Terça-feira, 4 de Novembro de 2008

a mais poderosa das “máquinas de prazer”

o que são os chamados fetiches? como surgem? e porquê? estas são dúvidas que sempre me assaltaram desde o final da adolescencia e por toda a vida adulta. será que todos nós temos “desejos secretos”? e se temos porque é que não os conseguimos resolver? será que os fetiches foram feitos para ser sempre cumpridos ou alguns servem apenas para “puxar” pelas nossas mentes e estimular a nossa sexualidade.

 

como muita gente, eu, tenho vários, muitos, como já disse aqui uma vez, parece que quantos mais “cumpro” mais aparecem, como uma espécie de puzzle de 2000 peças que ao ser completo nos faz querer partir de imediato para um de 3000 ou 4000. será que o ser humano é insatisfeito por natureza? ou querer conhecer mais não significa que estamos insatisfeitos mas que simplesmente somos curiosos e sedentos de experiencias novas?

 

um desses fetiches que, recorrentemente, me assaltava a mente e me levava a pensar se alguma vez o iria cumprir tem a ver com esse dilema universal - o sexo é para ser unicamente a 2 ou haverá espaço para 3 ou, quem sabe, até mais?

 

há alguns anos atrás descobri uma forma de exorcisar alguns desses fantasmas que recorrentemente me levavam a pensar em mais gente na minha vida, convem referir que, na altura, tinha um namorado fixo e uma vida que posso considerar estável, se bem que vista à luz dos dias de hoje era um pouco “enfadonha”. ;)

 

numa conversa com o meu namorado na altura contei-lhe que tinha recorrentemente esse “sonho” que se tornava “desejo” que ter sexo com mais pessoas mas que, na realidade, e bem acordada, não me imaginava sequer a fazê-lo e ele então descobriu algo que me ficou profundamente marcado, descobriu uma forma de termos sexo a 2 mas, virtualmente, acompanhados por mais pessoas.

 

não, não falo de nada “internético”, aqui a virtualidade foi outra, apagamos todas as luzes do quarto deixamos apenas a porta aberta e a luz do corredor ligada criando uma ambiencia de pouquissima mas de alguma luz, depois ele abriu a porta do roupeiro que na altura tinha um enorme espelho no interior e ali mesmo começou a penetrar-me por trás de encontro ao espelho, no inico não percebi, mas depois ele pegou-me na cabeça e encostou-me bem ao espelho, o que vi? eu própria, e ele, ambos semi-reflectidos no espelho, percebi o que ele me quis mostrar, parecia que tinha na minha frente uma outra mulher a ter sexo com um outro homem, bem na minha frente, bem colada a mim, com a cara dela na minha, com a boca dela na minha e com as maminhas dela nas minhas, entrei no jogo, esqueci-me que era eu e comecei a imaginar aquela mulher e aquele homem ali, comecei a ouvir os seus gemidos que afinal eram os nossos mas que importa, comecei a beijar-lhe aquela boca que era minha e a tocar-lhe as maminhas, mas, o curioso de tudo isto é que, na realidade, isso me excitou, me despertou a líbido e me fez ter um enorme prazer, e, no exacto momento do meu namorado se vir, peguei-lhe no pénis teso e fi-lo vir-se para o espelho onde partilhei do seu nectar com a minha amiga virtual.

 

desse dia e desse acontecimento retirei uma conclusão irrefutável, a mente humana consegue ser não só uma poderosa máquina de sonhos, mas igualmente uma poderosíssima máquina de prazer, basta que a saibamos usar.

 

banda sonora: jorge palma - encosta-te a mim
sinto-me: nostálgica
publicado por diariodeumamulhermadura às 10:21

link do post | favorito
De Ana a 8 de Novembro de 2008 às 21:56
Pena que confunda fantasias com fetiches... se acaso se informar um pouco entenderá facilmente as grandes diferenças. E ninguém tem inúmeros fetiches... até porque eles se focalizam e isolam.
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