Sábado, 1 de Novembro de 2008

“dúvidas existênciais” especial – objectos de prazer

motivada por algo a que acabei neste preciso momento de assistir, e que de certa forma me “chocou” (se é que isso ainda é possivel), venho aqui colocar uma questão.

 

esta é uma edição especial das minhas célebres “dúvidas existênciais” que costumam ser perguntas com resposta de escolha múltipla e em local próprio para o efeito, mas dada a especificidade do tema esta é uma questão que exigirá de quem decidir participar uma resposta escrita por comentário nesta página.

 

e aqui vai a pergunta:

 

qual foi o objecto mais “bizarro” que já usou (ou já viu usar) com o objectivo de obter prazer sexual?

 

 

se querem saber o que motivou esta pergunta, estejam atentos a quando da análise das vossas respostas.

 

obrigada e boa noite,

 

mm

sinto-me: assim
banda sonora: sugarleaf - everything is so confusing
publicado por diariodeumamulhermadura às 01:49

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Quinta-feira, 30 de Outubro de 2008

surpresa sexual por via postal

cheguei a casa depois de um dia de trabalho extremamente cansativo, abro a caixa do correio e vejo um aviso para levantar uma encomenda postal - uma encomenda postal? – pensei, não me lembrava de ter encomendado coisa alguma que pudesse vir por essa via, que estranho!

 

no dia seguinte, ao sair de casa, lembrei-me do aviso e levei-o comigo, estava curiosa para saber o que raio seria essa encomenda postal que ainda por cima não tinha informação nenhuma do remetente.

 

não consegui conter a curiosidade, esperei um pouco e passei nos correios mesmo antes de ir para o trabalho, mesmo correndo o risco de chegar atrasada eu tinha que saber que raio de encomenda era aquela e de quem vinha pois inclusivamente poucas pessoas têm a minha morada de casa e quando normalmente encomendo alguma coisa por via postal costumo colocar a morada do emprego pois assim é mais fácil receber a encomenda, tudo isto me parecia tão estranho.

 

levantei a encomenda nos correios, uma caixa relativamente pequena, mais ou menos do tamanho de uma caixa de sapatos, branca, lisa e sem qualquer indicação de quem ou de onde vinha. no remetente apenas duas iniciais - “a. i.”, rapidamente fiz uma busca na minha agenda mental a ver se conseguia decifrar aquele código, poderia ser “ana isabel”, tirando o facto de não conhecer nenhuma, ou “antónio inácio” que também não faço a menor ideia  de quem seja, de quem seria aquela encomenda e mais, o que estaria dentro daquela caixa imaculada.

 

pelo sim, pelo não levei-a comigo para o carro, “sentei-a” no banco do pendura e olhei para ela umas quantas vezes antes de decidir abri-la, depois pensei comigo mesma – oh pá, não sejas tonta, o que poderá estar ai dentro, não és ninguém famoso para ser uma bomba ;)

 

abri a caixa, dentro tinha um bilhete e um embrulho um pouco mais pequeno mas desta vez envolvido em papel vermelho vivo. se curiosa estava, mais curiosa fiquei, abri o bilhete que dizia apenas – una pequena oferta para una grande persona – percebi rapidamente pelo “português” que só poderia ser da lorena, rasguei rapidamente o embrulho e dei de caras com... mais um brinquedo para a colecção ;) um dildo, mas não um dildo qualquer, um dildo duplo, ou seja, um dildo daqueles maleáveis e translúcidos, comprido e com um formato masculino em cada um dos lados, uma espécie de “serpente de duas cabeças”, uma em cada extremidade ;)

 

surpreendida por tamanha oferta guardei tudo na caixa e rumei ao trabalho que já estava atrasadissima, pelo caminho escrevi uma sms à lorena dizendo apenas – obrigada pela oferta, por certo vai ser muito útil. não tive qualquer resposta e já no trabalho não contive os meus impulsos e enviei nova sms acrescentando – só tenho um problema, não sei como como usar, queres ensinar-me?

 

e a resposta, foi...

banda sonora: colbie caillat - realize
sinto-me: expectante
publicado por diariodeumamulhermadura às 01:01

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Terça-feira, 28 de Outubro de 2008

emergência sexual

quarta-feira à noite, cheguei do trabalho, tomei um belo banho e jantei qualquer coisa para enganar o estômago, sentei-me, ou melhor, recostei-me no sofá com a tv ligada para me fazer companhia pois nem sei o que estava a dar. sou quase acordada pelo som do telemóvel a vibrar em cima da mesinha de centro, alcancei-o a custo, era a lorena – que seria que ela queria a estas horas?

 

estou! – olá amiga, desculpa ligar esta hora mas preciso de ti! – acordei com a conversa – mas que é que se passa, o que aconteceu? – perguntei – sei que já é tarde mas posso ir a tua casa, preciso de falar contigo, é muito urgente! sim, claro, não há problema, podes vir, mas não queres dizer o que se passa? – falamos melhor aí, pode ser? certo, fico à tua espera então.

 

fiquei preocupada, o que se passaria com a lorena, não costuma ligar a estas horas e muito menos com aquela voz, fiquei num estado de nervos incrível desde que desliguei até que ela entrou pela porta. então, o que se passa amiga? que aconteceu? não é nada de grave, quer dizer, até é um pouco, mas não precisas preocupar-te. vou dizer-te uma coisa! diz! fala! – disse eu já para lá de nervosa. preciso de ti, és a única pessoa que me pode valer! – mas o que é que precisas! diz-me! como te posso ajudar? estás com algum problema? sim, estou!

 

fez-se um momento de silêncio na sala...

 

preciso muito de uma coisa e só tu me podes valer, não conheço mais ninguém! – estás com problemas de dinheiro, é isso? quanto precisas? – não, não, não é isso que preciso! é mais grave que isso! – mais grave?!

 

sim, preciso muito de... sexo!

 

sexo?!

 

sim, desculpa, eu sei que não devia estar a pedir-te isso assim desta forma mas estou “esfomeada”, não aguento mais, há 2 ou 3 dias que não penso noutra coisa, já olho para todos os homens na rua querendo “comê-los” e eu não quero isso. estou mesmo mal, vê que hoje no trabalho tive até que ir para o wc para me masturbar um pouco, mas nem isso me acalmou, preciso de mais!

 

fiquei parada de boca aberta a olhar para ela enquanto ela me contava tudo isto sem reacção, tudo isto parecia simplesmente surreal, será que estava a sonhar?

 

ajuda-me! podes? sei que não é justo nem normal pedir-te isto mas vê como estou! – dizendo isto levantou a saia e mostrou-me as cuequinhas molhadas, estavam realmente e visivelmente molhadas até de longe.

 

acordei para a realidade e a realidade é que uma mulher lindissima e acima de tudo minha amiga e companheira de já tantas aventuras precisava de mim para fazer aquilo que mais gosto – sexo! sorri-lhe e abracei-a. disse-lhe ao ouvido – não te preocupes, vou tratar de ti! senti naquele abraço um coisa incrivel, senti os mamilos dela no meio peito, estavam durissimos, a lorena estava à beira de um “ataque de sexo” e era realmente urgente tratar dela.

 

quase como duas loucas despimo-nos quase como que arrancando as roupas do corpo o mais depressa que pudemos, atirei-a para o sofá onde ela abriu de imediato as pernas “escancarando-me” aquela ratinha suculenta e sumarenta, tão sumarente que até nas coxas ela tinha humidade da ratinha, ajoeilhei-me junto dela, a ratinha dela exalava um odor intenso mas não de “mal lavada” nem nada que fosse repelente, pelo contrário, um odor doce a sexo que me excitou ainda mais. caí de boca nela lambendo-lhe a ratinha toda de cima a baixo de lado a lado, por dentro e por fora, a sofreguidão dela tinha-me contagiado e eu que gosto das coisas com uma certa calma estava tão sofrega quanto ela, já nem sabia o que estava a fazer, simplesmente estava, ora chupava, ora lambia toda por entre gemidos bem audiveis, contracções e espasmos que aconteciam ao ritmo das minhas investidas.

 

reparei que o clitóris dela estava enorme, duro e quente como nunca o tinha visto, quase parecia a “cabecinha” de um pequeno pénis a querer romper por entre os lábios, não contive e chupei-o com força como se um pénis se tratasse, ela quase saltou do sofá de prazer, sentia-a nos limites e descontrolada acabei mesmo por mordê-lo suavemente, à semelhança do que faço no masculino ;) ela não aguentou e teve um orgasmo ou uma série deles seguidos nesse momento, senti e percibi o que estava a acontecer e não parei. demorou uns bons minutos até que ela acalmasse e os espasmos parassem, ela acabará de ter multiplos orgasmos consecutivos uma coisa que eu própria só me lembro de ter tido 1 ou 2 vezes na vida.

 

estranhamente toda essa acção só parecia tê-la acalmado por uns breves minutos pois após respirar fundo partiu para cima de mim com tudo, o sexo oral praticado por ela estava perfeito, como sempre, mas a intensidade que ela estava a por na coisa estava a deixar-me louca e sem controlo, não demorei mais do que breves minutos a atingir um poderoso orgasmo com 2 dedos dela dentro de mim a estocar-me com força e a lingua a fazer maravilhas no meu clitoris.

 

quando recuperei olhei para ela, estava totalmente descabelada ;) aproximou-se de mim e disse-me – posso pedir-te mais uma coisa? sim, claro! – disse eu. podes ir buscar o strap-on e usá-lo em mim? não me leves a mal mas hoje preciso mesmo de algo duro dentro de mim para me matar esta fome. apenas sorri e corri a buscar o strap-on que tinha ficado comigo desde a “festa anterior”, ela ajudou-me a colocá-lo e a apertar as fitas, depois voltou-se de costas para mim, joelhando-se no sofá e apoiando-se no encosto do sofá e disse: - quero que me “comas” assim, por trás! não hesitei e enfiei-lhe o pénis de latex todo, estava realmente muito molhada, nem precisamos de usar lubrificante. comecei a experimentar a coisa (sou novata no assunto) penetrando e retirando levemente o “aparelho”, mas ela logo reclamou – dá-me com mais forza! quero me comas como se fosses um homem cheio de vontade! – e eu não estive por meias medidas, dei-lhe com força, com a força que pude ou tinha, enfiando o dildo bem fundo na ratinha dela e ouvindo-a gemer e gritar a cada estocada mais forte, estava no controlo e agora sim percebia o que ela queria dizer com o “dominar” quando usava o dito no namorado, continuei a penetrá-la o mais que pude, o pequeno pénis no interior também puxava por mim deslizando sobre o meu clitóris dando-me muito mais prazer do que eu podia pensar, mas a noite assim pedia, era uma noite que tinha começado intensa e intensa iria terminar com toda a certeza.

 

comecei a sentir pequenos orgasmos a cada estocada que lhe dava, segui pelo meu ritmo, estava a gostar e queria experimentar a vir-me assim, continuei por mais uns minutos assim até atingir um grande orgasmo, já tinha sentido um bastante grande da lorena uns minutos antes mas não tinha sequer parado 1 segundo, não lhe dei descanso e avançamos directamente para outro patamar ao que ela chegou pouco depois de mim.

 

caimos exaustas no sofá as duas, ela abraçou-me e disse-me ao ouvido: - obrigada! por tudo! nunca me irei esquecer deste dia!

 

banda sonora: ez special - chama por mim
sinto-me: louca
publicado por diariodeumamulhermadura às 01:22

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Terça-feira, 21 de Outubro de 2008

sexo anal – “no alternar é que está o ganho”

a conversa entre dentadas de pizza, como já disse ontem, não se ficou por ali, o assunto seguinte foi inevitavelmente, o mesmo, o sexo anal (já que era nisso mesmo que estavamos) além do mais havia algo que me tinha despertado a curiosidade e que ainda não tinha perguntado, por uma questão de “delicadeza”, mas já que a “su” fez o favor de abrir o livro da lorena, eu continuei a folheá-lo ;)

 

- então e tu, gostas de o penetrar? perguntei eu já com ela “fisgada” – sim, no inicio foi estranho mas a intimidade e o envolvimento foram tão grandes que passei a gostar e muito. e ele? – perguntei novamente – ele também gosta, claro! – não, não era isso que quero dizer, se ele também gosta do teu? ah ah ah! - riu a lorena – é claro que sim, todo o italiano é doido por um “culo”! são muito mais as vezes que ele vai ao meu do que eu ao dele ;) riu.

 

eu sei que noutras culturas esse é um assunto um pouco, como se diz, “tabù”, mas para nós em italia é muito comum e não só nas cidades e nos lugares mais “evoluídos” se posso dizer assim, mesmo na aldeias, e a minha mãe nasceu numa do interior da toscania, era muito comum até as “ragazzas” mais novas e das familias mais religiosas que queriam ir virgens para o casamento darem o “culito” ao namorado para protegerem o più sacro.

 

ora aqui está mais uma lição de cultura italiana daquela que não vem nos livros – pensei eu, alto – exactamente! – disse a “su”, parece que voltámos à escola, só que esta tem matérias mais interessantes ;) rimos todas.

 

acabei por lhe contar as minhas experiências nessa campo, tanto as boas, como as más (quem não sabe do que estou a falar procure nas páginas mais antigas deste diário e encontrará) e ela ficou chocada principalmente com a má experiência, como pode alguém ter uma atitude tão “anti-sexual” – chegou a perguntar.

 

e fantasias, tens muitas ou esta era a última? – perguntou a “su”. ultima? – disse ela surpreendida com a questão – cada vez que cumpro uma, parece que mais 10 aparecem de novo, o sexo é como o futebol, quanto mais se treina e mais jogos se faz, mais golos se marca, maiss se quer correr, jogar e marcar, melhorar o desempenho, ter um melhor contrato, ir para uma melhor equipa, não digo com isto que é preciso mudar de parceiro ;) mas às vezes é preciso algo diferente, algo que nos faça sonhar, que nos estimule todos os sentidos e é isso que sempre procuro. o alberto, o meu namorado, também é assim, por isso que sempre nos demos bem e nunca tivemos problemas no nosso relacionamento, sempre foi sincero, posso dizer-vos que já lhe contei das outras vezes que tive sexo com vocês ;) contaste? – gritámos as duas em coro – sim, claro! é esse o nosso segredo para nos mantermos juntos, honestidade! e ele? que é que ele disse? – disse para ter cuidado, para escolher bem as companhias, para não correr riscos desnecessários e, pesando isso, para me divertir o melhor que pudesse. ah, mas sem homens! ;)

 

ele deixa-te ter sexo com mulheres mas não com homens, é isso? – não, não creio que seja isso, já falamos até na possibilidade de podermos incluir outras pessoas na nossa sexualidade, sejam homens ou mulheres, simplesmente nunca aconteceu antes mas acredito que se chegarmos a esse ponto, e acredito que um dia chegaremos, com outro homem ele quer ter uma palavra a dizer e, acima de tudo, estar presente ;)

 

uau, era um homem assim que eu precisava! – diz a “su”. e eu, e eu – digo eu. talvez tenham sorte ;) mas atenção que este é meu e eu sou uma fera quando tenho concorrência ;) remantando em seguida com, senão a melhor, uma das melhores frases na noite, “quanto muito posso talvez emprestá-lo um pouquinho”.

 

ficamos as duas a olhar uma para a outra boquiabertas e sem reacção, não dissemos uma palavra mas os nossos olhares cruzaram-se como que dizendo em coro: “quando! quando!”.

 

 

banda sonora: madonna - give it 2 me
sinto-me: sem comentários - continuação
publicado por diariodeumamulhermadura às 11:52

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Sábado, 18 de Outubro de 2008

quem é a "mulher madura"? – sobre mim

decidi aceder a um pedido/desafio que me foi colocado vir e-mail por uma leitora/amiga do diário. achei giro o desafio porque é um jogo que costumo fazer entre amigos(as) e que também vem a propósito de um tema que será página do diário muito em breve.

 

o pedido/desafio tinha a ver com uma séria de perguntas à qual deveria dar respostas rápidas (e sinceras) de forma a que me pudessem conhecer melhor em poucos segundos, desafio lançado, desafio aceite cara patrícia ;)

 

nome: -------------------------

 

idade: trinta e poucos anos

 

sexo: feminino

 

orientação sexual: não me considero uma verdadeira bisexual, creio antes que sou uma heterosexual com um certo fascinio por uma ou outra mulher e que de vez em quando prefere uma boa mulher a um mau homem.

 

idade com que teve a primeira experiência sexual: a 2 com quase 19 anos, sozinha com 16.

 

melhor experiencia sexual: ainda está para vir ;) mas já tive muitas e muito boas.

 

pior experiencia sexual: dificil escolher apenas 1, creio que 2, por motivos bem diferentes e das quais já falei aqui no diário (o africano) e a (praia), a pior no sentido da insatisfação foi mesmo a do africano.

 

melhor “piropo” que já recebi: “só de sentir o teu cheiro fico logo com tesão”

 

pior “piropo”que já recebi: “quanto é que queres para me fazeres um broche?”

 

parte que mais gosto do meu corpo: o meu rabo :)

 

parte que menos gosto do meu corpo: as orelhas, são um pouco grandes :)

 

já fizeste fotos/videos nua ou a fazer sexo?: já, mas nunca os mostrei a ninguém ;)

 

pior embaraço sexual: aos 16/17 anos quando fui apanhada pela minha mãe a masturbar-me.

 

gostas mais de provocar ou ser provocada?: ambos, sou uma provocadora, admito-o, mas adoro quando sou eu a provocada.

 

momento sexual que mais te marcou: a primeira vez com a “su”, mudou a minha vida ou pelo menos a forma de ver a vida.

 

melhor posição sexual: não ficar só numa ;) mas gosto muito de ficar de 4 (na minha vertente submissa) e por cima (na minha vertente dominadora).

 

 

e pronto, aqui estão as respostas ao inquérito/jogo, o original que me foi enviado era bem mais extenso mas creio que algumas das perguntas não fazem muito sentido para aqui e portanto as respostas a essas perguntas ficam no segredo dos deuses, pode ser patrícia?

 

quem quiser entrar no jogo sinta-se à vontade para o fazer.

 

sinto-me: divertida
banda sonora: ez special - my explanation
publicado por diariodeumamulhermadura às 03:19

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Sexta-feira, 17 de Outubro de 2008

o dia “d” – de dildo

tinha chegado o tão aguardado dia, finalmente iriamos ter o nosso encontro a 3 novamente para concretizar os desejos da lorena (e não só) a “su” estava excitadissima, já me tinha ligado umas 4 vezes a perguntar se estava tudo certo e se sempre iriamos a casa dela na hora combinada. pela quarta vez disse que sim, que estava tudo certissimo e que eu levaria a lorena comigo.

 

saimos do trabalho e fomos directas para casa da “su”, o brilho nos olhos da lorena revelavam a excitação com que estava para concretizar os seus desejos mais intimos, pelo caminho perguntou-me umas 10 vezes também se realmente não nos importavamos e se nos sentiamos confortáveis com a situação. apenas lhe disse que não era nada nosso hábito fazermos coisas contra-vontade e muito menos que não gostassemos – relaxa – disse sorrindo e passando-lhe a mão pela perna.

 

reparei que trazia com ela um saco de papel, perguntei o que era mas ela disfarçou dizendo que eram coisas delas que “poderia precisar”.

 

chegadas a casa da “su” fomos logo recebidas pela anfitreã da noite em trajes sensuais, tinha apenas uma camisola de alças justa de onde “saltavam” desde logo à vista os mamilos, pois estava sem soutien e uns shorts que ela tinha comprado a quando da nossa ultima visita à loja da lingerie.

 

ponham-se à vontade, já sabem que a casa é vossa, não há cerimónias, certo lorena? ela sorriu lembrando-se do episódio anterior quando disse que se se sentisse realmente em casa andaria nua.

 

o apartamento da “su” é um pouco menor que o meu e para termos espaço (como ela disse) resolveu montar uma “love pool” (não sei porque lhe chamou assim mas foi ela que deu o nome). e o que é uma “love pool”? basicamente são diversos colchões colocados lado a lado no chão formando uma espécie de cama gigante e ladeados por almofadas, muitas almofadas (isso não falta em casa da “su”).

 

a lorena achou gira a ideia e perguntou se podia experimentar – claro! – disse a “su” – mas atenção que a regra da “love pool” é que ninguém pode entrar ou sair daqui vestido ou calçado, percebes?

 

parece que a lorena percebeu perfeitamente pois começou logo a descalçar-se a despir-se para entrar na “love pool”. ficou só em cuequinhas e soutien e saltando para dentro do “ringue” deitou-se no meio e acenou com a cabeça dizendo que era muito confortável, levantou os braços como que nos chamando para dentro e eu perguntei – já? e o jantar? ao que ela respondeu de pronto – dieta! rindo em seguida.

 

ainda estava eu a pensar na resposta dela e já a “su” tinha saltado para dentro do recinto e que fazia companhia, enquanto eu me descaçava já elas trocavam algumas carícias e “amassos”, despi-me o mais rápido que pude e juntei-me à festa ;) estavamos as 3 enroscadas entre pernas e braços e sentia diversos toques e caricias sem saber muito bem de quem igualmente acariciava os seios, os peitos, os rabos que me apareciam pela frente, estava uma coisa um pouco confusa mas estava a ser de certa forma excitante também por isso, a “su” pediu um momento e levantou-se, olhei para ela e ela sorrindo disse – podem continuar sem mim uns segundos não podem? e foi isso que fizemos, continuamos naquele roçar de corpos já bem mais aquecidos e com gestos e toques bem mais definidos reparei que as luzes se tinham apagado, era a “su” que estava a substituir as luzes electricas por velas que colocava em volta de onde estavamos (a uma distancia segura). se o ambiente já estava quente, mais quente ficou, agora a escuridão e as sombras apenas deixavam transparecer alguns pedaços de pele, muitas vezes irreconheciveis, senti alguém desapertar-me o soutien e tirei-o, atirando-o para longe (para não acertar nas velas). mas terminei esse gesto senti logo uma lingua tomando conta de um dos meus mamilos, procurei a cabeça de quem o fazia para saber quem era, curiosamente e para minha surpresa era a lorena, também percebi que o soutien dela também já se tinha perdidos algures no processo ;) deitei-me para trás e deixei-a debruçar-se sobre mim chupando-me os mamilos com alguma força seguindo-se alguns movimentos suaves com a lingua em volta. senti-a gemer, percebi que provavelmente a “su” já estaria a tomar conta dela pelo outro lado, percorri o corpo dela com as mãos e fui até às cuequinhas, ainda estavam vestidas, procurei e apalpei um pouco mais, percebi que estavam afastadas para um dos lados e que a “su”estava já a penetrá-la com um dedo na ratinha, ajudei-a colocando os meus sobre o clítoris e fazendo movimentos mais intensos ela gemeu novamente e, desta vez, com mais intensidade.

 

estava toda molhada, quase pingavam gotas da ratinha dela, percebia pelo toque que por vezes a “su” metia também a língua lambendo-lhe a entradinha. a lorena por sua vez já descia pelo meu corpo e retirava-me as cuequinhas para começar a tratar da minha ratinha como só ela sabe, só o antecipar daquela língua em mim já me fazia vibrar quase como um pré-orgasmo.

 

expectativas concretizadas, ela caiu de boca em mim tal como da outra vez e fazia-me delirar desde logo na ponta da sua língua, senti movimento, era a “su” que se reposicionava e se colocava sobre a minha cabeça, estava já sem os shorts e prontinha para que eu a chupasse também, baixou-se sobre a minha cabeça para que a alcançasse, percorri a ratinha dela de ponta a ponta com a minha lingua e apenas fazendo uso dela abri-lhe os lábios e comecei a lambe-la de uma forma mais profunda e ritmada mas em breve tive que parar pois a lingua fervorosa da lorena não me dava descanso e já me estava a fazer atingir um brutal orgasmo.

 

ainda meia atordoada senti a “su” deitar-se ao meu lado, trocou comigo um par de beijos molhados e creio que fez o mesmo com a lorena puxando-a para ela, após algumas movimentações percebi que estavam agora ambas deitadas de lado iniciando um 69, o rabo sa lorena estava quase colado à minha cabeça e ouvia a lingua da “su” a “chapinhar” na ratinha dela para lá de molhada, num impulso virei-me de lado também e meti também a minha lingua, por trás, ficando uma coisa da qual nunca tinha ouvido falar mas que soube para lá de bem, um 696 em que os “6” eramos eu e a “su”e o 9 a lorena, tivemos um bom tempo naquela brincadeira ora tocando com as nossas linguas ora na ratinha ora alternando ela na ratinha e eu arrisquei e comecei a lamber-lhe o rabinho, ela aceitou e após estar bem molhado comecei a meter-lhe um dedo ao que ela reagiu apenas respirando fundo, deixei de sentir a lingua da “su” o que era sinal de que também ela estava prestes a experimentar um orgamo, segundos antes dela senti a lorena a gemer e a contorcer-se, estava também ela a ter um orgasmo e massajei-lhe vigorosamente toda a ratinha e em especial o clítoris enquanto ela o atingia. a “su” não demorou a gemer “alto e bom som” como é seu hábito, demonstrando claramente que também estava a ser bem tratada ;)

 

depois, um momento de pausa, de relax, e de calmia nas respirações ofegantes. a lorena levantou-se, pensei que talvez fosse ao wc mas ouvia mexer em coisas, após pensar 1 segundo lembrei-me que seria no saco que ela trazia consigo, andou pela sala e senti-a apalpando as paredes em busco do interruptor da luz, ligou as luzes e gritou “surpresa”, olhamos ambas para ela num repente, e meio encadeadas pela luz forte, ela tinha algo na mão, era um vibrador, ou melhor, era um dildo (é um pénis artificial mas sem vibração) mas não era um dildo comum, tinha algo mais, tinha umas fitas pretas em volta e uma base triangular, olhei para a “su”, e ela expert, como sempre, na matéria, riu e disse – é um strap-on! um strap-on? – perguntei eu com um ar de ignorante.

 

chamou a lorena para a “pool” e pegou no strap-on para me mostrar. basicamente um strap-on é isso mesmo, um pénis de latex preso a um triangulo de onde saem uma fitas, serve para uma mulher colocar à cintura ficando com um pénis e foi isso que a “su” ajudou a lorena a fazer ;) este tinha uma particularidade, tinha também uma espécie de outro pequeno pénis no interior do triangulo que, ao ser colocado, ficava semi-introduzido na vagina da utilizadora ;)

 

lorena equipada e com grande estilo e pose perguntou – alguém quer? a “su” nem tempo me deu para pensar e colocou-se logo de quatro dizendo – uau, come-me! a lorena percebeu perfeitamente a provocação e com algum jeito introduziu o pénis de latex da ratinha da “su” que suspirou, a lorena perguntou se ela estava bem ao que ela se virou olhando o mais que p|ode para ela e disse – não, está tudo muito parado, quero acção! a lorena riu e com uma pose bem mais concentrada começou a efectuar movimentos introduzindo e retirando o aparelho que ia ficando mais molhado e com um melhor deslizar a cada penetração, a “su” começou a gemer e a lorena a dar-lhe com mais força, parecia que o pequeno pénis no interior também estava a fazer efeito pois ela também mostrava uma face de prazer mordendo o lábio inferior a cada movimento.

 

já a coisa ia bem avançada e ritmada e eu estava ali, imovel a olhar, a “su” gritou-me quase que me acordando daquele transe dizendo – vai ao meu quarto buscar uma surpresa também para a nossa amiga! percebi de imediato, ela referia-se ao plug, ao tal que compramos da outra vez. preparei-o e enquanto ela estocava com força a ratinha da “su” passei-lhe um pouco de lubrificante e comecei a forçar a entrada do rabinho dela, ela contraiu-se um pouco, esperei, mas depois com uma das mãos afastou uma das nádegas como que me dizendo “podes meter” e foi o que eu fiz, sabendo da nossa experiencia fiz igual, meti-o aos poucos até ficar todo dentro do rabinho dela, depois esperei um pouco para que se habituasse, quando mais eu enfiava o plug no rabinho dela mais ela “dava com força” na “su” que já falava no seu linguajar de descontrolo pedindo-lhe que a “fodesse” e “mais” e “mais”, comecei a movimentar um pouco o plug num vai-vem suave e constante que ela estava a aceitar muito bem, estava a excitá-la aquilo, notava-se nitidamente, passados segundos atingiram ambas novamente um orgasmo quase simultâneo e cairam exaustas, acabámos por adormecer as 3 na nossa “love pool”.

 

banda sonora: hands on approach - let's be in love
sinto-me: sem comentários
publicado por diariodeumamulhermadura às 12:17

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Sexta-feira, 3 de Outubro de 2008

a banana e a colega italiana

após prolongada ausência (aposto que nem sentiram a menor falta) retomo o meu diário com um acontecimento dos primeiros dias após a volta ao trabalho.

 

com muita gente ainda a gozar as suas férias houve necessidade de relocalizar, como a administração tanto gosta de dizer, pessoal de uns departamentos para outros de forma a colmatar algumas ausências importantes no desenrolar do trabalho. foi com surpresa que,  finalmente, tive o prazer de conhecer a “tão badalada”, pelo sector masculino, colega italiana. já tinha ouvido falar tanto dela que foi como se já a conhecesse, os homens naquela casa não se calam 1 minuto por causa dela e quase que se babam, quando não o fazem mesmo, a falar dela.

 

era realmente uma mulher muito bonita, cabelos longos, pretos e muito brilhantes de bem cuidados que estavam e depois, o contraste abismal, uns fabulosos olhos cor azul-água que saltavam à vista de todos.

 

confesso que a pela forma lasciva com que os homens falavam dela a fazia um pouco mais elegante, não que fosse gorda ou “malfeita”, muito pelo contrário, mas tinha feito mentalmente uma imagem dela mais magricela, ao contrário da realidade onde se notavam de forma bem vincada as proeminentes curvas.

 

apesar da comunicação ter sido um pouco estranha no inicio pois ela ainda fala pouco o português, entendemo-nos perfeitamente num misto de “italianês” com “portuguiano”.

 

realmente estava embasbacada com aqueles olhos que ela tinha, eram lindos mesmo, confesso que passei mais tempo no primeiro dia a olhar para ela do que a trabalhar, se calhar foi por isso  mesmo que fiquei com o trabalho todo atrasado ;)

 

o dia passou-se e chegou a hora do lanche, como o café onde costumava ir lanchar também ele estava de férias tinha trazido lanche de casa, nada de especial, umas bolachas e uma ou outra peça de fruta e foi então que a colega italiana se revelou. estava eu sentada a preparar-me para lanchar quando chega ela vindo da fotocopiadora e me diz num português muito “cantado” - uau, banane! percebendo o tom de “chacota” respondi de pronto, - sim, rindo, também queres uma? tenho aqui! solicitação à qual ela respondeu de pronto com uma provocação – no, grazie, non posso mangiare banane sul luogo di lavoro (o que quer dizer, não posso comer banana no trabalho) – porquê, faz-me mal! – disse eu fazendo sinais com a mão na barriga! - no, io sono molto eccitata! respondeu ela rindo-se a bom rir. percebi de imediato, o meu italiano não é assim tão mau, ela estava a gozar comigo dizendo que não podia comer banana no trabalho que ficava muito excitada, mas esta foi uma brincadeira que acabou por quebrar decididamente o gelo entre nós.

 

como quem tem por habito ler este diário saberá, não sou nada de me ficar para trás nestas provocações e desafios e partindo desse pressuposto teórico até começar a comer a banana de forma “pouco ortodoxa”, e nada aconselhável para um ambiente de local trabalho, foram apenas segundos, e muito poucos ;)

 

chupei e lambi a banana toda como se de outra coisa se tratasse sempre sorrindo entre dentes e olhando pelo canto do olho para a colega. ela ficou de boca aberta a olhar-me com uma cara de total espanto e talvez até algum “choque” durante todo o tempo, no final, depois da banana comida, perguntei-lhe rindo se afinal queria a banana que tinha para lhe oferecer ou se já estava excitada o suficiente.

 

ela respondeu apenas - amo questo lavoro! non intorno agli altri! que é como quem diz, já não quero voltar para o outro lugar onde estava.

banda sonora: nate james - the message
sinto-me:
publicado por diariodeumamulhermadura às 09:41

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Segunda-feira, 22 de Setembro de 2008

orgasmo mortal

 

hoje comecei a manhã abrindo um e-mail que continha a seguinte mensagem que gostaria de partilhar convosco:

 

“quero viver a minha próxima vida de trás para a frente! começar morto para despachar logo esse assunto. depois acordar num lar de idosos e sentir-me melhor a cada dia que passa. ser expulso porque estou demasiado saudável, receber uma pensão antes de começar a trabalhar, e receber logo no primeiro dia um relógio de ouro. trabalhar 40 anos até ser novo para gozar a reforma. divertir-me, embebedar-me, ser de uma forma geral promíscuo, e depois estar pronto para o liceu. em seguida a primária, ser criança e brincar. não ter responsabilidades e ficar bébé até nascer. por fim, passados 9 meses a flutuar num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quartos à descrição e um quarto maior de dia para dia...acabar com um orgasmo!!!”

 

não é uma mensagem nova, muito pelo contrário, há anos que a conheço e já a vi atribuida a enumeras personalidades, mas, dá que pensar, ou pelo menos, eu fiquei com ela no pensamento.

 

 

banda sonora: jason mraz - i'm yours
sinto-me: pensativa
publicado por diariodeumamulhermadura às 10:59

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Quinta-feira, 18 de Setembro de 2008

fetiches – haverá limites para a imaginação?

há tempos, em grupo de amigos, conversavamos sobre o tema, os fetiches, e se os há do mais “fora do comum” que possamos pensar. provavelmente já todos ouvimos falar de pessoas que gostam “disto” ou “daquilo”, ou já lemos nalguma revista ou jornal sobre o assunto, mas, naquele pequeno grupo de pessoas tão intimas umas das outras haveria tanto a revelar.

 

em primeiro lugar chegamos à brilhante conclusão de que todos, sem excepção, tinha um ou vários fetiches, se no capitulo dos homens havia um mais do que comum, as mulheres revelavam-se mais criativas e originais. mas porque será que todos os homens gostam ou gostariam de estar com duas mulheres ao mesmo tempo? – questionei-me. terão vocês dois “coisos” para usar simultaneamente em cada uma delas? rimos todos, mas o facto é que nenhum deles conseguiu explicar o porquê desse fetiche masculino universal.

 

no que aos fetiches estranhos o “j”, mais conhecido pelo nome artístico de “johnny bravo” revelou-nos um dos seus “fantasmas no armário”, quando andava na faculdade teve umas saídas com uma miúda que, basicamente, e resumindo a coisa, só queria que ele lhe desse pancada, mas, segundo ele, não eram cá “pancadinhas amorosas” era pancada mesmo da “grossa”, daquela de deixar marcas. pior do que isso é que, ao que parece, ela pagava mais ou menos na mesma moeda e passando a citar o “j”: “...num broche de 5 minutos deixou-me inactivo para 15 dias...”.

 

violências à parte de muito mais se falou em termos de fetiches e a certa altura a “tê” sai-se-me com esta: “o que eu mais gosto é de meter o dedinho no cuzinho do meu namorado, é logo!”, é logo? mas é logo o quê? – perguntei eu, curiosa e desbocada como sempre – é logo! ele vêm-se logo! – respondeu ela já meio envergonhada com o meu questionário.

 

já tinha ouvido falar desse assunto, ou melhor, de que os homens tinha zonas muito sensíveis no ânus ou junto dele, mas que fazer isso os fizesse vir “na hora” era novo para mim.

 

a “su” sempre sem pejos em abordar as suas experiências mais ou menos bizarras resolveu contar ao grupo uma história que eu já conhecia de há muito, uma experiência de um daqueles “namorados de verão” dela, o gajo adorava enfiar-lhe o “coiso” até à garganta e sem sequer avisar, diz ela que só pensou que ia morrer sufocada, por sorte não tinha comido, senão tinha vomitado tudo.

 

realmente há cada um/uma, porque será? será que o sexo dito normal não é interessante o suficiente? o que serão na verdade os fetiches e quem os inventou? eu confesso que sempre me excitou o risco, a adrenalina, os locais públicos, o ar-livre, a sensação de poder estar a ser vista por algum mirone e, digamos, a minha fantasia sexual mais arrojada neste contexto acho que era mesmo o confessionário, isso mesmo, aqueles locais das igrejas onde as pessoas confessam os seus pecados, um pouco como eu faço neste meu diário.

banda sonora: brandi carlile - the story
sinto-me: bem
publicado por diariodeumamulhermadura às 13:13

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Sábado, 13 de Setembro de 2008

depilação ou sadomasoquismo caseiro?

aproveitando a oportunidade, cada vez mais rara, de nos encontrarmos resolvi aceitar o convite da “su” para sairmos, não fomos para nenhuma saída nocturna que essas andam ainda mais escassas mas ela foi visitar uma amiga e eu aproveitei a boleia para sair de casa e fui com ela. não fomos muito longe, apenas alguns quilometros e pouco mais de 45 minutos nos separaram do destino. durante a viagem o tema de conversa só podia ser um, a recente aventura em que nos metemos no diário.

 

nos últimos dias não tinha tido muito tempo para lhe dedicar uma vez que o trabalho tem sido muito mas sempre foi dando para responder a uma ou outra solicitação, ela estava “em pulgas”, queria saber quantas vezes já mandei a foto dela e quais as reacções, mas, acima de tudo, qual tem sido a reacção dos leitores/as ao desafio e a conversa por aí foi durante a viagem.

 

tinha marcado encontro com a amiga num pequeno shopping da cidade, o w (passe-se a publicidade mas os leitores às vezes pedem-me para contextualizar mais as coisas) e facilmente demos com ela. era uma miúda que aparentava ser uns anitos mais nova que nós e tinha a particularidade de apesar de ser visivelmente de origem africana tinha uns enormes e lindos olhos verdes, apresentamo-nos e fomos conversando, pelo que percebi ela deve ser gerente de alguma loja no tal shopping mas confesso que estava a prestar mais atenção aos olhos dela do que à conversa ;)

 

a certa altura a “su” começou a ficar irrequieta e a amiga perguntou-lhe – então, que é que passa, estás com comichões? não consegui conter-me e ri, a “su” entre coçadelas discretas lá se riu também e disse, por acaso estou, sabes lá, pus-me a brincar às depilações agora nas férias e agora aguento as consequências! – dizia ela. rimos todas a bom rir, tentei animá-la dizendo-lhe – é só agora, se te habituares, isso com o tempo nem sentes mais! – pois, e é por tua culpa, só me dás ideias destas! rimos novamente as 3. e foi então que a amiga da “su” se revelou – mas olha lá, tu fazes isso com o quê? não me digas que usaste lâmina? – não, não, esta tonta convenceu-me a fazer com cera! – apontando para mim. ah, menos mal, mas olha, porque é que não experimentas com a depiladora.

 

:x deu-se um enorme compasso de espera quebrado pela “su” – com o quê? com a depiladora? que depiladora? a das pernas? – sim, disse ela com a maior das naturalidades – tu só podes estar louca! como é que é possivel? eu até nas pernas dou saltos quando uso aquilo imagino aqui, acho que tu não percebeste bem, eu não me estou a quiexar das virilhas ou algo assim, eu desta vez fiz a ratinha toda! – sim, eu sei! eu percebi perfeitamente, eu também faço! – fazes? – sim, faço, porquê, achas que és única, não? eu sempre detestei pêlos e desde muito nova que sempre fiz de há uns anos para cá comecei a usar a depiladora, as primeiras vezes doeu um bocadinho, mas depois tens a vantagem que não precisas deixar que eles cresçam muito para fazer com a cera, fazes logo e vais fazendo à medida que eles vão crescendo, e como eles não crescem todos ao mesmo tempo assim nunca são tantos para fazer!

 

ficamos as duas boquiabertas de espanto com aquela lição de depilação dada por aquela miúda numa fase em que ambas nos julgavamos já doutoradas no assunto. mas ela ainda rematou o assunto – assim andas sempre limpa e lisa e não tens essas comições dos pêlos quando começam a nascer, acredita, eu já não mudo!

voltamos de lá já tarde, acabamos por levá-la a casa e na viagem de volta a conversa tinha mudado, esquecemos, por momentos, o diário e apenas pensavamos “será possivel?”.

 

confesso que apesar da explicação ter sido muito pormenorizada a vontade de experimentar é mínima, diria mais, ínfima, já a “su”, passou-lhe logo a coceira.

sinto-me: com sono
banda sonora: classificados - um segredo fechado
publicado por diariodeumamulhermadura às 02:55

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