4 passos de aproximação deram-me uma noção totalmente diferente, afinal ninguém precisava de ajuda, muito pelo contrário, a “su” estava a safar-se muito bem no acto de “abocanhar o membro do parceiro” e eu ali fiquei, congelada pela imagem, agarrada a um tronco de árvore e com a respiração retida. não sabia o que fazer, ir embora? e se me vêem aqui? vão por certo pensar que os ando a espiar, que mal! tentei lentamente afastar-me de forma a que fosse impossível verem-me, encostei-me ligeiramente a um outro tronco de forma a ter vista sobre o acontecimento, estava com medo mas a minha curiosidade vence quase sempre. a “su” chupava-o bem, com força, olhando-o nos olhos e ele deliciava-se com o acto até que ele se veio por cima da cara e cabeça dela, uma enorme quantidade do seu néctar continuava a jorrar e ela continuava a chupar e a besuntar-se com ele. depois do acto ela lavou a cara e cabeça na água da barragem, mas parecia que o néctar dele teimava em não sair do cabelo dela, mergulhou diversas vezes tentando minimizar o aspecto mas parecia não estar satisfeita com o resultado e pedia-lhe a ele que visse se ainda tinha ou não.
enquanto eles se entretinham a “apagar as provas do crime” e saí dali, afastando-me de fininho e voltando ao meu caminho de volta ao ponto de encontro. enquanto voltava lembro de ter pensado da “su” – “ela é mesmo boa de boca” – não só no feminino mas também no masculino e ou era falta de memória minha ou a sua “arte” para o assunto tinha melhorado com o tempo ;)
cheguei finalmente ao ponto de encontro, ainda não estava ninguém por lá, estendi a minha toalha e fui dar um mergulho também, precisava de me lavar e refrescar e ao bikini também que uma mulher também não é de ferro e a manchinha de humidade já se começava a notar. estava eu estendida ao sol há alguns minutos quando me apareceram os 2. olhei-os como se não os visse há horas e perguntei – então, esse passeio, foi bom? – sim, foi muito bom! – responderam-me ambos – já estava a ficar preocupada com a vossa demora… - ah é, já chegaste hà muito tempo? – sim, quer dizer, não muito!
querem ir dar mais uma volta vocês? – perguntou o namorado da “su” – sim - disse a “su” - bora lá! – mas não estás cansada de tanta volta? – perguntei-lhe eu – não, andamos a passear e fizemos umas pausas – disse-me ela sorrindo.
depois de devidamente equipadas lá fomos novamente com ela a conduzir. não fomos muito longe, andamos ali por perto mas mais pelo centro da barragem a velocidade lenta, não havia ninguém aquela hora por ali, estava tudo já a almoçar. olhei para o cabelo dela e vi que ainda tinha uma certa “marca do crime” e não pude evitar de virem à memória novamente aquelas imagens e num certo impulso encostei-me mais a ela e segurei-me em volta das ancas ao que ela reagiu dizendo – estou a ir depressa demais? estás com medo? – não, porquê? – perguntei eu – nada, então são saudades minhas disse ela rindo! – quê? não percebi! – disse eu – disse que então estavas com saudades minhas – fiquei um pouco envergonhada com o comentário, mas não me fiquei e respondi – se fossem saudades tuas era assim – disse eu fazendo um gesto de lhe pegar nas mamas coisa impossível de fazer com o colete que tínhamos vestido. rimos as duas. mas aquele momento funcionou novamente como um certo “quebra gelo” entre nós, fazia tempo que não estávamos assim juntas e as coisas tinham mudado bastante, não sabia qual era a posição dela face a mim naquele momento e aquela brincadeira entre nós deu para “clarificar” um pouco que apesar das mudanças ainda havia a nossa ligação. esse momento deu-me coragem para avançar e passei-lhe as mãos das ancas para as virilhas, ela riu e disse – olha lá, olha lá! o que para mim foi a mesma coisa do que um “não me importo nada”. e não demorou até que vencesse o obstáculo do bikini dela e enfiasse os dedos dentro do bikini dela tocando-lhe a ratinha, ela reagiu novamente com um – ui, ui! – e eu, por aí fui seguindo “às apalpadelas” tocando-lhe e massajando-lhe o clítoris e passeando-lhe os dedos entre os lábios. a coisa foi aquecendo e sabendo eu que ela devia estar já “quentinha” da sessão anterior ataquei enfiando-lhe 1 dedo na ratinha (porque não dava mais) e fui alternando entre a vagina e o clítoris até que ela se veio em plena barragem.
depois ela vira-se para mim e diz-me - anda, vamos trocar de posição que levas tu a mota para lá – percebei o que ela queria mas disse de pronto – nem pensar, não sei conduzir isso, fica para outra altura – seguimos viagem até ao ponto de encontro que a fome já era muita, no real sentido.
a mim cabe-me agradecer mais uma vez a contribuição com tamanha e tão “saudável” alegria e motivação.
beijinhos a todos
mm
ao sair da porta do quarto deparo-me com um cenário de todo inesperado, a porta do quarto da “su” e do namorado estava entreaberta e de lá surgiam uma vez mais alguns ruídos e muitos gemidos – estes gajos não param – pensei. pelo que parece sou a única cansada com o dia de ontem. tentar passar com extremo cuidado para não fazer qualquer barulho, mas, ao passar pela porta não resisti a “deitar o olho” para dentro do quarto, estavam mesmo no “bem bom” enroscados um no outro, passei o mais rapidamente que pude e fui ao quarto de banho. na volta, o impulso foi novamente mais forte do que eu, e apesar de ter a perfeita consciência da invasão de privacidade que estava a perpetrar não resisti novamente a ver o que passava, continuavam em “plena acção”, com o namorado por cima dela na chamada “posição do missionário” e, por mais radicais ou inovadores que sejamos, quem não gosta de uma bela “posição do missionário”?
de repente, um impulso, ainda mais “violador da privacidade” alheia, mas fazer o quê, sou assim mesmo, peguei no telemóvel e coloquei –o no modo “sem som”, liguei a função de camera e tentando manter-me o mais firme possível carreguei na tecla para disparar da forma mais silenciosa possível, o resultado, muito mau, diria mesmo que péssimo e quase imperceptível mas levei alegre e satisfeita aquele “recuerdo” para o meu quarto, tinha acabado de fazer uma foto dos 2 em “pleno acto” e sem que eles fizessem a menor ideia disso e isso tinha tanto de ilegal como de excitante.
não, não fiz nada disso que estão a pensar, apesar da excitação que me deu aquele momento de voyeurismo não me masturbei nem usei a dita foto para outras viagens na imaginação. só pensava numa coisa, queria muito contar à “su” que tinha feito essa foto mas, na verdade tinha muito receio de o fazer, da sua reacção, de poder com isso comprometer toda a nossa relação. passei grande parte da noite a pensar no assunto e só adormeci altas horas da madrugada.
assim mesmo tomamos o pequeno-almoço e fomos directos à barragem, o local era lindíssimo, não conhecia nem sequer fazia a mínima ideia de que existia com espaços verdejantes junto à água que brilhava cintilante com o sol forte que já se fazia sentir naquela manhã – hoje vai estar quente – disse o namorado da “su” – aqui é assim mesmo, podem estar 20 ou 25 graus mesmo aqui ao lado mas na barragem estão sempre mais de 30. seguimos os concelhos de quem já conhecia a zona e dedicamo-nos ao protector solar enquanto ele punha e compunha, virava e revirava apetrechos para por o jetski junto à água. percebi que aquilo não era mesmo uma tarefa fácil e foi necessária a ajuda de todos para o passo final.
já com tudo pronto reparamos num pormenor, só havia 2 coletes, mas, de qualquer das formas o jetski apesar de grande estava feito apenas para 2 pessoas de cada vez. deixei-os irem primeiro passear e estendi a toalha junto à água. estava-se mesmo bem, nunca pensei que estivesse tanto calor por ali. dali a pouco voltaram, a “su” desafiou-me de imediato a ir com o namorado dar uma volta. apesar de algum receio aceitei, estava com imenso calor e uns salpicos de água fresca iam calhar bem. depois de inúmeros avisos para ele ir devagar e tudo mais lá fomos, o passeio era muito agradável e apercebi-me que não havia nenhuma dificuldade em conduzir aquele veiculo, só mesmo muitos cuidados pois só havia acelerador e não travão, a volta demorou uns 10 ou 15 minutos pela albufeira e foi muito agradável.
estendi-me novamente ao sol ao lado da “su” e ficamos à conversa enquanto o namorado continuou o seu passeio e brincadeiras com o jetski. sem a presença dele foi tempo de por alguma “escrita em dia” da nossa parte e ela contar-me um pouco mais acerca deles.
curiosamente ela falou-me também sobre este diário e da forma como “acompanhou” algumas aventuras mas recentes, falamos um pouco sobre isso também e ela do nada pergunta-me - trouxeste máquina fotográfica? – sim, por acaso trouxe, está aí no meu saco. ela foi buscá-la e tirámos algumas fotos ridículas do estilo auto-retratos com as duas a tentar caber na fotografia. depois foi hora dela começar a “aparvalhar”, disse-me – andas com bastantes “contribuições” no teu diário mas poucas fotos tuas - e nisto começa a tirar-me algumas fotos palermas comigo deitada na toalha.
nisto chega o namorado dela e era tempo de ir almoçar, arrumamos as coisas e lá fomos. o sol também estava fortíssimo e não era nada bom estar ali assim muito tempo.
a tarde trouxe mais passeios e jogos, estava realmente um dia divertido e sobretudo relaxante a meio da tarde o namorado dela pergunta – não querem ir dar uma volta com a mota as duas? – e podemos? - perguntei eu de pronto – não é preciso uma carta de condução para isso? – ser preciso é – disse ele – mas não está ninguém a esta hora, não há problema, a sério, não se afastem é muito!. ainda com mais medo lá fomos, com a “su” aos comandos, lenta e progressivamente ganhando confiança, também não queríamos dar muito nas vistas que éramos tão novatas que percebessem logo que não sabíamos conduzir aquilo muito menos teríamos carta para isso.
a meio do passeio fomos dar a um pequeno recanto onde fazia um pequenina praia – isto é mesmo muito giro! – disse eu – pois é, já cá viemos mais vezes mas apenas passear, foi a primeira que trouxemos a mota de água. e deixa lá amiga que este passeio realmente me está a dar umas ideias bem jeitosas. eu nem quero saber no que vai nessa cabecinha, não quero mesmo! – disse eu – e não vais saber mesmo, é segredo! – disse ela com “ar de caso”.
por acaso até não, mas o que é que queres assim de tão grave? – nada de mais, queria dizer-te que vamos passar uns dias fora e que se não tivesses programa podias vir connosco. por acaso não tenho realmente nada para fazer estes dias mas também não estou muito a fim de ir “fazer de vela”. nada disso, olha vamos até perto de santarém, o meu namorado tem lá uma casita de férias, uma coisa pequenina onde moravam os avós e que os pais dele arranjaram para passarem assim uns dias numa de “relax”. olha, precisa mesmo disso do “relax” mas continuo a não achar boa ideia de me ir meter no meio da vossa intimidade. anda lá parva! se achasse que não podias ir não te estava a convidar, não é?
ok está bem, mas a que horas vão? não tenho nada preparado! – só vamos depois do almoço, dá tempo, também não precisas de muita coisa, não vamos para festas do “jetset”, vamos para o campo! – ah, não te esqueça do bikini, vais precisar dele! está bem está bem! – nós quando estivermos prontos passamos por aí. - até logo então.
ok, mais uma aventura, assim, do nada, mas realmente confesso que já estava com saudades de sair com a “su” e de conversar com ela, embora percebesse que agora o contexto seria bastante diferente.
tocaram à campainha e ela gritou – desce! . peguei nas minhas coisas e desci de pronto mas ao chegar à rua deparei-me com uma surpresa – uau, que é isto? – perguntei – sim, é o máximo, não é? era uma surpresa, por isso que te disse para trazeres o bikini.
a surpresa era uma daquelas motas de água ou, melhor dizendo, como ela me corrigiu, um jetski (embora não perceba a diferença dos termos mas pronto) que estava atrelado ao jipe do namorado dela. vamos andar nisso? – perguntei eu – não, vamos só levar porque dá imenso jeito levar isto nas viagens – respondeu ela com sarcasmo. mas olha lá, não disseste que íamos para santarém, onde é que em santarém há lugar para andar nisto? – vamos para perto de santarém, não exactamente para santarém.
pelo caminho fomos conversando e enturmando um pouco já que conhecia pouco ou nada acerca do namorado dela. era simpático e bem-humorado e rapidamente parecíamos que nos conhecíamos há imenso tempo.
chegados ao destino fomos às compras e instalámo-nos na tal casita. era simples mas simpática, fazia-me lembrar a casa dos meus avós. hoje já está tarde para irmos à barragem com o jetski, daqui a pouco está de noite, guardamos isso para amanhã – disse o namorado dela.
jantámos e ficámos um pouco à conversa os 3 na pequenas mas aconchegante sala, ele era realmente divertido e, ao conhecê-lo melhor, percebia o porquê do interesse da “su” por ele, eles completam-se muito bem em termos de feitios e por vezes o “mau-génio” típico da “su” é muito bem suavizado pelo espírito “gozão” e “divertido” dele.
Cansados acabamos por ir dormir cedo mas mal fechei os olhos senti-os no quarto ao lado, a parede que dividia os quartos era bastante fina e as camas ficavam como que cabeceira com cabeceira e dava para ouvir perfeitamente o que se passava ao lado. sentia-os aos “amassos” na cama e trocando “palavras” excitantes, acabei por me deixar embalar nas suas frases, sons e ruídos, imaginava-os e quase sem me aperceber comecei a excitar-me com tudo aquilo e mais minuto menos minuto acabei por me começar a masturbar ao ritmo dos balanços e gemidos deles. estava mesmo muito molhada, já não me sentia assim há algum tempo sem estar na presença do sexo puro mas nem sequer pensei, fui-me tocando, enfiando os dedos na ratinha, estimulando de todas as formas por um bom tempo até que me senti prestes a atingir o orgasmo, acalmei um pouco o ritmo mas do outro lado ouvi a “su” a “vir-se” e não resisti a “vir-me” com ela. mordi os lençóis com força e aguentei o mais que pude, queria gemer alto mas sabia que não podia. fiquei exausta e acabei por adormecer.
espero que gostem, eu, adorei!
beijinhos
mm
para quem quiser conferir as novidades é só passar na secção respectiva.
mas hoje é também um dia especial, isto porque uma das participações é de uma “senhora maria”, maria porque tem nome, maria porque é verdadeiro e maria porque segundo ela, na sua geração, todas as mulheres eram “marias de qualquer coisa”.
na verdade, esta leitora maria, já passada dos 60 como ela me fez saber, fez-me pensar muito enquanto lia o e-mail que me escreveu. agradeço as suas lindas e verdadeiras palavras e sobretudo, sábias, de quem realmente sabe da vida.
não vou aqui transcrever o e-mail porque é muito pessoal mas realço, comentando, alguns pontos que considero os mais fortes e mais verdadeiros. é bem verdade cara maria, a juventude que se pensa por vezes muito “modernaça” acaba, muitas vezes sem saber, por apenas voltar às raízes, às suas próprias raízes, aquelas que muitas das vezes renega como se fossem motivo de vergonha para alguém. antes de haverem grandes cidades só haviam pequenas cidades e antes delas vilas e aldeias e nelas reside a pureza da vida e também, como me fez ver, da sexualidade.
a leitora maria lembra-me que “jogos de pepinos” (cenouras e outros vegetais e etc e tais) já eram “entretenimento da sua mocidade” para as mais “afoitas”, o sexo (homem-mulher) não era bem aceite nem visto e as “vontades” todos e todas as tínhamos como vocês têm agora (ou mais ainda).
ela conta ainda que as “experiências transcendentes” na forma como falamos delas agora, da homossexualidade ou bissexualidade, das “amigas” mais “amigas” sempre existiram, só que na altura chamávamos-lhe “primas”, que sempre foram “primas” ou de onde acham que vem a expressão “quanto mais prima, mais se lhe arrima”.
a amiga maria, que recusa ser dona de algo mais do que o seu próprio nariz, lembra também acerca das visitas ao campo, ao pinhal ou a outra qualquer lugar campestre - “oh minha amiga, nós estávamos lá os 365 dias por ano” – “não havia capots de carros, mas havia carros de bois e na falta deles muito feno onde deitar”.
e assim, seguindo as ideias que foi lendo aqui no diário, resolveu pegar no seu “manel” e lançar-se na aventura, na aventura de reviver o passado à luz do presente, pela primeira vez “rapei a passarinha” e “olhe que até gosto, fica mais fresca agora para o verão” – diz com um sorriso implícito. e pronto, o resto, foi o que se viu ou o que vai ver agora.
tive curiosidade e perguntei-lhe como conseguiu fazer as fotografias e enviá-las por e-mail. respondeu-me que era “velha” mas não era “burra” e desde que se reformou há cerca de 2 anos e meio que tem frequentado diversos cursos de computadores e internet que existem na junta de freguesia onde mora “aquilo das rendas, ponto-cruz e tricots não é para mim, aquilo é para gente velha de espírito e ainda nova de corpo”, “eu sou o contrário, já vejo muito mal para essas coisas mas ainda apalpo muito bem” – rematou.
há dias assim, em que nos sentimos realmente pequeninos no mundo e mesmo achando-me “madura”, senti que estou bem mais “verde” do que pensava.
o meu obrigada à maria, ao manel, e a todas as marias e maneis que por aí andam, incógnitos.
o problema está em que a minha amiga “su”, como aliás todos vós, não ajudou muito, ou melhor, não ajudou nadinha, apenas me baralhou ainda mais. primeiro, e estranhamente, veio-me com um rol de questões e avisos – …ah tu vê lá no que te metes… ou …a “velha” ainda te manda prender… e outras conversas tais, mas passada nem meia hora já está com o …mas que é que estás à espera, salta-lhe “prá” espinha… (que é uma expressão igualmente tão típica dela como o “salta-lhe para a cueca”) que confesso não sei de onde ela foi tirar isso.
mas quando pensamos que já não dá para descer mais na escala há sempre algo que nos vem piorar ainda mais a situação, parece que os “deuses” resolveram tirar o dia para nos gozar e então não é que o “rapazinho” resolveu ligar-me há minutos convidando-me para a festa de aniversário, como é que pode uma coisa destas. agradeci o convite mas recusei de imediato, realmente e decididamente que não me estou a ver metida no meio de um bando de teenagers com as “hormonas aos saltos”, nem pensar!
mudando totalmente de assunto tenho a dar-vos a todos o meu enorme “obrigada”, não quero que pensem que com tudo isto que me esqueci do vosso carinho e apresso e da marca histórica das 100 000 visitas recentemente atingida. uma vez mais os meus agradecimentos a todos com desejos de que a minha “vidinha” futura continue a interessar-vos da mesma forma.
e perguntarão vocês, mas porquê?
resposta: vide secção dos “segredos dos leitores” que ficou a partir de hoje bem mais colorida e mais não digo.